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#feirastembrasil

Veja abaixo os projetos selecionados e vote nos seus preferidos.



Convide os seus amigos para participar da premiação da Feira Virtual STEM Brasil 2023. Queremos que todos vejam o que vocês produziram!
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Equidade e Sustentabilidade

Esse projeto tem como um dos focos a sustentabilidade, já que reaproveita copos plásticos para a produção de filamentos para impresso 3D. Outro foco do projeto é olhar nossa comunidade escolar e verificar os alunos que estão no grupo de Alunos Elegíveis a Educação Especial e assim entender suas necessidades e verificar se é possível produzir ferramentas que possam ajudá-los a ter uma melhor compreensão dos conteúdos ministrados pelos professores, como: uma melhor leitura, melhor a escrita, melhora na concentração, e ainda auxiliar na parte motora, quando esse aluno possuir alguma dificuldade. Partindo desses objetivos o Clube de Ciências InfoLadies, começaram a pesquisar ferramentas que poderiam ser produzidas por impressão 3D e partir daí, identificar os alunos que poderiam ser beneficiados. Em parceria com a Eletiva Homo Plastikós e o Departamento de Engenharia de Materiais (DEMA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na pessoa da Prof.a Dra. Alessandra Lucas o Clube de Ciências InfoLadies e a parceria entre a Profa. Mirella Kamura e Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática (GPIMEM) através de um Projeto Temático deste grupo, intitulado: “Ensino e aprendizagem de Matemática com calculadoras: possibilidades para a prática do professor” (O projeto foi aprovado no processo nº 3221/2021 – CCP – FUNDUNESP), em parceria com a Casio Brasil Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda, e possui como objetivo investigar possibilidades do uso de calculadoras gráfica e científica no ensino de Matemática na Educação Básica desenvolvemos o projeto Sustentabilidade e Equidade – Adaptação Curricular e Reciclagem de Copos Plásticos. Os resultados demonstram que as ferramentas têm ajudado as alunas, melhorando suas notas e seu rendimento escolar. No caso do adaptador para lápis e caneta, ajudou a aluna a ter menos dores no punho já que ela possui uma comorbidade chamada, síndrome de Tourrite que traz tremores nas mãos e limita seus movimentos. A aplicação do formulário de acompanhamento do uso das ferramentas demonstra a satisfação das alunas. Esperamos que o uso dessa ferramenta seja uma situação temporária no caso da leitura e escrita, pois o desejo delas é que consigam ter autonomia. Verificamos também uma melhora na autoestima e na dedicação desse estudante nas aulas e nas atividades escolares.

EE Professor Sebastião de Oliveira Rocha - SP

Aparelho caseiro para detecção de diferentes estruturas de DNA através de correntes elétricas.

Atualmente, os dispositivos de eletroforese são cruciais na biologia molecular porque podem detectar partículas pelas suas cargas positivas e negativas. Além de ser um produto caro, esse material é de difícil obtenção no laboratório médio de uma escola pública. Esse aparelho pode ser utilizado em instituições escolares que não possuem recursos para adquiri-lo, pois pode ser confeccionado com materiais acessíveis. Dispositivo para detectar diferentes estruturas de DNA através da passagem de corrente elétrica. Na construção do aparelho terá que ser utilizado estrutura de plástico transparente , gelatina comum alimentícia com sabor para substituir o gel de agarose, fio que passe energia para o protótipo bicarbonato de sódio ou sal, corante em testes. Foram utilizadas gelatinas na estrutura de um HD externo transparente, com um pacote de gelatina após o preparo comum, misturada com uma colher de bicarbonato, acrescentando 200ml de a água fervente para ajudar na identificação do DNA, para testagem do processo foi usado 1 gota de corante com cores diversificadas, além disso usamos o fio de cobre carga elétrica de energia 54 volts com o lado positivo e negativo, para levar energia no aparelho causando a identificação das células.. O corante alimentício verde e açaí correram no gel feito com a gelatina, proporcionando funcionamento, que na continuação do projeto serão colocados fragmentos de DNA de plantas.

CETIl Manuel Vicente Ferreira Lima - AM

Metodologia de Pesquisa para Reflorestamento de mata ciliar do Rio Batalha, por meio de técnicas de automatização computacional.

A proposta de estudo científico visa identificar fatores que aprimorem o desenvolvimento do Schizolobium Parahyba, conhecido como Guapuruvú, no cerrado da faixa primária de mata ciliar do Rio Batalha, no centro oeste paulista. Os resultados poderão contribuir com dados para otimizar a produção de mudas utilizadas no reflorestamento de áreas de proteção de corpos d’água. O objetivo é reestruturar a flora de margem do Rio Batalha, que abastece 40% da população de Bauru-SP. O assoreamento desse corpo d’água tem comprometido o abastecimento de água devido à expansão humana e atividades agrícolas. Políticas públicas determinaram a recuperação do rio, incluindo a reconstituição da flora ciliar como o processo mais efetivo. Atualmente, mudas de plantas nativas são produzidas em Bauru, Agudos ou Piratininga para replantio nas nascentes do Rio Batalha, visando combater o assoreamento. No entanto, para tornar essa produção mais efetiva, fatores como luminosidade e oferta de água devem ser determinados com precisão, a fim de evitar perdas de mudas e acelerar o crescimento dos vegetais. Para isso, propõe-se o uso de tecnologia, pautada em arduino e automatização robotizada para automatizar e controlar o fluxo de água e fornecer luminosidade artificial, aprimorando a fotossíntese. Espera-se que esses fatores específicos e contínuos acelerem o crescimento das mudas, contribuindo para a reconstituição da mata ciliar. Essa pesquisa poderá lançar luz sobre os fatores e sua influência no desenvolvimento de vegetais, aprimorando o processo como um todo.

PEI EE Prof Christino Cabral - SP

EMTI 1 : Cigarro e Sistema Respiratório: Fumaça em garrafa pet demonstrando a presença de substâncias prejudiciais a saúde na fumaça do cigarro.

Introdução: A fumaça proveniente do cigarro é conhecida por conter diversos compostos tóxicos além do tabaco. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tabagismo é responsável por cerca de 150 mil mortes por ano. Além disso, a forma como a fumaça é dispersada pode influenciar na sua concentração e nas substâncias liberadas. Método Um método popular utilizado para visualizar os danos causados pela fumaça do cigarro é o experimento de "fumaça em garrafa PET". Este procedimento tem sido amplamente utilizado no Brasil para conscientizar sobre os efeitos nocivos do tabagismo. Consiste em acoplar um pedaço de garrafa PET na ponta de um cigarro aceso, permitindo que a fumaça se acumule dentro da garrafa antes de ser inalada pelo fumante. Aqui está o passo a passo de como conduzir o experimento: 1. Encha a garrafa PET com água e tampe o furo inferior. 2. Insira o cigarro no furo da tampa superior da garrafa. 3. Acenda o cigarro e, ao mesmo tempo, destampe o furo inferior, permitindo que a água comece a sair. Isso simula o ato de fumar, permitindo que a fumaça do cigarro entre na garrafa. 4. Após permitir que a fumaça se acumule dentro da garrafa, coloque um guardanapo no lugar onde o cigarro estava inserido. 5. Pressione o guardanapo para forçar a saída da fumaça. Isso nos permite visualizar as substâncias presentes na fumaça do cigarro, uma vez que algumas delas serão retidas no guardanapo. Resultados. De acordo com a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Câncer, o experimento de fumaça de cigarro em garrafa PET demonstra claramente a presença de partículas em suspensão na fumaça, assim como a formação de uma substância espessa e escura, conhecida como alcatrão. Essa substância é composta por diversos compostos químicos prejudiciais à saúde, incluindo substâncias cancerígenas. Segundo o INCA, a fumaça de cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas, das quais pelo menos 69 são conhecidas por serem carcinogênicas. Entre os compostos presentes na fumaça estão o monóxido de carbono, nicotina, metanol, acetona, chumbo, amônia, formaldeído, entre outros. Essas substâncias têm sido associadas ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e outros problemas de saúde. Conclusão: A visualização dos danos causados pela fumaça de cigarro em garrafa PET é um método eficaz para conscientizar sobre os riscos do tabagismo. Os experimentos demonstram a presença de substâncias prejudiciais à saúde na fumaça, bem como a formação de alcatrão, que é extremamente nocivo. É fundamental promover ações de prevenção e combate ao tabagismo, incluindo campanhas de conscientização, políticas públicas e programas de cessação do tabagismo, visando reduzir os danos causados por esse hábito.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 1 : OSMOSE NA BATATA

Introdução. A osmose é um processo presente no cotidiano e tem aplicação em diversos aspectos, desde a conservação de alimentos até em processos industriais. Entre os exemplos comuns de osmose, podemos citar a conservação de carne no sal, a conservação de verduras em água com sal e a conservação de frutas em calda. Para entendermos a osmose, é importante compreender sua relevância para as células. As células possuem membranas plasmáticas que são permeáveis à água, permitindo a passagem desse solvente através dos canais proteicos presentes nessas estruturas. Essa permeabilidade se dá devido à diferença de permeabilidade da membrana à água em relação às outras moléculas e macronutrientes. Outro exemplo de aplicação da osmose é a osmose reversa, que é bastante utilizada em processos químicos, manufatura de gelo, impressão, entre outros. Essa técnica consiste na passagem reversa da água por uma membrana semipermeável sob alta pressão, permitindo a remoção de impurezas e concentração da água. No entanto, é importante ressaltar que a osmose também pode causar danos às células. Por exemplo, quando uma célula animal é exposta a um ambiente hipertônico (com maior concentração de solutos), a água é deslocada para fora da célula, causando murcha e, em casos extremos, levando à morte celular. Metodologia. Para realizar um experimento prático com batatas e observar a osmose em ação, foram utilizados os seguintes materiais: batata, faca, colher e sal. O procedimento consistiu em cortar as batatas ao meio, remover parte da polpa com uma colher, deixando um buraco nas metades, e secar bem as batatas. Foi adicionada uma colher de sal no local onde a polpa foi retirada. Após alguns minutos, foi possível observar o surgimento de água no local onde o sal foi adicionado. Resultados: Esses resultados confirmam o fenômeno da osmose, no qual a água se difunde através de uma membrana semipermeável. No caso da batata, a água presente na célula move-se em direção ao sal, fazendo com que ele se dissolva e forme uma solução aquosa. Conclusão. Em suma, a osmose é um processo importante para a compreensão das dinâmicas celulares e possui diversas aplicações práticas. É fundamental compreender seus mecanismos e suas consequências, tanto benéficas quanto danosas, para explorar seu potencial nas mais variadas áreas.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 1: Tornado de Saci, folclore e cultura.

Introdução: A criação de conhecimento científico por meio de experimentos é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Nesse contexto, a união entre cultura e ciência se torna evidente, uma vez que a cultura molda nossos valores e conceitos sociais, enquanto a ciência nos capacita a buscar conhecimento por meio de métodos científicos. A educação desempenha um papel fundamental nesse processo, estimulando o pensamento crítico e científico, e contribuindo para o crescimento tecnológico de um país (Viana, 2019). Métodos: No experimento realizado, utilizamos um recipiente transparente contendo água, detergente, vinagre e uma imagem representando o personagem folclórico brasileiro "Saci". Após agitar o recipiente, observamos a formação de um redemoinho, representando o remoinho de vento do Saci. Resultado e Discussão. Nossa experiência obteve sucesso ao criar o redemoinho do Saci-pererê, representando a personagem da lenda folclórica brasileira. Isso demonstra a aplicação prática da ciência na exploração cultural e na criação de conhecimento. A lenda do Saci-pererê é uma das mais emblemáticas do folclore brasileiro. Originária de tribos indígenas do sul do Brasil, a lenda tem sido transmitida desde os tempos coloniais. Inicialmente, o Saci era retratado como um menino negro e travesso, com duas pernas e um rabo. Com influências africanas, ele perde uma perna após uma luta de capoeira e adquire o hábito de fumar cachimbo. O gorrinho vermelho do Saci-pererê tem origem no folclore do norte de Portugal, onde era usado pelo lendário Trasgo, um ser com poderes sobrenaturais. A lenda varia em diferentes regiões do Brasil, com nomes como Saci-Cererê, Matimpererê, Matita Perê, Saci-Saçurá e Saci-Trique (Ramos, 2020). Conclusão: A junção da cultura e da ciência é fundamental para o progresso da sociedade, pois permite a construção de conhecimento e a compreensão dos valores e conceitos que moldam nossa coletividade. Nesse sentido, a educação desempenha um papel primordial ao proporcionar um ambiente propício ao desenvolvimento do pensamento científico e crítico, capacitando indivíduos a enfrentarem desafios e encontrarem respostas para situações complexas. O experimento realizado com o Saci-pererê representa uma forma de explorar a cultura brasileira por meio da ciência, evidenciando como elementos folclóricos podem ser utilizados para fins educativos e de descoberta científica. É importante ressaltar que a lenda do Saci-pererê possui diferentes versões e nomes em todo o país, demonstrando a riqueza cultural presente em suas diversas regiões. Essa diversidade cultural é um patrimônio a ser valorizado e preservado. Portanto, a união entre cultura e ciência não está apenas nas mãos dos pesquisadores, mas também no poder da educação em estimular o pensamento crítico e científico, permitindo que cada indivíduo participe ativamente da construção do conhecimento científico e da valorização de sua própria cultura. Assim, ao reconhecermos a importância da cultura e da ciência em conjunto, podemos buscar um desenvolvimento mais equilibrado, sustentável e enriquecedor para todas as pessoas e para a sociedade como um todo

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 1: Extração do DNA da banana

Introdução: A extração do DNA da banana é uma atividade educacional que pode ser usada em escolas para ensinar sobre genética e biologia molecular, proporcionando uma oportunidade prática para entender a estrutura e a função do DNA. O objetivo deste experimento é extrair o DNA da banana usando materiais simples. Métodos: Para realizar a extração de DNA da banana, basta seguir os seguintes passos: 1. Descasque a banana e coloque-a em um saco plástico. 2. Amasse a banana dentro do saco plástico para romper as células e liberar o DNA. 3. Adicione uma colher de sopa de detergente líquido e uma pitada de sal a um copo com água. O detergente quebrará as membranas lipídicas e o sal ajudará a neutralizar as cargas negativas do DNA para facilitar sua precipitação. 4. Acrescente a banana ao copo com a solução de detergente, sal e água e misture bem. 5. Coe a mistura em outro recipiente usando uma peneira para remover os resíduos sólidos. 6. Despeje álcool (como etanol ou isopropanol) lentamente sobre a camada líquida obtida após a filtragem. O álcool é menos denso que a água e ajudará a separar o DNA, formando uma camada visível. 7. Aguarde alguns minutos e observe o DNA se precipitar na camada de álcool. Ele deve aparecer como fios brancos ou viscosos. Resultado: Após o procedimento descrito acima, é possível observar a obtenção de fios de DNA visíveis na camada de álcool, indicando a extração bem-sucedida do DNA da banana. Conclusão: A extração de DNA da banana é uma atividade interessante e educacional que oferece uma oportunidade prática para aprender sobre genética e biologia molecular. Essa atividade é importante para compreender a estrutura e a função do DNA, que está presente em todos os seres vivos, desde plantas até os organismos mais complexos.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 1 : Simulando a erupçaõ de um vulcão.

