DEDA - CRISE EPILÉPTICA: DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE ALERTA DE CRISE EPILÉPTICA



Temas

Tecnologia, Inovação e Robótica, Saúde e Bem-Estar

Palavras-chave

Epilepsia, Tratamento de Epilepsia, Crise epiléptica, Socorro à Pessoa Epiléptica


Resumo

Em uma roda de conversa em sala de aula uma aluna relatou que sua avó tinha falecido recentemente e que ela tinha epilepsia. No atestado de óbito da avó tinha como causa morte a epilepsia. Um grupo de alunos comovidos pelo relato da colega teve a ideia de criar algo que pudesse ajudar pessoas com essa doença. Um dispositivo que alertasse pessoas e parentes do doente sobre a ocorrência de crise epiléptica. A epilepsia é uma patologia que acomete milhões de pessoas em todo o mundo e até o presente momento não possui cura. Pode ser de difícil tratamento; sendo possível destacar as formas convencionais, como o uso de certos tipos de medicamentos e intervenções cirúrgicas, nas quais se retira parte do tecido cerebral onde há acometimento devido às crises, caso esta seja ocasionada em uma região definida, por exemplo. Todavia, estima-se que cerca de 30% dos pacientes não respondem bem a nenhum tratamento convencional, sendo indicados para formas que vem ganhando bastante espaço nos últimos anos, com resultados promissores, como o uso de estimulação elétrica em áreas específicas do cérebro, entre outras opções. Além disso, sabe-se que na maioria das vezes está relacionada com outras comorbidades, como doenças neurodegenerativas, AVC, esclerose múltipla, ou, ainda, traumas cranianos e tumores, além de distúrbios metabólicos e até hipoglicemia. Ademais, a crise epiléptica geralmente não deixa sequela, mas pacientes com crises constantes podem vir a ter danos cerebrais permanentes se não forem controlados ou até mesmo vir a óbito. A criação e desenvolvimento de um dispositivo que possa ajudar as vítimas da epilepsia a se sentirem mais seguras no seu dia a dia, gerando para elas uma melhor qualidade de vida e, também, aos seus familiares e que alerte pessoas próximas quando a vítima estiver com sintomas de crise ou uma pré-crise, para que elas possam prestar socorro imediato, fato que trará uma grande contribuição para a sociedade de modo geral. A partir dos estudos de casos e depoimento de voluntários, bem como análise de seus sintomas, resultados de exames de eletroencefalogramas, EEGs, verificamos que é possível desenvolver um dispositivo eletrônico que interprete alguns sinais cerebrais, sintomas corporais e manifestações orgânicas de crise epiléptica e os transmita para um aplicativo que dispare alerta a algumas mídias cadastradas como por exemplo celulares, SAMU, Corpo de Bombeiros entre outros, bem como, acione um geolocalizador por GPS ou AGPS (assistido). O dispositivo foi criado usando um Protoboard 400 Pontos, uma Placa DOIT ESP32 Bluetooth e WiFi, 2 Potenciômetros e 8 Jumpers. O custo estimado do protótipo é cerca de R$ 70,00. Usamos o site https://appinventor.mit.edu/ para o desenvolvimento do aplicativo que instalamos no celular para testarmos o dispositivo. Os próximos passos no desenvolvimento do projeto é utilizarmos o máximo de eletrodos e sensores que possam ser ligados à pessoa e que detectem os sinais da crise epiléptica associados ao dispositivo.


Fotos

Equipe

VANDEIR GERALDO DOS PASSOS (Coordenador da Equipe)
Mariana Carmo Campos (Aluno Capitão)
João Ibrahim Costa El-Corab (Aluno)
Rafael Toledo Silva Macedo (Aluno)


Escola

ESCOLA SESI SÃO JOÃO DEL REI , -

Foto Equipe

Referências





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