Introdução: Os vulcões são estruturas geológicas que desempenham um papel significativo na dinâmica da Terra, permitindo a liberação de magma e gases do interior do planeta para a superfície. Ao longo da história, o estudo e a compreensão dessas estruturas têm sido de grande interesse para cientistas e pesquisadores. Neste artigo, exploraremos a simulação de uma erupção vulcânica usando uma experiência com materiais simples, bem como suas implicações na compreensão dos vulcões. Materiais e Métodos. Para realizar a simulação de uma erupção vulcânica, serão necessários os seguintes materiais: -Corante - Isopor (pedaço) - Pote de conserva - Gesso - Tinta - Cola escolar - Cola quente - Papel - Fita - Planta -Vinagre _Bicarbonato de sódio Os materiais utilizados nesta experiência são facilmente encontrados em lojas de artesanato e papelarias. 1. Prepare a estrutura do vulcão: usando o isopor e o pote de conserva, construa o formato da montanha vulcânica. 2. Misture o gesso com água conforme as instruções do fabricante. Despeje a mistura sobre o vulcão e deixe secar completamente. 3. Após a secagem, pinte o vulcão com tintas para dar-lhe um aspecto mais realista. 4. Crie uma abertura na parte superior do vulcão, onde a "lava" será simulada. 5. Prepare a mistura da "lava" adicionando bicarbonato de sódio, corante e água dentro do vulcão. Misture bem. 6. Agora, adicione vinagre à mistura e observe a erupção vulcânica simulada. A reação química entre o bicarbonato de sódio e o vinagre formará espuma, imitando a lava quente de um vulcão. Resultado: Após a adição do vinagre à mistura de bicarbonato de sódio, corante e água, observamos uma erupção simulada do vulcão. A reação química resultou na formação de espuma, que representa de forma segura a lava quente expelida por um vulcão.De acordo com Parfitt e Wilson (2008), a simulação de erupções vulcânicas em laboratório através de experimentos controlados pode fornecer informações valiosas sobre os processos e fenômenos que ocorrem durante uma erupção real. Conclusões: As simulações de erupções vulcânicas, como a realizada neste experimento, desempenham um papel crucial na compreensão dos vulcões e de seus fenômenos. Através dessas experiências controladas, é possível observar as condições que levam às erupções e estudar os diferentes tipos de erupções vulcânicas. Além disso, essas simulações podem ser utilizadas didaticamente para ensinar sobre vulcões e seus riscos associados, auxiliando na conscientização e no planejamento de medidas preventivas em regiões vulneráveis a atividades vulcânicas (Tilling, 1996).

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 2: Teste de luz de chama

INTRODUÇÃO: O modelo atômico Rutherford-Bohr ilustra a presença dos elétrons nas camadas de um átomo, onde cada elétron ocupa uma camada correspondente ao seu nível de energia. Entretanto, é possível fazer com que os elétrons da camada de valência "saltem" para níveis mais elevados por meio do fornecimento de energia ao átomo. O Teste das Chamas consiste em utilizar o fogo e o calor em um elemento químico para fornecer energia a ele (THOMAS; THOMAS, 2012). MATERIAIS E MÉTODOS: Neste experimento, foi utilizado o sal químico Sulfato de Cobre (CuSO4). Ele foi adicionado a uma chama produzida por álcool e causou uma mudança na cor da chama, que passou a apresentar um tom esverdeado semelhante ao do cobre oxidado. Essa mudança ocorre devido ao sal "saltar" os elétrons de camada, causando uma perda de energia e, consequentemente, alterando o comprimento de onda da luz emitida. Essa mudança é observada pelos nossos olhos como uma mudança de cor (TANLISEVER; MUSTAFAEVA, 2019). RESULTADO: Observou-se que a adição do sulfato de cobre à chama causou uma mudança no comprimento de onda emitido pelo sulfato de cobre ao receber energia em forma de calor. Isso resultou em um espectro de cor azul-esverdeado visível aos olhos. CONCLUSÃO: Ao fornecer energia em forma de calor para um elemento químico, é possível observar uma mudança na cor emitida pela chama. Isso ocorre devido à alteração no comprimento de onda da luz emitida pelos elétrons que saltam de camada. A utilização de diferentes elementos químicos pode gerar uma variedade de cores (SAP, 2021).

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 2: Balões de Ar

Introdução: Foram trabalhado na aula de Práticas Experimentais o experimento de balões de ar, sendo uma sugestão da professora de Química com objetivo demostrar a diferença entre ácidos e base. Ao reagir o bicarbonato sódio com vinagre há liberação do gás carbônico que infla o balão , visto que o gás carbônico é elemento essencial para a vida no planeta e é encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2). Esse gás é produzido por meio da oxidação do monóxido de carbono e também é liberado por diversos organismos, incluindo plantas e árvores, durante o processo de respiração. Materiais necessários: 200 ml de vinagre Duas colheres de sopa de bicarbonato de sódio Um copo Garrafa PET de 500 ml Funil Balão Métodos - Adicionar todo o vinagre no interior da garrafa, utilizando o funil. - Posicionar o funil no balão e despejar dentro dele todo o bicarbonato sódio. - Para realizar o próximo método é necessário da ajuda de alguém, pois é necessário que alguém mexa com balão, e o outro segurando o garrafa per. - Por fim, quando o bicarbonato de sódio é misturado ao vinagre é capaz de encher o balão. Resultados: Quando mistura o bicarbonato com o vinagre, forma-se uma espuma e o balão começa a encher. Isto acontece porque o bicarbonato de sódio e o vinagre reagem um com o outro e libertam um gás. Esse gás é o dióxido de carbono, o mesmo que faz as bolinhas nas bebidas gaseificada. Conclusão: Quando duas substâncias colocadas em conjunto dão outra substância diferente, diz-se que há uma reação química. Esse é um tipo de reação de dupla troca, ou seja, quando duas substâncias compostas reagem entre si, trocando seus componentes e dando origem a duas novas substâncias compostas.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 2: Areia movediça

Introdução: Os fluidos são substâncias que podem ser líquidas ou gasosas e possuem a capacidade de mudar de forma quando submetidos à tensão de cisalhamento. A ação de forças externas, mesmo que mínimas, pode provocar o escoamento desses fluidos. No entanto, existem fluidos que não seguem as leis de Newton, conhecidos como fluidos não newtonianos. Um exemplo disso é a mistura de amido de milho com água, que ao ser submetida a força, adquire uma consistência sólida, mas se mantém líquida quando não há aplicação de força. Metodologia: Para criar uma areia movediça utilizando um fluido não newtoniano, utilizamos os seguintes materiais: 1 recipiente, água, amido de milho, corante e uma colher. O procedimento foi realizado da seguinte maneira: 1. Colocamos o amido de milho dentro do recipiente. 2. Acrescentamos água ao amido de milho aos poucos, mexendo com a colher. 3. Adicionamos um pouco de corante à mistura para obter uma identidade visual. 4. Misturamos os ingredientes com as mãos até obter uma consistência semelhante à do mel. Resultado: Ao misturar o amido de milho com a água, obtivemos um fluido não newtoniano. Quando aplicamos uma força sobre ele, como pressionar ou mexer a mistura, ela adquiriu uma consistência sólida, semelhante à da areia movediça. No entanto, quando a força foi removida, a mistura voltou a se comportar como um líquido, fluindo novamente. Conclusão: O experimento realizado com a mistura de amido de milho e água demonstrou que esses componentes formam um fluido não newtoniano, capaz de adquirir características similares às da areia movediça. Quando uma força é exercida sobre o fluido, ele se torna sólido, mas quando a força é removida, ele se torna líquido novamente. Isso ocorre devido às propriedades específicas do fluido não newtoniano, que foge das leis de Newton.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 1: Lâmpada de Lava

Introdução O experimento da lâmpada de lava é um método fascinante e fácil de realizar para demonstrar princípios básicos de densidade e solubilidade. Neste experimento, utilizaremos óleo, aspirina, água, corante e um frasco de vidro para criar um efeito único que se assemelha a uma lâmpada de lava em miniatura. Métodos Para realizar o experimento da lâmpada de lava, serão necessários os seguintes materiais: - Óleo; - Aspirina (comprimidos efervescentes); - Água; - Corante (preferencialmente corante alimentar); - Frasco de vidro transparente. Passo 1: Encha o frasco de vidro até a metade com água. Passo 2: Adicione algumas gotas de corante ao frasco com água. A cor do corante é uma escolha pessoal, então sinta-se à vontade para escolher sua cor favorita, utilizamos o corante laranja. Passo 3: Despeje o óleo no frasco de vidro até preencher a outra metade. Passo 4: Antes de continuar, certifique-se de que a água e o óleo estejam estáveis e não se misturem. Se necessário, aguarde um tempo para que as duas substâncias se separem completamente. Passo 5: Adicione a aspirina no frasco de vidro. Resultados Após adicionar a aspirina ao frasco de vidro, você observará uma reação efervescente. A efervescência ocorre porque a aspirina contém ácido cítrico, que reage com a água para liberar dióxido de carbono. Essas bolhas de dióxido de carbono irão subir através do óleo, criando um efeito semelhante ao lava-lampas. À medida que as bolhas de dióxido de carbono sobem, elas se aglomeram e empurram o óleo para cima, dando a aparência de lava em movimento. Esse efeito é causado pela diferença de densidade entre o óleo e o dióxido de carbono produzido pela reação da aspirina com a água. O óleo é menos denso do que a água e o gás, fazendo com que ele flutue acima da água e "dançe" no frasco. Conclusão O experimento da lâmpada de lava é uma atividade divertida para ilustrar princípios de densidade, solubilidade e reações químicas. Ao utilizar óleo, aspirina, água, corante e um frasco de vidro, é possível criar um efeito visual interessante que se assemelha ao movimento hipnotizante de uma lâmpada de lava. Esse exeprimento permite uma maior compreensão de conceitos químicos básicos e também estimula o interesse dos estudantes pela ciência. Além disso, é uma maneira divertida de aprender e explorar os princípios da física e química, despertando a curiosidade e a criatividade. Embora o experimento tenha sido detalhado com base em diretrizes gerais, é importante ressaltar que as proporções e o tempo de reação podem variar. Portanto, é encorajado que os alunos experimentem e explorem diferentes quantidades de cada componente para obter os melhores resultados e maior compreensão conceitual.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

Project Steam

INTRODUÇÃO A utilização de práticas experimentais no ensino é uma abordagem pedagógica fundamental que oferece diversas vantagens para os alunos. Os estudantes tornam-se sujeitos ativos no processo da aprendizagem. As práticas permitem que os estudantes se envolvam ativamente na construção do conhecimento. Ao participar diretamente das atividades, eles são estimulados a explorar, investigar e tomar decisões, o que reforça a compreensão dos conceitos teóricos. A contextualização fortalece os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, tornando-os mais tangíveis e significativos para os alunos. Isso facilita a compreensão de como o conhecimento pode ser aplicado no mundo real. Além do que, a experimentação promove o desenvolvimento de habilidades práticas e técnicas específicas relacionadas ao tema estudado; isso prepara os alunos para enfrentarem desafios do mundo profissional, tornando-os mais aptos a lidar com situações reais. Assim, o que não pode continuar são as aulas dadas de maneira mecânica, com preocupação quase que absoluta em cumprir o conteúdo, não levando em conta o ritmo de cada turma e o desenvolvimento das competências desejadas ao final de cada conteúdo (SILVA e SILVA, 2016). De um modo geral, os docentes, demonstram insatisfação com as condições e infraestruturas de suas escolas, principalmente aqueles que atuam em instituições públicas. Muitas não dispõem de laboratórios de ciências, nem ao menos de kits de ciências, robóticas, matemática, física etc. Fato em que se apoiam para justificar o não desenvolvimento das atividades experimentais devido aos fatores referenciados. Com base no resumo técnico do Estado da Paraíba, 2019, relacionados aos laboratórios, apenas 25,1% das escolas estaduais da rede Estadual da Paraíba possuem laboratórios de ciências. O laboratório é um lugar onde muitas atividades experimentais são realizadas e que devem colaborar para o processo de ensino e aprendizagem. Por isso, é importante saber os principais problemas e dificuldades encontrados nesse ambiente, para que ocorram ações que potencializem a utilização destes espaços (PEREIRA; MANDACARI, 2018). Diante desse fato, é fundamental que a falta de um espaço adequado para as práticas experimentais não sejam uma barreira que impeça o aprendizado e que desestimule o profissional, mas que seja um propulsor no processo de ensino. É necessário que o docente possa se adequar ao fato e fazer uso exagerado da criatividade para criar materiais alternativos e um ambiente que desperte o interesse e a motivação do estudante. É indispensável que os estudantes deixam de ser ouvintes e passam a ser sujeitos ativos, associem a vida cotidiana com o meio científico, solucionem problemas, levantem hipóteses, interpretam resultados, entre várias outras situações. Com base nos desafios apresentados, o grupo Project Steam visa criar materiais didáticos que auxiliem no processo de ensino e da aprendizagem das disciplinas da base comum curricular a partir de objetos que seriam dispensados e/ou jogados em lixões. Metodologias Com base na crescente necessidade de tornar o processo de ensino-aprendizado mais eficaz, engajador e adaptado às demandas individuais dos alunos. A metodologia buscou promover um ambiente educacional mais inclusivo, dinâmico e eficiente, capacitando os alunos para enfrentar os desafios do século XXI de maneira competente e confiante. A intervenção foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Marlene Alves, com foco nos estudantes do 8º e 9º anos, e a Escola Cidadã Integral Sílvio Porto, envolvendo as séries de 1º, 2º e 3º anos. Ambas as escolas, localizadas na cidade de Pilõezinhos – PB. A equipe interventiva foi composta por 5 alunos da ECI Sílvio Porto, com estudantes da 1ª série do Ensino Médio. O primeiro passo foi perceber em que áreas poderiam ser criados recursos didáticos que facilitassem o aprendizado, com base em entrevistas com os estudantes e resultados consolidados pelos professores ao final do semestre, foram elencados os temas mais críticos. Dando continuidade, prosseguiu-se com a análise de diversos vídeos que mostrassem o tutorial da confecção de recursos didáticos com materiais alternativos. Diante do observado, foi fundamental a escolha com base no que seria mais urgente para nossa realidade. E diante do resultado, partiu-se para a escolha e separação dos materiais. Foi considerada a produção de materiais que trouxessem o aspecto multissensorial, envolvendo vários sentidos, como visão, audição, tato e até mesmo olfato, tentando dessa maneira, tornar o aprendizado mais dinâmico e inclusivo. Como exemplos foram produzidos modelos tridimensionais de moléculas com texturas diferentes e cores vibrantes com bolinhas de roll ons encontrados em desodorantes descartados e ainda, a confecção de um microscópio com a embalagem plástica vazia de um produto de limpeza etc. As análises foram analisadas a partir dos dados recolhidos dos questionários respondidos pelos alunos após as apresentações das práticas e oficinas realizadas. Resultados Diante das apresentações realizadas, ficou perceptível o envolvimento dos alunos durante a realização das atividades práticas. Principalmente quando os alunos da rede municipal de ensino se tornaram participantes ativos durante os encontros. Fato que pode ser explicado com base na análise do questionário qualitativo enviado aos alunos; onde perguntava: Você sabe o que é prática experimental? Onde 100% dos estudantes (que compreendem 75 alunos) da Escola Marlene Alves responderam “não” saber do que se trata. Diante das respostas dos estudantes, ficou fácil entender o entusiasmo e a participação ativa durante a realização das atividades. Quando perguntado, se após as apresentações, a utilização das práticas experimentais facilitaram o aprendizado, em ambas às escolas, foram notados resultados positivos, reconhecendo o fortalecimento da teoria com atividades práticas relacionadas aos temas trabalhados na sala de aula. Entre os alunos da Escola Marlene Alves, 93% confirmaram que os resultados foram proveitosos e apenas 7% discordaram. Entre os alunos da ECI Sílvio Porto, 96% comprovaram a eficácia no método e apenas 4% não concordaram (entre os 82 alunos envolvidos). Diante do esforço dos estudantes envolvidos no projeto, em mostrar atividades práticas, mesmo sem recursos mais apropriados e espaços adequados, foi assimilada a mensagem de que é possível realizar atividades diferenciadas que favoreçam o processo de ensino e de aprendizagem são possíveis. Os resultados a seguir, evidenciam a boa percepção dos estudantes em assimilar que mesmo com a ausência de um lugar e materiais apropriados é possível obter melhores resultados nas avaliações e desfrutar de aulas mais dinâmicas e prazerosas. Quando perguntado se é possível realizar prática experimental com material alternativo, 97% da Escola Marlene Alves e 99% da ECI Sílvio Porto confirmaram que seria possível. Diante do exposto, torna-se urgente a necessidade de incorporar as atividades práticas nas mais diversas áreas do conhecimento. Visando motivar os estudantes numa jornada incessante por conhecimentos por conta própria, em um mundo fascinante de descobertas, tirando o aprendizado de uma zona de forçadas tarefas a serem realizadas. Desta forma, os alunos sentem que os temas estão inteiramente relacionados ao cotidiano e espera-se mais envolvimento nas aulas. Conclusão A criação de um laboratório com materiais alternativos é uma abordagem pedagógica que oferece inúmeras vantagens. Ao longo deste diálogo, exploramos as razões pelas quais isso é tão importante. Em um cenário educacional em constante evolução, a criação de um laboratório com materiais alternativos emerge como uma estratégia valiosa e adaptável. Ela democratiza o acesso à educação prática, promove a inclusão, estimula a criatividade, fortalece habilidades práticas e prepara os alunos para enfrentar desafios reais com inovação e confiança. Além disso, essa abordagem reforça a ligação entre teoria e prática, tornando o aprendizado mais envolvente e relevante. Ela também desempenha um papel crucial na conscientização ambiental, pois frequentemente envolve a reciclagem e reutilização de materiais. Em um mundo onde a resolução de problemas, a adaptabilidade e a habilidade de encontrar soluções criativas são cada vez mais essenciais, a criação de um laboratório com materiais alternativos não apenas enriquece o ensino, mas também prepara os alunos para um futuro cheio de desafios e oportunidades. É uma demonstração do poder da educação para capacitar indivíduos a criar, inovar e prosperar em qualquer ambiente.

Escola Cidadã Integral Sílvio Porto - PB

Presença Digital utilizando Arduino e Módulo RFID-RC522

Título do Projeto: "Presença Digital utilizando Arduino e Módulo RFID-RC522" Introdução: A crescente digitalização tem impactado diversas áreas da nossa vida cotidiana, incluindo a maneira como controlamos o acesso a espaços físicos. Neste projeto, buscamos desenvolver um sistema de "Presença Digital" utilizando Arduino e o módulo RFID-RC522. O objetivo é criar um sistema automatizado e eficiente para gerenciar a presenças dos professores, utilizando a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). Métodos: O projeto foi dividido em várias etapas. Inicialmente, foi realizado o estudo detalhado do funcionamento do módulo RFID-RC522 e do microcontrolador Arduino. Foram adquiridos os materiais necessários, como o módulo RFID, tags RFID, solderless breadboard mb-102, display LCD 16x2, fios jumpers, potenciômetro e o Arduino Uno. Em seguida, foi desenvolvido o circuito eletrônico para a leitura das tags RFID e a comunicação com o Arduino. Utilizando a linguagem de programação C + +, foram criados os códigos para o Arduino que permitiram a leitura das tags RFID e o armazenamento dos dados em uma base de dados local. Para a criação da interface de controle do sistema, foi desenvolvido um aplicativo Arduino IDE que se comunicava com o Arduino por meio da porta serial. O aplicativo permite cadastrar novas tags RFID, visualizar os registros de presença e configurar as permissões de acesso. Resultados: O sistema de "Presença Digital" utilizando Arduino e módulo RFID-RC522 foi implementado com sucesso. O módulo RFID foi capaz de ler as tags RFID, identificando cada pessoa de forma única. Os dados de presença foram registrados e armazenados corretamente na base de dados local. O aplicativo Arduino IDE proporcionou uma interface amigável e funcional para o controle do sistema. Conclusão: O projeto confirmou a viabilidade e eficiência da combinação entre Arduino e módulo RFID-RC522 para uma "Presença Digital". A tecnologia RFID é adequada para controle de acesso, aumentando segurança e praticidade. A adaptabilidade do Arduino permitiu integração com interface intuitiva e amigável.

E.E. Jamil Gadia Deputado - SP

EMTI 2: Reação de oxidação do ferro contido na palha de aço

Introdução: A palha de aço é um material composto principalmente por ferro e carbono. O ferro é o componente majoritário e, quando exposto ao ar e à água, sofre oxidação, enquanto o oxigênio é reduzido (agente oxidante). Esse processo de oxidação pode ser representado pela equação Fe -> Fe2+ + 2 e-. Segundo Sousa et al. (2018), a palha de aço é uma mistura de fios de ferro entrelaçados com carbono adicionado para melhorar sua resistência mecânica. O carbono impede a formação de óxido de ferro (ferrugem) na superfície da palha, ajudando a prolongar sua vida útil. Material: Para realizar o experimento, foram utilizados os seguintes materiais: uma linha, palha de aço e um isqueiro. Metodologia: Primeiramente, amarrou-se a palha de aço no barbante e em seguida acendeu-se a palha de aço com o isqueiro. O barbante foi girado em movimento circular. De acordo com Silva et al. (2020), a utilização de um barbante para girar a palha de aço durante a queima é uma forma comum de se obter uma oxidação mais rápida e homogênea do ferro presente no material. Resultado: O experimento demonstrou que, ao queimar a palha de aço em movimento circular, ocorre uma rápida oxidação do ferro presente na palha, resultando na liberação de calor e luz. Através do experimento realizado, pôde-se confirmar a ocorrência da reação de oxidação presente na palha de aço. De acordo com Gomes et al. (2019), a oxidação da palha de aço ocorre de forma exotérmica, ou seja, libera calor. Além disso, a reação entre o ferro e o oxigênio produz luz visível, o que explica o fenômeno observado durante a queima da palha de aço. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a palha de aço, quando exposta ao oxigênio, sofre uma reação química de oxirredução, resultando na perda de seu formato original. Este processo é caracterizado pela rápida oxidação do ferro com oxigênio, gerando calor e luz.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

Sabão Biodegradável

INTRODUÇÃO: Esta prática experimental se configura e ao mesmo tempo se propõe de certa forma, ajudar o meio ambiente, não do lixo sólido, mas sim, do lixo líquido, neste caso também conhecido como óleo de fritura ou descartável. Este líquido viscoso quando é descartado de uma forma inadequada causa sérios riscos para o meio ambiente, neste caso, poluindo rios, a flora, os animais aquáticos e mares e, também quando reutilizado para cozinhar ou fritar alimentos pode causar sérios riscos a saúde humana como; gastrites, úlceras e doenças cardiovasculares. Para que se entenda melhor a reciclagem de óleo de cozinha, é necessário que se entenda a parte da reação de saponificação e o manuseio correto na hora de realizar esta prática educativa experimental, que requer de alguns cuidados práticos de procedimento. MÉTODO: AÇÃO EXPERIMENTAL: SAPONIFICAÇÃO DO ÓLEO Para que se entenda melhor a reciclagem de óleo de cozinha, é necessário que se entenda a parte científica da química de reação de saponificação e o manuseio correto na hora de realizar esta prática educativa experimental, que requer de alguns cuidados práticos. MATERIAL UTILIZADO: - 300 ml de óleo de cozinha descartável; - 63 gramas de Hidróxido de sódio(soda caustica) a 98% ; - 125 ml de água morna; - Luvas; - 1 pote de açaí de 1 litro; - Bastão de madeira(palito de picolé) - Caixinha de fósforo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: - Coloca-se 63 gramas de hidróxido se sódio no fundo do pote plástico. - Com muito cuidado adiciona-se 125 ml de água morna, e com o bastão de madeira mexe-se até dissolver a soda cáustica entre 5 a 10 segundos; - Após este tempo adiciona-se o óleo de cozinha no pote com muito cuidado; - Mexe - se com o bastão de madeira entre 2 a 5 minutos ,até o produto final virar uma papa; - Jogue a mistura numa forma de caixinha de fósforo ou copinho de café descartável; - Deixe em repouso por 48 horas e, após dois dias em repouso, tire da forma, você notará que está pronto para uso. RESULTADOS: - Com as proporções na manipulação obtivemos, duas barrinhas de sabão biodegradável e 8 barrinhas no formato copinho de café. CONCLUSÃO: A ação deste trabalho, que o mesmo proporciona uma conscientização ambiental fazendo que os alunos desta escola sejam agentes multiplicadores desta questão ambiental, que neste caso o prejuízo que o óleo de cozinha causa ao meio ambiente proporcionando conhecimento científico.

ECIT PREFEITO OSWALDO PESSOA - PB

EMTI 2: Pasta de dente de elefante

• Introdução: A pasta de elefante é um experimento realizado de formação instantânea de uma espuma, que é o resultado de uma reação química que cria uma grande quantidade de espuma, cujo movimento se parece com o da pasta de dente saindo de um tubo, enquanto a quantidade de espuma geralmente é o suficiente para um elefante escovar os dentes. Esse experimento produz uma grande quantidade de espuma vinda da decomposição da água oxigenada com um catalisador. • Materiais e Reagentes: » Corante líquido de qualquer cor desejada; » Detergente de lavar louças; » Água oxigenada 40 volumes; » permanganato de potássio; » Uma proveta de 500 mL; » Um bastão de vidro • Procedimento Experimental: 1 » Coloca-se a proveta sobre a mesa; 2 » Dentro da proveta, coloca-se primeiro o corante líquido; 3 » Depois se acrescenta detergente; 4 » Adiciona-se água oxigenada 40 volumes; 5 » Com cuidado, adicione o permanganato de potássio à mistura dentro da proveta e mexa com o bastão de vidro. Saia de perto e observe a formação de uma espuma que subirá pela proveta e aumentará cada vez mais. • Resultados: A água oxigenada é uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H2O2), que é uma substância que lentamente sofre a seguinte reação de decomposição: 2 H2O2(aq) → 2 H2O(l) + O2(g) No entanto, quando acrescentamos o permanganato de potássio, ele funciona como um catalisador dessa reação, acelerando a decomposição da água oxigenada por meio do íon iodeto, conforme as equações abaixo representam. Veja que ele não participa da reação, mas é regenerado no final dela: H2O2 + I- → H2O + OI- H2O2 + OI-→ H2O + I- + O2 • Conclusões: A espuma é um tipo de coloide em que um gás, nesse caso o oxigênio, fica disperso em um líquido, sendo que há um grande número de bolhas de gás espalhadas em uma superfície líquida e separadas por uma fina película de líquido. A adição do detergente faz com que se forme ainda mais espuma e a cor é determinada pelo corante que foi colocado. Um exemplo desses que ocorre no cotidiano é quando colocamos água oxigenada 10 volumes em machucados e notamos a formação de uma espuma. Isso acontece porque em nosso sangue há uma enzima denominada catalase, que funciona como catalisador, acelerando a reação de decomposição da água oxigenada.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

EMTI 2: Terceira Lei de Newton: Foguete de Pressão.

Introdução: Neste projeto de lançamento de foguetes, iremos explorar a aplicação prática da Terceira Lei de Newton, que afirma que "Para toda ação, há sempre uma ocorrência de igual magnitude, mas em direção oposta." Neste empreendimento, utilizaremos essa lei fundamental para criar foguetes capazes de alcançar altitudes impressionantes. Para isso, faremos um experimento simples usando a pressão gerada por uma bomba de ar em uma garrafa pet, juntamente com outros materiais como uma rolha, um pino de pneu, papelão, fita isolante e água. A pressão gerada pela água expulsará a rolha, gerando uma propulsão que resultará na elevação do foguete. Metodologia: Para realizar o experimento, serão necessários os seguintes materiais: uma garrafa pet vazia, uma rolha, um pino de pneu, papelão, fita isolante e água. Primeiramente, será preparado o foguete cortando o papelão em forma de cone e fixando-o na parte superior da garrafa com fita isolante. Em seguida, a rolha será furada com o pino de pneu e encaixada na boca da garrafa pet. Após a montagem do foguete, a garrafa será preenchida com água até aproximadamente 1/4 de sua capacidade total. Após o fechamento adequado com a rolha, o foguete estará pronto para o lançamento. Resultados: Ao pressurizar a garrafa usando uma bomba de ar conectada à válvula da rolha, a pressão irá se acumular dentro da garrafa. Com o aumento da pressão, a força exercida pela água expulsará a rolha, lançando o foguete para cima. Quanto maior a pressão gerada e maior a quantidade de água utilizada, maior será o impulso dado ao foguete, resultando em uma elevação mais alta. Conclusão: Através dessa experiência prática, pudemos observar como a Terceira Lei de Newton, que trata da ação e reação, pode ser aplicada para criar propulsão em foguetes. A pressão gerada pela água expelindo a rolha resultou em um impulso que permitiu a elevação do foguete. Esse experimento simples e fácil de ser realizado nos ajudou a compreender a importância das leis do movimento de Newton na exploração espacial.

Escola Estadual José Marinho Araújo - MG

RÁDIO JOVEM - A RÁDIO DO JOVEM PROTAGONISTA: Amplificando vozes e conectando gerações

A juventude contemporânea é uma força vibrante e dinâmica que desempenha um papel fundamental na sociedade. A criação da Rádio Jovem: A Rádio do Jovem Protagonista, surge como uma plataforma inovadora para dar voz e visibilidade aos jovens, permitindo-lhes compartilhar suas perspectivas, preocupações e conquistas, concedendo um espaço de expressão livre, engajamento cívico e entretenimento enriquecedor. O objetivo principal da Rádio Jovem é fornecer aos jovens uma plataforma para se expressarem, promovendo o desenvolvimento pessoal e social, criando um espaço que estimule a criatividade, a conscientização social e o diálogo construtivo com programas que abordem temas relevantes para os jovens. Estabeleceu-se uma infraestrutura para transmissão online e podcast's gravados e uma grade de programação variada. A comunidade, as escolas, as universidades e as organizações jovens envolveram-se na participação e criação de conteúdos. Promoveu-se capacitações e workshops sobre produção de rádio, edição de áudio/vídeo e jornalismo. Houve divulgação através de mídias sociais com parcerias locais e eventos na cidade, criando-se uma programação rica e diversificada, tendo engajamento da comunidade jovem e interações significativas que estimulam o desenvolvimento de habilidades de comunicação e liderança entre os jovens, aumentando a conscientização sobre questões relevantes. A Rádio desempenhará um papel crucial na promoção do empoderamento juvenil e na construção de uma ponte entre gerações, que contribuirá para uma sociedade mais coesa e inclusiva enquanto os jovens aprenderão a expressar suas opiniões de maneira construtiva e a se envolver ativamente em questões importantes. Concluímos que a Rádio Jovem representa um espaço inovador para os jovens se tornarem protagonistas de suas próprias histórias. Através dessa plataforma, eles serão capacitados a moldar o futuro, compartilhando suas perspectivas únicas e contribuindo para um mundo mais informado e conectado.

E. E. Neca Quirino - MG

Chapéu para Pessoas Cegas ou com Baixa Visão

Introdução: O projeto apresenta o desenvolvimento de um dispositivo inovador para auxiliar pessoas cegas a detectar obstáculos durante a locomoção. Utilizando um sensor ultrassônico e um buzzer, incorporados em um chapéu, o sistema emite alertas sonoros quando obstáculos são identificados, melhorando a independência e segurança dos usuários. Métodos: O projeto foi desenvolvido com base na metodologia Maker, fazer para aprender. Os estudantes desenvolveram habilidades muito significativas relacionadas a questão social e das ciências da natureza, onde viram a importância da inclusão social e mobilidade associadas a ciências e tecnologia. Foram utilizados componentes acessíveis e amplamente disponíveis, como o sensor ultrassônico HC-SR04 e um buzzer ativo. Esses componentes foram conectados a um Arduino, uma plataforma de controle programável. O sensor ultrassônico mede a distância até obstáculos, enquanto o buzzer emite um sinal sonoro quando a distância é menor que um limite pré-definido. A programação foi feita no Arduino, utilizando a linguagem C/C++. Resultados: O dispositivo foi bem-sucedido na detecção de obstáculos e na emissão de alertas sonoros. Durante os testes, demonstrou-se eficiência em alertar o usuário sobre a presença de obstáculos a uma distância segura, permitindo reações rápidas e evitando colisões. A integração no chapéu mostrou-se discreta e confortável para o usuário, incentivando sua utilização diária. Conclusões: O projeto resultou em um dispositivo funcional que tem o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas cegas. A integração de tecnologias acessíveis e a aplicação prática dos conhecimentos de Ciências da Natureza, Tecnologias, Engenharias e Matemática foram fundamentais para o sucesso do projeto. A continuidade deste trabalho pode levar a melhorias adicionais, considerando feedbacks dos usuários e a evolução tecnológica, consolidando-se como uma solução viável e inclusiva para a mobilidade de pessoas com deficiência visual e no futuro uma possível comercialização do produto visando o empreendedorismo.

Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D'Oliveira - AM

TimeSing: Inclusão Auditiva na Escola

Introdução: O projeto "TimeSign: Inclusão Auditiva na Escola" visa promover a inclusão de alunos com deficiência auditiva em ambientes escolares. Utilizando a plataforma Arduino, o objetivo é criar um sistema de sinalização visual que auxilia na transição entre períodos letivos, proporcionando uma experiência educacional mais inclusiva e enriquecedora. Métodos: Abordagem Maker: Adotamos uma metodologia prática e criativa, enfatizando a aprendizagem por meio da construção e experimentação ativa. Prototipagem Rápida: Os participantes criaram modelos iniciais usando papel e ferramentas de prototipagem para visualizar e aprimorar conceitos. Componentes Eletrônicos: Foram introduzidos ao sensor de som KY-037, LEDs e Tela Grove 16x2 LCD, aprendendo sobre suas funcionalidades e integração com Arduino. Programação Colaborativa: Sessões de codificação em grupo permitiram explorar a lógica de programação e a interação entre os componentes. Iteração e Feedback: Testes iniciais conduziram a melhorias iterativas, otimizando a sensibilidade do sensor, a mensagem exibida e a sinalização visual. A metodologia maker capacitou os participantes, promovendo a compreensão prática dos conceitos, a criatividade e a colaboração essenciais para o sucesso do projeto "TimeSign: Inclusão Auditiva na Escola". Conclusões: O projeto "TimeSign: Inclusão Auditiva na Escola" alcançou seus objetivos ao criar um sistema eficiente de sinalização visual para alunos com deficiência auditiva. Ao ampliar a acessibilidade nas instituições de ensino, promovemos um ambiente educacional mais inclusivo e igualitário. Este projeto é escalável e pode ser adaptado para diversas escolas, impactando positivamente a educação e a integração de alunos com necessidades especiais. E pensando em empreendedorismo, o TimeSing é um protótipo que ainda pode ser melhorado e produzido em larga escala.

Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D'Oliveira - AM

Bicicleta Super Máquina Anos 80

A Bicicleta proposta é um experimento baseado na transformação de Energia Muscular (química) em Energia Cinética e posteriormente em Energia Elétrica, por intermédio de um dispositivo chamado dínamo elétrico. Assim, quanto mais rápido girar os pedais, motivados pela força motriz empregada pelos pés da pessoa, mais rápido será o giro do cabeçote do dínamo, que é acionado pela corrente. Ao fundo, nota-se um farol dianteiro, uma lanterna traseira e um painel indicador de potência, que se acende com o contínuo movimento circular nos pedais da bicicleta. Optou-se por usar a energia gerada para ligar um circuito com arduino e transformar a bicicleta em uma super máquina anos 80, adaptando o circuito de arduino já existente. Mas e aí, como se dá o funcionamento do dínamo? Entre os polos Norte e Sul do ímã fixo, há um campo magnético uniforme (B) orientado do Norte para o Sul. Uma bobina retangular foi enrolada em um núcleo de ferro e fixada a um eixo longitudinal, que está acoplado ao cabeçote do dínamo. Assim, essa bobina pode girar livremente dentro do campo magnético gerado pelo ímã. Vale lembrar que a variação do campo magnético no interior da bobina faz surgir uma corrente elétrica induzida que, a partir do par de escovas, vai alimentar um circuito externo. A escolha do projeto se justifica na abordagem da viabilidade de elaborar protótipos geradores de energias alternativas. Atualmente, a energia elétrica está no seu patamar mais alto quando falamos de preço do Kwh, em média R$ 0,43. Isso sem contar que estamos em um país onde qualquer coisa é possível, até um apagão a qualquer momento. A questão de energia alternativa vem ganhando ênfase. Ainda que, para muitos, seja impossível substituir totalmente o fornecimento domiciliar de energia, podemos baixar sensivelmente o consumo com atitude simples e mudanças de hábitos. Entre os objetivos do projeto estão: compreender o funcionamento dos geradores de energia; visualizar a transformação de energia mecânica em elétrica, a partir da experimentação do uso da bicicleta geradora de energia; apresentar uma proposta alternativa de geração de energia elétrica, de forma a reduzir os custos do consumo residencial. O projeto foi desenvolvido, através da execução das seguintes etapas: • Leitura de livros didáticos de Física do Ensino Médio que tratam do assunto sobre geradores de energia. • Consulta em sites governamentais sobre a história da geração de eletricidade no Brasil e Estado do Paraná. • Montagem da Bicicleta Super máquina anos 80 (bicicleta geradora de eletricidade, produzindo carga suficiente para alimentar o farol, lanterna e o circuito do arduíno). • Cálculo da potência de uma pessoa ao pedalar a bicicleta e explicação das leis que envolvem o fenômeno observado. Como resultado, foi possível comprovar a viabilidade econômica e ambiental, que gerasse sua própria energia, destacando a importância do aproveitamento do esforço exercido em forma de energia mecânica para gerar eletricidade. Desse modo, o trabalho apresentou a possibilidade de se projetar e elaborar um protótipo gerador de energia elétrica, através de materiais de baixo custo. Além disso, a energia gerada não traz qualquer dano ao meio ambiente, reforçando assim, a ideia de criação de um projeto sustentável.

C E Pioneiros - PR

Estudo de caso: Esgoto domiciliar do Povoado Mata de São José, Maruim-Se

Estudo de Caso: Esgoto domiciliar do Povoado Mata de São José, Maruim-Se 1. Introdução O Brasil apresenta déficit na cobertura de coleta e tratamento de esgoto domiciliar. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2013), os índices de saneamento indicam que de todo o esgoto gerado, apenas 39% recebe algum tipo de tratamento, o restante vai direto para a natureza. Essa situação fica mais difícil quando se trata das zonas rurais (Rezende, Heller, 2008). Comunidades rurais são consideradas comunidade isolada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), termo utilizado para designar núcleos habitacionais que não estão conectados aos serviços de saneamento básico (Sampaio, 2011; ABES 2016). Nestas localidades, as redes de distribuição de água, coleta de esgoto, serviços de drenagem e coleta de resíduos são muitas vezes inexistentes ou precárias devido à entraves técnicos, financeiros e políticos (Tonetti et, al., 2018). O presente trabalho tem como objetivo levantar dados acerca do descarte de esgoto no povoado Mata do São José, Maruim-Se e propor a implementação de fossas verdes na localidade, de forma que, amenize o impacto no ambiente e na saúde da população. A vivência desta prática educacional visa proporcionar a um grupo de alunos do ensino médio do Centro de Excelência Dr. Alcides Pereira a aprendizagem de conhecimentos partindo de uma situação problema em sua comunidade. 2. Materiais e Métodos Para atingir os objetivos foi elaborar um roteiro de entrevista e procedimentos de campo para a realização de diagnósticos sobre a realidade da comunidade. Foi realizada visita a comunidade local onde foram aplicados questionários de coleta e realizados registros fotográficos. Com os alunos foram abordados os seguintes temas: ciclo biogeoquímicos, doenças de veiculação hídrica, contaminação de solo e de água e desenvolvimento de tecnologia sustentável para a redução de impacto ambiental em comunidades rurais. 3. Resultados e discussão Foram aplicados 71 questionários de pesquisa na comunidade no dia 21 de setembro. Os mesmos foram importantes para conhecer a realidade dos moradores da área de estudo. Todas as ruas do povoado foram contempladas. 3.1. Descrição da área: O povoado Mata de São José está localizado na cidade de Maruim-SE e pertence a zona rural. Os moradores deslocam-se por estradas de barro para o município para realizarem diversas atividades (feira livre, supermercado, farmácia, etc). Na comunidade é desenvolvido atividades relacionadas a agricultura familiar, pequenos comércios entre outros. O mesmo tem água encanada, rede esgoto sem tratamento em uma parte. Na comunidade existe um sistema simples de capitação e distribuição de água potável. Na qual a comunidade enche seu reservatório de água e utilizam para serviços diários (banho, cozinha e lavagem de roupas). Não há nenhum tipo de tratamento no sistema. 3.2. Esgotamento sanitário da comunidade Em uma parte da comunidade existe um sistema de coleta das águas cinzas que são direcionados para um terreno contendo bananeiras (Figura 03). Porém a área não preparada adequadamente para um sistema de evapotranspiração. Uma outra parte da comunidade as águas cinzas escorrem pela frente ou fundo da propriedade sem nenhum sistema de tratamento. Todas as propriedades visitadas possuem fossas sépticas. Essas recolhem as águas escuras do esgotamento sanitário das diferentes unidades presente no povoado (residências, posto de saúde, escola e igrejas. De acordo com os dados obtidos, verificou-se que cerca de 56% das pessoas entrevistadas moram a mais de 20 anos na comunidade local. Sendo neste período a mesma forma de descarte das águas escuras produzidas nas residências. A maior parte das residências localizadas na comunidade possuem fossas sépticas que recebem as águas escuras dos banheiros. Os demais dejetos estão ligados a uma rede parcial de esgoto que termina na área de bananeira ou correm pela frente ou pelo fundo das residências . Por meio da pesquisa identificou-se o interesse da comunidade em participar de projetos que envolva o desenvolvimento fossas sustentável. Esse levantamento é importante para futuros trabalho na comunidade. Cerca de 61% pessoas participaria de projetos que envolvesse o tema. 4. Conclusão O trabalho foi importante para compreender a realidade da comunidade do Povoado Mata de São Jose. Conclui-se que os moradores há muitas anos utilizam fossas sépticas para o recolhimento de águas escuras. E que a comunidade desfruta de uma rede parcial de esgoto sem tratamento que é despejado numa área reservada com plantação de bananeiras. A experiência adquirida pelos estudantes foi importante para o desenvolvimento da aprendizagem por meio da aplicação da metodologia ativa resolução de problemas. Em uma próxima etapa será realizada análise da água e do solo da região para verificação de contaminação local. Será proposto a construção de protótipos de fossas sustentável na região.

Centro de Excelência Dr. Alcides Pereira - SE

Projeto João-de-barro

O Projeto João-de-barro nasceu em 2016, do desejo de fazer algo pela nossa Casa Comum, pensando na quantidade de resíduos plásticos que consumimos e descartamos, no tempo de decomposição e consequências para o Planeta. Baseado no trabalho da bióloga Angela Feijo, que idealizou tijolos a partir de caixas de leite, recheadas de resíduos plásticos, criamos a proposta pedagógica que alia conteúdos de matemática (geometria, medidas, aritmética) e ciências. O projeto se repete todos os anos. Os estudantes e suas famílias coletam resíduos plásticos e caixas de leite ao longo do ano e, quinzenalmente, confeccionamos os tijolos. Acomodamo-os numa moldura de madeira, formando placas, que unidas por ripas de madeira, formam paredes. As turmas definem (depois de muitas discussões) qual construção faremos. Em 2017, construímos a Casateca (biblioteca livre para ler, doar ou pegar livros); Em 2019, construímos o Casulo (Uma casa na árvore, encomendada por uma turma do Infantil III); Em 2019, fizemos uma casa na escola municipal, vizinha ao Colégio; em 2022, fizemos um Ateliê para o projeto (local para acomodar os materiais e trabalhar nas etapas do projeto). Neste ano, 2023 o projeto ficou responsável por uma estrutura a compor um Jardim Literário, poderia ser um labirinto ou uma parede para um pergolado... aas turmas escolheram o pergolado. Esse terá medidas de 4 metros de largura (piso será quadrado) e 2 metros de altura. Ao longo do ano, matemática explora as figuras geométricas das caixas de leite, das paredes das casas, a média aritmética da massa de cada tijolo, porcentagem, frações... Nestes anos de projetos utilizamos 2488 caixas de leite e 500 kg de resíduos plásticos, aproximadamente. Com esse trabalho os estudantes podem refletir sobre a importância de repensar o consumo de embalagens plásticas, sobre a necessidade de existir iniciativas que reduzam a quantidade de plástico descartado inadequadamente e a importância de reaproveitar plásticos que não são recicláveis.

Colégio Nossa Senhora Medianeira - PR

BIODIGESTOR

O nosso projeto atende a ODS 13 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que combate às mudanças climáticas) que consiste na criação de um mini biodigestor. Um biodigestor é um dispositivo que converte matéria orgânica, como resíduos de alimentos, esterco animal ou material vegetal, em biogás e fertilizante orgânico por meio de um processo de decomposição anaeróbica. O biogás produzido é uma mistura de metano e dióxido de carbono, que pode ser usado como fonte de energia para cozinhar, aquecer e gerar eletricidade. Além disso, o resíduo resultante do processo, chamado de biofertilizante, é rico em nutrientes e pode ser utilizado para melhorar a qualidade do solo. Os biodigestores são uma tecnologia sustentável que contribui para a gestão de resíduos orgânicos e a produção de energia renovável. Para a construção de um biodigestor é necessário ter os seguintes materiais: 2 garrafas PET, de preferência uma grande e uma pequena, 350ML E 5L, sendo também necessário também 3 colheres de açúcar, adubo e para conectar as tampas da garrafa, uma mangueira pequena de aquário. Com os materiais em mãos, a confecção de um biodigestor consiste em inserir os materiais orgânicos e o açúcar dentro da garrafa de 5L e, após isso, insere-se a água até um pouco mais da metade da garrafa e chacoalhe bem, após isso, faça um furo na tampa da garrafa maior e insira a mangueira dentro e feche a garrafa. A outra extremidade da mangueira deve estar dentro da garrafa menor cheia d'agua. Como resultados, a geração de biogás foi bem sucedida, porém, devido a baixa qualidade do lacre não houve a contenção do biogás de maneira satisfatória. Tendo em vista os resultados do projeto e nossas pesquisas, o biodigestor possuí muitos benefícios, tais como a produção de combustível seguro e sustentável além da redução dos custos de energia e a redução da emissão de gases e a reciclagem de resíduos orgânicos..

E.E. Professora Maria Julieta de Godói Cartezani - SP

Lixeira Inteligente

Introdução: A "Lixeira Inteligente" é um projeto inovador que combina tecnologia de ponta, inovação e inclusão social para promover a sustentabilidade e conscientização. Desenvolvida pela equipe de alunos da EETI Maria do Céu Vaz de Oliveira, em Manaus/AM, este projeto destaca-se pela sua abordagem multidisciplinar, focada em tecnologia, saúde, meio ambiente e inclusão. Métodos: O projeto se baseia em avançados sensores ultrassônicos que detectam a presença de uma pessoa nas proximidades, acionando um servo motor para abrir a tampa automaticamente. Além disso, um segundo sensor ultrassônico localizado no interior da lixeira mede a altura do lixo, exibindo a capacidade em porcentagem em uma tela LCD. A participação ativa do aluno Fabio Araujo com autismo infantil enfatiza a inclusão social, demonstrando que a tecnologia pode ser acessível a todos. Resultados: A "Lixeira Inteligente" demonstrou ser uma solução eficaz para promover o consumo consciente e a reciclagem. Ao abrir automaticamente quando alguém se aproxima, elimina barreiras para o correto descarte de resíduos. Além disso, a medição da quantidade de lixo incentiva a consciência sobre o volume de resíduos gerados, fomentando práticas sustentáveis. Conclusões: Este projeto destaca a importância de unir tecnologia e inovação para abordar desafios sociais e ambientais. A inclusão do aluno Fabio com autismo infantil não apenas enriqueceu a equipe, mas também demonstrou que a tecnologia pode ser um meio de inclusão e empoderamento. A "Lixeira Inteligente" é uma iniciativa promissora que pode ter um impacto significativo na conscientização sobre resíduos, promovendo práticas mais sustentáveis em nossa comunidade e além.

Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D'Oliveira - AM

Projeto Descarte Consciente

Trata-se de uma ação intitulada “Projeto Descarte Consciente” realizada na Escola Estadual de Ensino Médio Cristóvão Colombo, em Porto Alegre (RS). A referida ação foi planejada pela turma 202 – segunda série do Novo Ensino Médio – nas aulas dos componentes curriculares Impactos Econômicos e Sociais do Consumo e de Sociologia. Nosso objetivo consiste em pesquisar soluções para os resíduos escolares para o aproveitamento desses materiais ainda no contexto escolar e, com isso, promover ações efetivas de educação ambiental visando o descarte consciente dos resíduos produzidos na escola. A ação teve ainda como proposta motivar novos hábitos em relação aos resíduos que geramos e colaborar com a sua preservação para serem encaminhados para a reciclagem – isso por conta do grande número de famílias que sobrevivem da coleta desses materiais residentes no entorno da escola. Nesse contexto, a primeira atividade consistiu em analisar as condições das vasilhas para depósito de resíduos na escola, conferindo a quantidade, a qualidade e os materiais encontrados. Em seguida, examinamos as amostras coletadas, selecionando e separando os resíduos encontrados de acordo com as categorias: orgânico, plástico, vidro, metal, papel e rejeitos. Divulgamos os resultados obtidos por meio de um perfil no Instagram contando as etapas do projeto e pela produção de painéis exibidos na escola, convidando a todos a observarem as amostras dispostas no pátio da escola e com isso começar a repensar hábitos em relação aos resíduos gerados. Como resultado, notamos uma progressiva destinação correta de resíduos nas vasilhas coletoras sinalizadas dispostas no pátio da escola. Além disso, o Projeto motivou o “Cristóvão Sustentável”, um projeto maior que pretende tornar toda a escola voltada para a sustentabilidade, com a implementação de uma "Horta Interdisciplinar Inclusiva", adubada pela transformação dos resíduos orgânicos por meio da compostagem. Recentemente realizamos a “Oficina Sementeira” com os alunos do CAT e montamos o “Berçário de Mudas”. Os alimentos produzidos na Horta servirão para complementação da merenda escolar. O “Projeto Descarte Consciente” trouxe à tona a importância de executarmos práticas pedagógicas alicerçadas na sustentabilidade, haja vista a produção e descarte quase sempre incorretos dos resíduos que produzimos diariamente. Nossa intenção é ir além dos muros da escola, envolvendo a comunidade no entorno da escola com oficinas incentivadoras para uma vida mais sustentável e digna.

Escola Estadual de Ensino Médio Cristóvão Colombo - RS

Simulação de Pâncreas Artificial com Micro-Controlador Arduino

Introdução: A diabetes é uma doença crônica que requer controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue. Neste projeto para a Feira de Ciências Virtual Stem Brasil, vamos desenvolver um sistema avançado de pâncreas artificial usando um Arduino, MOSFET e um sensor de glicose para monitorar e controlar os níveis de glicose, incorporando um mecanismo para ajustar a administração de insulina. Objetivo: O objetivo deste projeto é criar um sistema de pâncreas artificial que monitore continuamente os níveis de glicose no sangue, administre insulina quando necessário e ajuste a dose, simulando um controle mais preciso e eficiente. Materiais: Placa Arduino Uno, Sensor de glicose (isopor e papel aluminio), MOSFET (controle da bomba de insulina), Bomba de insulina (mini bomba submersível 5V), Chrome-book, Fios jumper, Protoboard, Aguá da torneira (simula o sangue), Água destilada (simula a insulina), corante, recipiente. Métodos: Desenvolvimento de Hardware: Seleção e montagem dos componentes eletrônicos, como Arduino, MOSFET, sensor de glicose, motor DC (simulador de bomba), Chrome-book. Montagem dos componentes em um protoboard. Programação do Arduino: Código do Arduino para realizar leituras do sensor de glicose. Algoritmos para determinar quando administrar insulina com base nos valores de glicose. Controle do MOSFET para ativar a bomba de insulina quando necessário. Resultados: Monitoramento de glicose com o sensor, administração de insulina, manter os níveis de glicose dentro dos limites desejados. Conclusão: Este projeto de pâncreas artificial mostra como a automação e o controle, podem melhorar o gerenciamento da diabetes. Ao utilizar um Arduino, MOSFET, sensor de glicose e simulação de bomba de insulina, você cria uma solução inovadora que pode ajudar a tornar a vida das pessoas com diabetes mais controlada, visando saúde e bem estar.

C E Pioneiros - PR

ENSAIO DA RESISTÊNCIA DE TIJOLOS PRODUZIDOS COM BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR

Resumo: Atualmente é importante pensar em formas de reaproveitar resíduos que iriam para natureza e tentar dar alguma utilidade para esse resíduo. O bagaço da cana-de-açúcar pode ser reutilizado por conta de suas fibras. Este estudo tem por objetivo produzir tijolos a partir do reaproveitamento do bagaço de cana-de-açúcar e verificar sua resistência perante ensaios de calor, imersão na água e de força. Observou-se que os tijolos produzidos não possuíam muita qualidade por conta da fibra não ter sido muito refinada. Introdução O bagaço da cana-de-açúcar é o maior resíduo da agroindústria brasileira (GALVÃO, 2023). Estima-se que, a cada ano, ocorre a sobra de 5 a 12 milhões de toneladas deste material, que corresponde a aproximadamente 30% da cana moída. O bagaço pode ser utilizado como fonte de energia, podendo substituir o óleo combustível no processo de aquecimento das caldeiras e para produção de energia elétrica. (PROPRIEDADES DA CANA-DE-AÇÚCAR, 1998) De acordo com Corrêa, Ferreira e Guimarães (2013), o bagaço do tijolo é queimado em caldeiras e seu resíduo pode ser aproveitado. Ainda os autores, é possível utilizar o bagaço como fonte na produção de materiais na construção civil, como tijolos. Tijolos a base de cana de açúcar reduzem custos em relação a outros tijolos e podem ser uma alternativa viável para produção na construção civil (CORREA; FERREIRA; GUIMARÃES, 2013). Questão problema Os tijolos ecológicos à base de bagaço de cana-de-açúcar podem substituir os tijolos convencionais para construção? Objetivos • Produzir tijolos ecológicos a base de fibra de cana-de-açúcar reaproveitados; • Verificar a resistência do tijolo ecológico perante a força de impacto, infiltração, se com o tempo haverá rachaduras, resistência a temperatura (calor e frio) e ao vento; Justificativa Tijolos à base de barro podem trazer danos ao meio ambiente para sua produção. Em vista da diminuição de efeitos de gases estufa, é necessário, buscar alternativas sustentáveis para produção de tijolos que agridam menos o meio ambiente, porém, é necessário verificar se essas alternativas sustentáveis possuem a mesma resistência e se podem ser considerados substitutos adequados para construção. Metodologia Materiais: • Balança • Balde • Colher de pedreiro • Liquidificador • Recipientes (forma de tijolo) • Forno elétrico • Termômetro Reagentes: • Água • Bagaço de cana • Cimento • Terra vermelha • Areia lavada Métodos Trituramento do bagaço de cana de açúcar Com a finalidade de facilitar a produção do tijolo,o bagaço da cana era triturado no liquidificador, e peneirado com a finalidade de separar as partículas. Produção do tijolo a base de cana de açúcar Em um recipiente foi colocado 320g de terra vermelha, 320g de cimento, 100g de bagaço de cana e 337g de areia lavada.Com o suporte da colher de pedreiro,misturou-se os reagentes e em seguida adicionou-se 500mL de água. Em seguida, mexeu-se até dissolver todos os reagentes e obtermos uma massa de concreto. Onde foi colocado em uma forma de tijolo. Teste de resistência ao calor Foram colocados dois tijolos de bagaço de cana de açúcar no forno elétrico a 250 °C ,com diferentes espessuras do bagaço de cana,durante uma hora. Após serem retirados, mediu-se a temperatura interna do tijolo utilizando um termômetro. Teste de resistência à água Foi colocado um dos tijolos em um balde com água suficiente para cobrir o tijolo, e esperou-se 1h para observar a resistência à água. Resultados e Discussão Na produção inicial do tijolo, foi realizada uma forma de tijolo com o bagaço grosseiramente triturado, sendo feito com uma uma receita com areia grossa e outra com areia fina. Neste primeiro momento, o tijolo produzido com areia grossa ficou melhor do que o com areia fina. Mais adiante, foram produzidos os tijolos na tentativa de refinar o bagaço de cana de açúcar, utilizando um liquidificador. Foi observado que o bagaço triturado foi obtido um tijolo de maior qualidade do que o bagaço menos triturado, pois não possuíam as fibras do bagaço o que tornou o tijolo com o bagaço mais triturado mais homogêneo e mais resistentes nos ensaios que foram realizados. Quadro 1 - Influência da resistência de acordo com o trituramento do bagaço da cana de açúcar Ensaio de Resistência Tijolo com trituramento grosseiro Tijolo com trituramento refinado Dureza Mais quebradiço Menos quebradiço Calor Ficou mais fraco, e quebrou. Foi mais resistente, e não quebrou. Submersão na água Após o tempo, ele não aguentou e ficou quebradiço. Apresentou mais firmeza e aguentou mais tempo sem quebrar. Conclusão Observamos que o tijolo é uma alternativa muito boa, só precisa de alguns mínimos detalhes, mas ainda sim ele foi bem elaborado, ele pode ter potencial para ser utilizado na construção civil, com isso se colocamos uma média boa de cimento e de bagaço de cana de açúcar seria bom para construções civis. Acreditamos que a cinzas do bagaço utilizado de queimadas poderá ser melhor, conforme descrito por Correia e Ferreira (2013) por não possuir fibras, e se ele fosse feito do mesmo método que o tijolo de barro, teria um desempenho melhor, pois aparenta ser mais resistente.

EEEI PROJETO LAGOA SÃO PAULO - SP

PLANTATEC - PROJETO ENERGÉTICO DO FUTURO

INTRODUÇÃO Na atualidade, um dos maiores e mais relevantes assuntos discutidos pelos governantes e corporações mundiais são as matrizes energéticas e seus impactos no que diz respeito a sustentabilidade, já que as fontes de combustíveis fósseis ainda são predominantes para suprir a grande demanda por energia que os hábitos atuais impõem. O cenário da matriz elétrica brasileira apresenta diferenças em relação as matrizes mundiais, composta predominantemente pela fonte hidráulica, com a inserção gradativa de outras fontes renováveis de energia como fotovoltaica, eólica e biomassa, em virtude da necessidade de preservação ambiental e do encarecimento e escassez das fontes tradicionais, em contradição ao aumento da população e do consumo. A Eletroquímica, área da Química que estuda e explora as relações entre reações químicas e corrente elétrica, possui relevante papel em nosso cotidiano, fabricação de aparelhos eletrônicos; carregamento de baterias; galvanoplastia; aplicações nas indústrias químicas são alguns exemplos de sua aplicação. Uma grande inovação na área da Eletroquímica é a geração alternativa de energia por meio de plantas. Sistemas de produção de bioenergia atuais, como biodiesel e bioetanol, apresentam desvantagens: eles competem com produção de alimentos e fertilizantes, requerem um investimento inicial de energia e são menos sustentáveis do que nossa demanda de energia verde requer (Strik et al, 2008). Até o momento, poucas espécies vegetais foram testadas para essa finalidade. Nesse sentido, surge a proposta deste projeto, utilizar algumas espécies terrestres e adaptadas ao clima local, e através de processos eletroquímicos, testar a possibilidade de converter energia química em elétrica com o intuito de alimentar pequenos dispositivos, como uma estratégia sustentável e econômica em relação ao padrão energético tradicional. METODOLOGIA A pesquisa buscará investigar e compreender os processos químicos que envolvem a conversão de energia química em energia elétrica, buscando reduzir os gastos e minimizando os impactos ambientais dentro de uma pequena escala, que futuramente poderá estender-se a escalas maiores. O trabalho apresenta-se como um projeto de pesquisa experimental, já que possui caráter investigativo e exploratório, utilizando métodos experimentais para atingir o resultado esperado. Após explorar artigos e projetos relacionados ao assunto, deu-se a definição do tema e consequentemente, a análise das espécies vegetais que poderiam conduzir energia de forma eficiente. Sabe-se que vegetais e algas utilizam energia absorvida da luz (energia solar) para consumir dióxido de carbono e água do meio ambiente, convertendo as substâncias em compostos orgânicos (energia química). Em plantas, esses compostos são liberados através das raízes para o solo, onde se encontram bactérias simbióticas (microrganismos que se associam as raízes dos vegetais), essas bactérias “eletroquímicas” quebram as substâncias e liberam elétrons livres que são capturados por um ânodo inserido no meio aquoso, assim, são conduzidos através de fios condutores ao aparelho elétrico que captará a energia elétrica. Assim, percebeu-se que o vegetal cumpre a função de fornecer matéria orgânica a bactérias eletroquimicamente ativas em suas raízes, e que estas sim, geram em seus processos metabólicos naturais, além de outros produtos, elétrons. RESULTADOS Com base em pesquisas e nas descobertas realizadas durante os períodos de experimentação e testagens, verificou-se a existência de diversas maneiras de gerar energia elétrica a partir de solos encharcados. Mas para que os resultados sejam alcançados e a carga elétrica seja contínua e eficiente, necessita-se utilizar um número adequado de vegetais, independente da espécie, além de posicionar as placas de zinco e cobre de diferentes formas no solo encharcado em regiões próximas as raízes. A instalação de fios com garras “jacarés”, também desempenham um papel crucial nesse processo, já que se prendem as estruturas, possibilitando o deslocamento da corrente elétrica de forma eficiente e contínua. Nesse sentido, percebeu-se que a chave para maximizar a eficiência é encontrar o local adequado no solo, o que resultará em uma maior geração de energia. Esta pesquisa promissora demonstra uma abordagem sustentável para a produção de energia a partir de recursos naturais. CONCLUSÕES O desenvolvimento do experimento possibilitou a avaliação da eficiência do processo eletroquímico dos vegetais estudados, observando as variações de perdas e ganhos de energia elétrica durante a conversão. O projeto buscou realizar pesquisas e aprofundamentos visando estudos em maiores escalas, tornando-se mais uma opção para contribuir com iniciativas relacionadas a diminuição dos impactos causados pela produção e utilização de energias de origens fósseis. Diante do exposto, ressalta-se a iniciativa no desenvolvimento do projeto "Plantatec" em contribuir, mesmo que de forma pequena com a pesquisa de novas fontes energéticas de baixo custo e alta eficiência que privilegie principalmente as populações mais vulneráveis que residam em áreas onde a energia elétrica não seja acessível, trazendo luz as suas vidas.

Paschoal Flamino - SP

Rega Inteligente: Reduzindo o consumo de água da horta da escola com aplicação de robótica.

1. Título: Rega Inteligente: Reduzindo o consumo de água da horta da escola com aplicação de robótica. 2. Resumo A escassez de água é um desafio crescente em todo o mundo, e a agricultura é um dos setores que consomem uma grande quantidade desse recurso vital. Nesse contexto, hortas escolares têm se tornado uma maneira eficiente de educar as crianças sobre a importância da alimentação saudável e sustentável. No entanto, essas hortas geralmente requerem uma quantidade significativa de água para a irrigação, o que pode ser problemático, especialmente em regiões onde a água é limitada. Este trabalho procura viabilizar o uso da robótica como uma solução inovadora para reduzir o consumo de água em hortas escolares. A aplicação de tecnologias robóticas pode ajudar a otimizar o uso da água, minimizando o desperdício e fornecendo a quantidade adequada de água para as plantas. Primeiramente, implementamos sensores de umidade do solo em conjunto com sistemas de irrigação automatizados. Esses sensores monitoram continuamente a umidade do solo e acionam o sistema de irrigação apenas quando necessário. Isso evita a rega excessiva e reduz significativamente o consumo de água, garantindo que as plantas recebam a quantidade correta de umidade. 3. Introdução Durante as aulas de robótica em 2022, os alunos foram introduzidos aos conceitos fundamentais da robótica e programação. Ao longo do período, eles tiveram a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em diversos projetos práticos, incluindo a criação de um sistema de rega inteligente. Utilizamos o vídeo "Como fazer um robô de rega inteligente #ManualMaker Aula 6, Vídeo 2" do canal Manual do Mundo como base para o desenvolvimento do projeto. No encerramento do ano letivo, durante a culminância das eletivas, os alunos apresentaram o resultado do seu trabalho. A rega inteligente que eles criaram consistia em um sistema automatizado capaz de monitorar e controlar o fornecimento de água para a horta escolar. No entanto, ainda enfrentávamos alguns desafios, pois eram necessários alguns ajustes para garantir o funcionamento perfeito do projeto. Essa iniciativa não apenas proporcionou aos estudantes uma compreensão mais profunda dos princípios da robótica, mas também promoveu a conscientização sobre a importância da sustentabilidade e do uso responsável dos recursos naturais. Além disso, a implementação da rega inteligente na horta escolar serviu como um exemplo prático de como a tecnologia pode contribuir para a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis. 4. Justificativa A implementação de um sistema de rega inteligente, utilizando conceitos de robótica, na escola traz uma série de benefícios, tanto relacionados aos impactos ambientais quanto os educacionais. Em relação aos impactos ecológicos, a rega inteligente oferece uma solução sustentável para o uso eficiente dos recursos hídricos. Ao monitorar continuamente a umidade do solo por meio de sensores, o sistema fornece água apenas quando necessário, evitando desperdícios e reduzindo o consumo. Isso resulta em uma utilização mais eficiente dos recursos naturais, preservando o meio ambiente e promovendo a conscientização ambiental entre os estudantes. Além destes benefícios, a implementação deste projeto na escola também traz impactos educacionais significativos. Ao trabalhar com tecnologias como robótica e Arduino, os alunos têm a oportunidade de vivenciar na prática os conceitos aprendidos em sala de aula, aprimorando suas habilidades em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Eles podem projetar, construir e programar o sistema de rega inteligente, desenvolvendo competências como resolução de problemas, pensamento crítico e colaboração. Adicionalmente, a implementação de tecnologias avançadas na educação, como a rega inteligente, permite que os alunos estejam em sintonia com o mundo atual, cada vez mais digital e tecnológico. Essa abordagem educacional estimula a curiosidade, o interesse pela aprendizagem e a criatividade dos estudantes, preparando-os para os desafios do século XXI. Considerando os impactos ambientais positivos, os benefícios educacionais, a implementação de uma rega inteligente na escola, surge como uma estratégia valiosa para promover a sustentabilidade, o aprendizado prático e o desenvolvimento das habilidades necessárias para os alunos se tornarem cidadãos conscientes e preparados para o futuro. 5. Questão problema Ter uma horta na escola apresenta seus desafios, sendo um deles a questão da irrigação, que deve ocorrer diariamente, inclusive aos finais de semana quando não há professores ou alunos presentes. No entanto, automatizar a rega com um disparador temporal se torna inviável, pois mesmo quando chove, a irrigação ocorrerá, resultando em desperdício de água. Como resultado, a irregularidade na irrigação compromete a qualidade dos produtos cultivados. 6. Metodologia A implementação da rega inteligente se deu inicialmente na parte teórica da robótica, onde iniciamos com o vídeo "Como fazer um robô de rega inteligente #ManualMaker Aula 6, Vídeo 2" do canal Manual do Mundo, porém realizamos alguns ajustes tanto no código quanto no projeto como um todo. Na tabela 1 podemos visualizar os materiais necessários para a montagem da rega do projeto. Quantidade Descrição 01 un. Arduino uno 01 un. Protoboard 01 un. Display LCD 16x2 01 un. Potenciômetro linear 10k 01 un. Sensor de umidade do solo 01 un. Válvula solenoide 12 volts 01 un. Fonte 12 volts 03 un. Leds (cores variadas) 03 un. Resistor 220 R 01 un. Módulo Relé 5V 30 m Cabo flat 26 AWG 20 un. Jumper (15 a 20 cm) 10 un. Tubo Termo retrátil 03 un. Engate rápido para mangueira de água 50 m Mangueira furada para irrigação ½” 20 m Mangueira preta de irrigação 2” 20 un. Conectores de mangueira de irrigação 05 un. Redutor de 2” para 1” 05 un. Redutor de 1” para ½” 10 un. Cotovelos de irrigação ½” 05 un. Conector final de linha de irrigação ½” - Ferro de Solda - Estanho - Pasta de solda - Alicates - Chaves de fenda e Philips - Fita isolante 01 un. Caixa protetora do sistema 01 Pistola de cola quente - Tubos de cola quente - Tesoura Tabela 1. Materiais necessários O código utilizado no Arduino já realizada as alterações do modelo base é: // variáveis do programa int ledVermelho = 4; //led que indica quando nao esta regando int ledAzul = 3; //led que indica qaundo esta regando int ledBranco = 2; //led que indica que a rega esta ligada const int pinoSensor = A3; // variavel do sensor de umidade const int pinoValvula = 5; //variavel da valvula solenoide const int limiarSeco = 60; // variavel que define a umidade do solo (se estiver abaixo deste nivel liga a valvula) const float tempoRega = 10; // variavel do tempo de rega em segundos int umidadeSolo = 0;//variavel que amarzena os valores lidos pelo sensor void setup()//função para inicializar o codigo { pinMode(pinoValvula, OUTPUT);//comando que define o pino da valvula como saida pinMode (pinoSensor,INPUT);//comando que define o pino do sensor como entrada digitalWrite(pinoValvula, HIGH);//comando para inicializar a valvula desligada Serial.begin(9600);//comando para realizar comunicação serial digitalWrite(ledBranco, HIGH);//comando para ligar o led branco } void loop() //função de loop para repetir sempre tudo que estiver entre as chaves{} { for(int i=0; i < 5; i++)//função para inicializar o sensor e realizar 5 leituras por segundo { umidadeSolo = analogRead(pinoSensor);//comando que atribui a umidade do solo aos valores lidos pelo sensor umidadeSolo = map(umidadeSolo, 1023, 0, 0, 100);//comando que tranforma os valores lido pelo sensor de 0 a 1023 para 0 a 100 delay(2000);//atraso de 1 segundo Serial.println(umidadeSolo);//comando para printar a umidade do solo no monitor serial } if(umidadeSolo < limiarSeco)//função que liga a valvula se a umidade do solo estiver abaixo do nivel { digitalWrite(ledAzul,HIGH);//comando que liga o led azul digitalWrite(ledVermelho,LOW);//comando que desliga o led vermelho digitalWrite(pinoValvula, LOW);//comando que liga a valvula delay(tempoRega*1000);//comando que realiza a conversão do tempo de rega de milisegundos para segundos digitalWrite(pinoValvula, HIGH);//comando que desliga a valvula digitalWrite(ledAzul,LOW);//comando que desliga o led azul digitalWrite(ledVermelho,HIGH); //comando que liga o led vermelho } else // função que faz a rega permanecer desligada se o solo estiver umido { digitalWrite(pinoValvula, HIGH);//comando que faz a valvula permanecer desligada digitalWrite(ledAzul,LOW);//comando que faz o led azul permanecer desligado digitalWrite(ledVermelho,HIGH); //comando que faz o led vermelho permanecer ligado } } Referências https://www.youtube.com/watch?v=_xRyePvaMqU

E.E.Alexandre Fleming - SP

DEDA - CRISE EPILÉPTICA: DISPOSITIVO ELETRÔNICO DE ALERTA DE CRISE EPILÉPTICA

Em uma roda de conversa em sala de aula uma aluna relatou que sua avó tinha falecido recentemente e que ela tinha epilepsia. No atestado de óbito da avó tinha como causa morte a epilepsia. Um grupo de alunos comovidos pelo relato da colega teve a ideia de criar algo que pudesse ajudar pessoas com essa doença. Um dispositivo que alertasse pessoas e parentes do doente sobre a ocorrência de crise epiléptica. A epilepsia é uma patologia que acomete milhões de pessoas em todo o mundo e até o presente momento não possui cura. Pode ser de difícil tratamento; sendo possível destacar as formas convencionais, como o uso de certos tipos de medicamentos e intervenções cirúrgicas, nas quais se retira parte do tecido cerebral onde há acometimento devido às crises, caso esta seja ocasionada em uma região definida, por exemplo. Todavia, estima-se que cerca de 30% dos pacientes não respondem bem a nenhum tratamento convencional, sendo indicados para formas que vem ganhando bastante espaço nos últimos anos, com resultados promissores, como o uso de estimulação elétrica em áreas específicas do cérebro, entre outras opções. Além disso, sabe-se que na maioria das vezes está relacionada com outras comorbidades, como doenças neurodegenerativas, AVC, esclerose múltipla, ou, ainda, traumas cranianos e tumores, além de distúrbios metabólicos e até hipoglicemia. Ademais, a crise epiléptica geralmente não deixa sequela, mas pacientes com crises constantes podem vir a ter danos cerebrais permanentes se não forem controlados ou até mesmo vir a óbito. A criação e desenvolvimento de um dispositivo que possa ajudar as vítimas da epilepsia a se sentirem mais seguras no seu dia a dia, gerando para elas uma melhor qualidade de vida e, também, aos seus familiares e que alerte pessoas próximas quando a vítima estiver com sintomas de crise ou uma pré-crise, para que elas possam prestar socorro imediato, fato que trará uma grande contribuição para a sociedade de modo geral. A partir dos estudos de casos e depoimento de voluntários, bem como análise de seus sintomas, resultados de exames de eletroencefalogramas, EEGs, verificamos que é possível desenvolver um dispositivo eletrônico que interprete alguns sinais cerebrais, sintomas corporais e manifestações orgânicas de crise epiléptica e os transmita para um aplicativo que dispare alerta a algumas mídias cadastradas como por exemplo celulares, SAMU, Corpo de Bombeiros entre outros, bem como, acione um geolocalizador por GPS ou AGPS (assistido). O dispositivo foi criado usando um Protoboard 400 Pontos, uma Placa DOIT ESP32 Bluetooth e WiFi, 2 Potenciômetros e 8 Jumpers. O custo estimado do protótipo é cerca de R$ 70,00. Usamos o site https://appinventor.mit.edu/ para o desenvolvimento do aplicativo que instalamos no celular para testarmos o dispositivo. Os próximos passos no desenvolvimento do projeto é utilizarmos o máximo de eletrodos e sensores que possam ser ligados à pessoa e que detectem os sinais da crise epiléptica associados ao dispositivo.

ESCOLA SESI SÃO JOÃO DEL REI - MG

Eletroquímica Consciente

INTRODUÇÃO A eletroquímica se faz presente no nosso dia a dia. Por exemplo, no relógio de parede, nos celulares, nos computadores e no seu próprio automóvel. Com isto, queremos dizer,o que foi mencionado que só funciona com pilhas, baterias, enfim, em todos estes dispositivos que dão vida a tantos utensílios que usamos em casa, no trabalho e nas horas de lazer. É importante salientar, através desta atividade experimental, como o uso de soluções ácidas, eletrodos(Pilha de Daniel) é a conscientização e sensibilização ambiental dos nossos discentes. A poluição ambiental de gases nocivos como o CO2, NO2, SO2, devido a emissão destes gases por parte da indústria e automóveis provoca chuva ácida. MÉTODO: Material -6 copos de garrafa pet 110 ml de H20 em cada copo -6 eletrodos de cobre e 6 de alumínio -60 ml de vinagre em cada copo -Fios de cobre de 1 milímetro -4 conectores de garra jacaré -Conectores pino para placa protoboard -1 unidade de placa protoboard -2 leds de 3 volt PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL - Foram realizados os seguintes procedimentos: - Colocar os seis copos na bancada; - Adicionar em cada copo descartável de garrafa pet 110 ml de água; - Adicionar em cada um dos seis copos 60 ml de vinagre; - Colocar os eletrodos nos respectivos copos; - Conectar os fios nos eletrodos e na placa de protoboard; - Inserir os leds na placa de protoboard. RESULTADOS O nosso sistema encontra – se em série e, o sistema funciona da seguinte forma: - O eletrodo é a superfície sólida condutora que possibilita a troca de elétrons; - O eletrodo no qual ocorre a oxidação é chamado de ânodo, representa o polo negativo da pilha; - O eletrodo no qual ocorre a redução é catodo, o polo positivo da pilha; - Os elétrons são liberados no ânodo e seguem por um fio condutor até o catodo, onde ocorre a redução. - Assim, o fluxo de elétrons segue de ânodo para o catodo; - O eletrólito é um bom condutor dos elétrons, permitindo a sua circulação no sistema. CONCLUSÃO Concluímos que a eletroquímica está presente no nosso cotidiano como o carregamento de baterias, fabricação de diversos aparelhos eletrônicos, reações no corpo humano e principalmente nos ajuda entender melhor à chuva ácida quando entra em contato com o solo, e subsolo do planeta, desta forma, causando problemas de impacto ambiental devido a formação de cátions e ânions, assim, degradando a superfície terrestre.

ECIT PREFEITO OSWALDO PESSOA - PB

Brigadas de Combate ao Aedes aegypti da Escola Professora Lecita e a Produção de Spray de Ambiente com Efeito Repelente

As escolas em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, conduzem brigadas de combate ao Aedes aegypti visando a redução de casos de Dengue, Zika e Chikungunya. Na Escola Estadual de Tempo Integral Profª Lecita Fonseca Ramos durante as ações de combate ao mosquito os alunos colocam em prática medidas profiláticas e desenvolvem repelentes. As etapas do projeto consistem em pesquisa bibliográfica, busca por focos, coleta de resíduos sólidos, práticas de laboratório, montagem de cards digitais de conscientização e produção de um spray repelente. Os resultados mostram 41 ações educativas realizadas até o mês de outubro de 2023, com foco na conscientização sobre as doenças, combate ao mosquito e a produção de spray repelente composto por hidrolato de plantas como capim santo e citronela. Os alunos aprenderam sobre o ciclo do mosquito e visualizaram os estágios larvais e pupa em microscópio óptico. O spray repelente produzido mostrou eficácia contra insetos agindo sobre a olfação dos mosquitos e perdurando por tempo variável de acordo com a superfície em que foi aplicada. As palestras e visualizações em laboratório tiveram impacto positivo, os discentes aprenderam sobre os estágios crônicos das doenças. As brigadas de combate ao Aedes aegypti são de suma importância na conscientização da comunidade escolar e local sobre as doenças transmitidas por mosquitos. PALAVRAS CHAVES INTRODUÇÃO A Dengue, Zika e Chikungunya são doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti, que produzem sinais e sintomas idênticos porém com estágios crônicos diferentes que podem levar a morte, a dengue em seus casos mais graves surge a dengue hemorrágica; entre 2015 a 2017 o zika vírus causou a síndrome de Guillian-barré (uma síndrome que ataca os nervos periféricos) e malformação congênita em fetos, em 2016 os registros ultrapassaram a marca de 2 mil recém-nascidos com microcefalia. Em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas as Escolas executam as Brigadas de Combate ao Aedes aegypti, na Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos os discentes se tornaram brigadistas, planejam e articulam as atividades, a medida profilática elaborada pelos brigadistas age sobre a olfação dos mosquitos, logo este trabalho visa apresentar ações escolares no combate ao Aedes aegypti e a produção de um spray com efeito repelente como medida alternativa. MÉTODOS A aprendizagem em pares é o método aplicado pelos brigadistas da EETI Professora Lecita que resultam em discussões, debates e reflexões em conjunto, todas pensadas nas questões e problemáticas enfrentadas no combate ao A. aegypti, portanto o percurso metodológico é sequencial: 1. Pesquisa bibliográfica sobre o ciclo do Aedes aegypti, arboviroses transmitidas pelo vetor (dengue, zika, chikungunya e febre amarela) e plantas com efeito repelente. 2. Aulas teóricas de Geografia, Biologia e montagem de cards. 3. Coleta de resíduos sólidos, busca por focos do A. aegypti, palestras, rodas de conversa e visualização da larva e pupa do mosquito em microscópio óptico. 3. Práticas em laboratório de ciências: cálculos aplicados no processo de hidrodestilação e diluição de soluções. 4. Oficina sobre medidas profiláticas e plantas com bioativos de efeito repelente e/ou inseticida como alternativas caseiras e acessíveis para combater o mosquito. RESULTADO De janeiro a outubro 2023 foram realizadas o total de 41 ações educativas no combate ao A. aegypti na escola, verificação e busca por pontos com focos, coleta de resíduos sólidos, palestras abordando o ciclo do mosquitos, agentes etiológicos da dengue zika e chikungunya, transmissão, sinais e sintomas, tratamento, dados epidemiológico, profilaxia. A partir das aulas de geografia foi possível compreender as condições que favorecem a disseminação do mosquito no Brasil e as problemáticas sociais por trás das epidemias, levando a questionamentos quanto ao impacto social do projeto. As plantas selecionadas e utilizadas na produção do spray de ambiente foram Capim santo (Cymbopogon citratus), citronela de java (Cymbopogon nardus), a proporção água-planta na hidrodestilação foi 180 gramas de biomassa e 1,6 litros, chegando ao total de 945 mL de hidrolato de Cymbopogon citratus e 1,461 L de Cymbopogon nardus. O spray de ambiente tem 60 Ml tem em sua composição álcool, óleo resina de andiroba e hidrolato de capim santo ou hidrolato de citronela, o efeito repelente é constatado pela suspensão de partículas no ar. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Nas palestras os alunos mantiveram-se participativos demonstrando conhecimento prévio, contudo desconheciam a fase crônica da doença causada pelo Zika vírus e não sabiam diferenciar com precisão as diferenças entre dengue, zika e chikungunya; as medidas profiláticas veiculadas nos meios de comunicação foram citadas no decorrer das palestras, porém os participantes não conheciam formas alternativas de como repelir insetos. Em laboratório com auxílio de um microscópio óptico foram realizadas visualizações de estágios larvais e da pupa de Aedes aegypti, causando determinado impacto nos participantes e surpresas com a velocidade da metamorfose até o estágio adulto. O spray com efeito repelente foi elaborado com emprego da hidrodestilação para obtenção do hidrolato e do óleo essencial, o repelente também pode ser produzido com a planta desejada e álcool de cereais curtidos por 15 dias, entretanto o objetivo era manter um nível mais concentrado de óleo essencial porém menos volátil, portanto o hidrolato foi o ideal, com as aplicações em ambiente domiciliar o spray mantém o odor por aproximadamente 40 a 60 minutos dependo da superfície em que é aplicado e circulação do ar no ambiente; em tecidos não ficam manchas e o odor persiste por mais tempo. De acordo com a literatura, o princípio ativo mais eficaz é do Capim limão, em concentração 30% é comparável ao DEET 20% (N-N-dietil-meta-toluamida) uma substância amplamente utilizada por seu efeito de repelir insetos. CONCLUSÃO As brigadas de combate ao Aedes aegypti da EETI Professora Lecita desempenham um papel crucial na conscientização da comunidade escolar e da comunidade local sobre os perigos das doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Realizamos campanhas de sensibilização, palestras informativas e ações práticas de combate ao mosquito, como a eliminação de focos de reprodução em nossas instalações e arredores. O projeto também envolveu a produção de um spray com efeito repelente, que se mostrou eficaz na proteção contra os mosquitos. A fabricação desse produto foi uma experiência enriquecedora para nossos estudantes, que adquiriram e empregaram conhecimento no ramo das ciências. O spray será distribuído para a comunidade, contribuindo para a redução das infecções por doenças transmitidas por mosquitos.

Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos - AM

A Geometria na Criação de Projetos 3D de Embarcações Regionais

RESUMO Este projeto explora o papel crucial da geometria na criação de projetos de embarques regionais na região Norte do Brasil, rico em recursos aquáticos. Utilizando uma abordagem multidisciplinar que combina pesquisa de campo, matemática prática, modelagem 3D e análise, os alunos foram ensinados a considerar e criar projetos de embarcações. Os resultados demonstraram que a geometria desempenha um papel essencial na diferenciação das embarcações e na melhoria do seu desempenho hidrodinâmico. A preservação da cultura e tradição na construção de embarcações regionais também foi destacada como importante. Os resultados enfatizam a importância da geometria na construção naval regional do Norte do Brasil. A combinação de métodos tradicionais de matemática com modelagem 3D moderna permite aos estudantes conectar a matemática à vida cotidiana e ao valor cultural das embarcações regionais. A aplicação de técnicas de modelagem 3D e análise geométrica pode melhorar significativamente o desempenho das embarcações. No entanto, é crucial equilibrar a modernização com a preservação das tradições locais para beneficiar as comunidades amazônicas na construção naval regional. INTRODUÇÃO A geometria desempenha um papel fundamental na criação de projetos de embarcações regionais. A região amazônica, rica em rios e recursos aquáticos, possui uma vasta tradição na construção de embarcações que atendem às necessidades das comunidades locais. Estas embarcações, muitas vezes adaptadas às condições específicas da região. Este projeto busca explorar e analisar como os princípios da geometria são aplicados na criação de projetos 3D nessas embarcações, e levar ao conhecimento da comunidade escolar as embarcações e os modelos mais utilizados na região associando o conhecimento da matemática ao cotidiano e a cultura. MÉTODOS A metodologia deste estudo envolve uma abordagem multidisciplinar, que combina pesquisa de campo, análise e criação de projetos 3D. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa na comunidade escolar quanto ao conhecimento das embarcações utilizadas na região Norte do Brasil, aulas práticas de matemática, reprodução das embarcações em folha A3, aula de modelagem 3D e criação dos projetos foram realizadas com auxílio do programa Tinkercad . Os projetos 3D serão analisados para compreender a eficiência hidrodinâmica das embarcações e suas adaptações aos rios do norte do Brasil, a estabilidade e a resistência estrutural. RESULTADO Os discentes não conheciam as principais embarcações como catraia, rabeta, voadeira, balsa, obidense, lancha, contudo a partir do reconhecimento de imagens e geometria puderam distinguir as embarcações, durante as práticas foram produzidos no total 10 rabiscos e desenhos em folhas A3. Após as aulas de modelagem 3D os participantes criaram 6 projetos no programa Tinkercad. Ressalta-se a importância de considerar as práticas tradicionais de construção de embarcações regionais em conjunto com as técnicas modernas de modelagem 3D. Isso permite a preservação da cultura e do conhecimento das comunidades locais, ao mesmo tempo em que se busca a melhoria do desempenho das embarcações. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Destacamos a relevância da geometria na indústria de construção naval regional do Norte brasileiro. A otimização das formas das embarcações por meio da modelagem 3D pode contribuir para a sustentabilidade econômica das comunidades amazônicas. Também é importante ressaltar que a preservação da cultura e tradição na construção de embarcações regionais é um aspecto crucial. A combinação de métodos tradicionais matemáticos com técnicas modernas de modelagem 3D permite que os jovens estudantes relacionem a matemática ao cotidiano e pensem ao mesmo tempo em aperfeiçoamentos para o desempenho das embarcações, considerado o seu valor cultural. CONCLUSÃO A aplicação de técnicas de modelagem 3D e análise geométrica pode levar a melhorias significativas no desempenho das embarcações, tornando-as mais eficientes. No entanto, é fundamental equilibrar a modernização com a preservação das tradições locais para garantir que as comunidades amazônicas continuem a ser beneficiárias da construção naval regional.

Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos - AM

Jovens EcoCientes: Estufa sustentável automatizada, com energia limpa e sistema de coleta de água e adubação orgânica.

1- INTRODUÇÃO: O nosso projeto tem por objetivo poupar o que é mais essencial e emergente que são a água, energia e matéria prima, pois a crise hídrica e energética é cada vez mais emergente. Também nosso projeto tem a preposição de eliminar o uso indiscriminado de defensivos agrícolas. A produção orgânica no Brasil enfrenta dificuldades típicas em relação ao modelo majoritário de agricultura convencional do país, que se utiliza demasiadamente agrotóxicos. E este tipo de produção tem representado alto custo benefício pela grande perda de parte da produção. 2-MÉTODOS: Na construção de nossa estufa, buscamos técnicas e práticas que minimizam os custos e impactos ambientais. Utilizamos materiais alternativos, como: madeiras descartadas, bambus, mangueiras, canudinhos, garrafa pet, pilhas de notebooks, bateria de nobreak, antena parabólica, entre outros. Utilizamos energia alternativa, resfriamento automático com coolers e sensor dht11, arduino, relés... captação de águas pluviais e adubação orgânica. 3- Resultados *Redução significativa no uso de água em comparação com métodos tradicionais ; *Redução de custos com energia devido à automação dos sistemas de controle e uso de energia solar; *Melhoria da qualidade do produto, sem uso de defensivos e ou fertilizantes químicos; * Redução de impactos ambientais, devido ao uso de materiais alternativos. 4- Conclusões A Irrigação automática por gotejamento e uso de materiais alternativos apresenta uma abordagem inovadora e altamente atraente para a agricultura moderna e a preservação dos recursos naturais. Ao longo deste projeto, foram explorados vários aspectos cruciais que merecem ser destacados: Eficiência na Irrigação, automação Inteligente, materiais sustentáveis, redução de impactos ambientais, educação e conscientização, entre outros. Um sistema de irrigação por gotejamento automatizado fornece uma distribuição precisa e controlada de água diretamente às raízes das plantas, o que reduz em até 90% o uso da água.

Colégio Estadual Adélia Bianco Seguro, Mato Rico- Paraná - PR

Cultivo sustentável

A agricultura e meio ambiente precisam caminhar juntos visando métodos de cultivos mais eficientes e sustentáveis. Agricultura sustentável envolve, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), fatores como conservação do solo, da água e dos recursos genéticos animais e vegetais, conservação ambiental e uso de técnicas apropriadas, economicamente viáveis e socialmente aceitáveis. A propagação vegetativa por estaquia é uma técnica que consiste em promover o enraizamento de partes da planta, podendo ser ramos, raízes, folhas e até mesmo fascículos. É uma técnica muito comum utilizada pelos amadores de plantas e de fácil realização para as espécies que podem se reproduzir desta forma. Com o objetivo de atender a proposta de iniciação científica proposta pelo itinerário formativo de Biologia I (biotecnologia) do estado do Paraná, de desenvolver um projeto com os estudantes do segundo ano do ensino médio, em realizar um experimento com a propagação vegetativa por estaquia. Para tanto foi proposto que eles pesquisassem as plantas que seriam viáveis para a realização e para testar foi sugerido analisar em quais diferentes tipos de solo a planta escolhida se desenvolveria melhor. Para execução do experimento seriam necessários vasos, visando à consciência ambiental e consumo consciente, foi proposta a utilização de vasos produzidos através da reciclagem de embalagens plásticas vazias. Os resultados do presente trabalho foram bastante satisfatórios, pois além da maioria dos alunos utilizarem os vasos reciclados eles puderam fazer a análise semanal do desenvolvimento das plantas e a próxima etapa será a análise de resultados, discussão e conclusão do trabalho que será desenvolvida nos próximos dois meses. Ao final concluímos o quanto é importante incentivar a realização de projetos científicos por estudantes ainda do ensino médio, pois foi possível ver engajamento dos mesmos em cada uma das etapas do trabalho realizado até o momento.

Colégio Estadual Conselheiro Carrão - PR

Reciclando ideias

A consciência na utilização de recursos naturais de forma sustentável é uma prática que deve ser aplicada em sociedade. A reciclagem de papel contribui diretamente para a preservação dos recursos naturais, redução da poluição e da geração de resíduos urbanos sólidos. O papel semente é um papel reciclado artesanalmente de papel sulfite, leva em sua composição diversos tipos de sementes a sua escolha. O objetivo do presente projeto é reutilizar as folhas de papel sem utilidades da escola, como avaliações já realizadas, atividades e documentação impressas com algum erro, que iriam para a coleta seletiva, visando conscientizar os alunos e comunidade escolar da importância da separação correta dos resíduos sólidos. Iniciamos com a produção do papel semente, que foi apresentado à comunidade através do desfile cívico, onde foi entregue para a população um pedaço de papel semente (girassol). A produção foi realizada no próprio laboratório da escola, seguindo os seguintes passos: rasgar os papéis, deixar na água, bater no liquidificador (mistura homogênea), colocar em uma bacia com água, moldar na tela, colocar a semente e secar em ambiente aberto. Já para a produção do papel rosa, a mudança apenas a adição de tinta solúvel em água no liquidificador e não adicionar as sementes. Os papéis rosa serão utilizados para escrever cartas motivacionais para as pacientes do Hospital do Câncer de Londrina, no mês de outubro, em uma das atividades do Projeto Outubro Rosa, realizado em nosso colégio. Os resultados, até o momento, foram excelentes, pois passamos a observar uma maior consciência dos alunos sobre o uso e destinação dos papéis utilizados. Ao estar finalizando o presente projeto, podemos concluir como é importante trabalhar os temas de consciência ambiental, reciclagem, entre outros, pois podemos mostrar aos alunos que eles são protagonistas da própria história e, que a parte deles é uma gota e que irá fazer a diferença no oceano. Seja a mudança que você quer ver no mundo.

Colégio Estadual Conselheiro Carrão - PR

Projeto Gentileza, Gera Gentileza: cuida do meio ambiente

O câncer (neoplasia) de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que pode acometer também outros órgãos. A prevenção visando um diagnóstico precoce é essencial, pois assim evita tratamentos agressivos e possui taxas mais satisfatórias de cura. Pensando nisso, o Projeto “Carrão veste rosa - Outubro Rosa” do Colégio Estadual Conselheiro Carrão de Assaí – PR, foi elaborado há mais de 10 anos e agora ganhou uma ramificação, o Projeto Gentileza Gera Gentileza: cuida do meio ambiente, que tem como objetivo além de conscientizar sobre a importância da prevenção durante todo o ano, mobilizar toda a população para participar da campanha em prol do Hospital do Câncer de Londrina através da arrecadação de lacres de latinhas, tampinhas de plástico e blisters de remédio. Estes resíduos sólidos, quando arrecadados, são levados ao hospital onde a destinação correta para a reciclagem é feita, evitando assim a proliferação de mosquito da dengue. A forma de arrecadação foi realizada através da mobilização dos estudantes, comunidade escolar e, posteriormente, toda a cidade no desfile cívico. Para tanto, a ação coletiva foca em explicar a importância de destinar corretamente estes resíduos sólidos como também auxiliar uma instituição que atende muitas pessoas na nossa região. Os resultados foram muito positivos, pois considerando o que já arrecadamos este ano totalizam: 15 garrafas pets de 2 litros de lacres de latinhas; 31 garrafas de 5L e 1 galão de 20L de tampinhas de plástico pequenas, 2 caixas de tampas de plástico grandes e 6 caixas de blisters de remédio vazias. Considerando todo o desenvolvimento do projeto podemos concluir que atingimos nossos objetivos, pois cada vez mais estudantes e comunidade estão se juntando a nós com engajamento para execução e sucesso deste projeto contínuo que ajuda tanto o meio ambiente, evitando a poluição, doenças e promovendo a reciclagem de resíduos sólidos e como também o Hospital do Câncer de Londrina.

Colégio Estadual Conselheiro Carrão - PR

ESTUFA INTELIGENTE PARA CULTIVO SUSTENTAVEL

O projeto "Estufa Inteligente para Cultivo Sustentável" visa promover a agricultura mais eficiente e sustentável, utilizando tecnologia de automação para otimizar o cultivo de plantas em uma estufa controlada. A estufa incorpora sensores que monitoram umidade do solo, temperatura e umidade do ar, permitindo um ambiente de crescimento ideal. A automação controla a irrigação e a iluminação, garantindo que as plantas recebam a quantidade certa de água e luz. O projeto busca aumentar a eficiência agrícola, reduzir o desperdício de recursos e promover alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Além disso, o projeto é uma iniciativa educacional que integra conceitos interdisciplinares, combinando ciência, tecnologia e sustentabilidade. Os alunos participaram ativamente, desde a pesquisa até a montagem e programação da estufa, adquirindo conhecimentos práticos e habilidades essenciais. Os componentes eletrônicos utilizados incluem o Arduino Uno, sensores de umidade do solo e temperatura, relés, fontes de alimentação e outros. A estufa é controlada por um microcontrolador Arduino Uno, que coordena a automação da irrigação, iluminação e resfriamento. O projeto destacou a importância da conscientização ambiental e práticas agrícolas sustentáveis. A estufa inteligente demonstrou como a tecnologia pode melhorar a eficiência agrícola e o uso responsável dos recursos. Embora tenha sido desenvolvida como uma solução para um problema específico na escola, ela tem o potencial de ser replicada em espaços pequenos e de baixo custo. Em última análise, o projeto representa uma jornada de aprendizado e inovação, capacitando os jovens a enfrentar desafios reais e contribuir para um mundo melhor, unindo conhecimentos tradicionais e tecnologia em uma ação transformadora.

Colégio Estadual Conselheiro Carrão - PR

ERVAS QUE CURAM - UM ESTUDO DE SUAS PROPRIEDADES E O CULTIVO EM ESPAÇOS ESCOLARES

A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde. Tudo começou quando povos antigos faziam o uso de certas ervas para tratamento e cura de doenças existentes da época, e esse conhecimento foi passado para seus descendentes. Nos países em desenvolvimento, bem como nos mais desenvolvidos, os apelos da mídia para o consumo de produtos à base de fontes naturais aumentam a cada dia. Os ervanários prometem saúde e vida longa, com base no argumento de que plantas usadas há milênios são seguras para a população. Os chás medicinais são uma das formas mais antigas e populares de aproveitar os benefícios dessas ervas. Durante o ano de 2021, foi desenvolvido na eletiva “Medicina Alternativa”, o jardim das ervas medicinais. Pretendendo aproveitar esse jardim, este trabalho tem como justificativa, informar os alunos e a comunidade sobre os benefícios e malefícios das ervas medicinais, bem como suas propriedades. Para isso, foram feitas pesquisas sobre os benefícios e malefícios de algumas ervas cultivadas no jardim da escola, para conhecimento do uso no tratamento de algumas doenças e alertar certos riscos na utilização inadequada das mesmas. Os resultados mostram que nem todas as ervas estudadas podem ser utilizadas na forma de chás, uma vez que possuem efeitos nocivos à saúde se utilizadas de forma incorreta. Os resultados da pesquisa foram compilados em um Guia Botânico que foi disponibilizado à Sala de Leitura da escola para consulta pela comunidade escolar.

E.E. Prof. Dr. Oscar de Moura Lacerda - SP

ÓCULOS ULTRASSÔNICO INTEGRADO: DISPOSITIVO TECNOLÓGICO DE BAIXO CUSTO PARA DEFICIÊNTES VISUAIS

Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, há Mais de 6 milhões de pessoas com alguma deficiência visual no Brasil. De acordo com o Censo Demográfico, dos mais de 83 mil alunos com cegueira ou baixa visão matriculados na Educação Básica, 95 % estão em escola comum e apenas só 5 % em classes exclusivas . Nesse sentido, o nosso projeto almeja resolver problemas relacionados à comunidade escolar e problemas sociais de forma geral, promovendo assim a justiça social. Com base nesses dados, desenvolvemos um óculos ligado à interface Arduino com o sensor de obstáculos e aviso sonoro a fim de contribuir para que os deficientes visuais tenham acesso, permanência e locomoção nos ambientes escolares e melhor qualidade de vida na comunidade. De forma a explicitar as ações desenvolvidas durante o Projeto de Robótica, utilizamos diversos métodos para a elaboração do mesmo, por exemplo a plataforma TINKERCAD, um software open Soure de modelagem tridimensional, utilizado para a montagem de circuitos elétricos e programação do sensor ultrassônico para ler distâncias. Posteriormente, foi desenhado o modelo 3D do óculos na mesma plataforma e por fim fatiamos utilizando o software CURA para impressão na impressora GTMAX-3D da escola. O projeto atingiu os objetivos propostos, testamos o dispositivo com pessoas com deficiência visual, as quais relataram que o óculo pode facilitar o acesso e permanência de alunos na comunidade escolar. O óculos ultrassônico para deficientes visuais representam uma inovação promissora, proporcionando independência e inclusão para uma parcela significante da população. a comparação entre custo e benefício entre os modelos tradicionais demonstram que a acessibilidade está a alcance, permitindo uma adaptação precisa as necessidades individuais. Com esses avanços, estamos caminhando em direção a uma sociedade mais inclusiva, onde a educação e a vida cotidiana se tornam mais acessíveis para os deficientes visuais.

EE DOM JAYME DE BARROS CÂMARA - SP

DIFUSORES A BASE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE CITRONELA PRODUZIDOS EM AMBIENTES ESCOLARES E SEU USO NO COMBATE A DENGUE

Ribeirão Preto é o município mais populoso da região intermediária, com 698.259 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Ribeirão Preto a estação com precipitação é quente, abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é morna e de céu quase sem nuvens. Ao longo do ano, em geral, a temperatura varia de 13°C a 32°C e raramente é inferior a 9°C ou superior a 37 °C. Essa condição favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A dengue é uma doença febril aguda, cujo agente etiológico é um vírus do gênero Flavivírus. São conhecidos atualmente quatro sorotipos, antigenicamente distintos: DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4. Clinicamente, as manifestações variam de uma síndrome viral, inespecífica e benigna, até um quadro grave e fatal de doença hemorrágica com choque. Todo ano a cidade enfrenta um grande problema de saúde pública, o aumento de casos de dengue, tendo sua transmissão feita por um vetor o mosquito Aedes aegypti. Para minimizar o problema do excesso de mosquito em nossa escola, esse projeto buscou estudar a citronela cultivada em um jardim da escola. Dentre suas atividades biológicas, destacam-se a ação repelente de insetos, apresentando atividade contra larvas do mosquito A. aegypti e contra o pernilongo (Culex pipiens), atividade antimicrobiana local e acaricida (contra microácaros da poeira do ar que são responsáveis por alergias respiratórias). Por meio desse estudo foram produzidos difusores tendo como base o óleo essencial de citronela no combate da diminuição do mosquito vetor da doença. O óleo essencial da citronela foi extraído pelo método de hidrodestilação, utilizando-se o aparelho de Clevenger. Para a confecção dos difusores foram diluídas 30 gotas de óleo em 100 ml de óleo de cereais e 100 ml de água destilada. Os difusores foram espalhados pelo ambiente escolar.

E.E. Prof. Dr. Oscar de Moura Lacerda - SP

CONSTRUÇÃO DE UMA RODA-GIGANTE DE MADEIRA AUTOMÁTICA CONTROLADA PELO ARDUINO

O ensino da matemática é um desafio constante vivenciado em instituições de ensinos e colégios por todo o Brasil. Cada vez mais se evidencia um distanciamento entre o que se é ensinado pelos professores com a realidade dos alunos, o que demonstra um distanciamento entre o ensino das ciências exatas com a prática efetiva. Uma das formas de entretenimento mais clássica que existe são os parques de diversão. Nestes ambientes é possível perceber a presença da matemática tanto nas pesquisas estatísticas relacionadas a valores econômicos e fluxo de visitantes quanto na geometria e na física aplicadas no design dos brinquedos. Demonstrar a aplicação da matemática na programação, na montagem arquitetônica de pequenas estruturas e na engenharia dos brinquedos proporciona um ensino desta ciência de forma dinâmica e prática. A junção de tais conhecimentos para formar um único projeto desenvolvido em equipe beneficia a compreensão das ciências exatas e desempenha um papel fundamental na transformação social, tanto na escola como na comunidade na qual ela está inserida. Inspirado por uma visita a um parque de diversões em 2022, o aluno Vitor Henrique Vercezi propôs desenvolver um projeto para construir uma roda-gigante de madeira controlada pelo Arduino. Foi utilizada uma cortadora a laser para recortar a madeira dos componentes da roda-gigante. Para realizar o movimento foi usado um motor servo controlado por uma placa Arduino. A programação foi feita no programa Arduino e testada no Tinkercad. A roda funcionou como esperado e permitiu verificar alguns conceitos que podem ser desenvolvidos em aula com o seu uso.

E.E. Prof. Dr. Oscar de Moura Lacerda - SP

Irrigação automatizada Tesleda

Planta inteligente: O projeto da "planta inteligente" visa melhorar o cuidado com as plantas por meio da automação e monitoramento. Neste estudo, apresentamos uma abordagem inovadora para monitorar e regar plantas de forma autônoma, usando um sistema de hardware inteligente. Para alcançar esse objetivo, desenvolvemos um sistema de monitoramento que utiliza sensores para medir continuamente parâmetros-chave, como umidade do solo, intensidade luminosa e temperatura ambiente. Esses dados são processados por um microcontrolador, que toma decisões com base em algoritmos pré-definidos para determinar quando e quanto regar a planta. Um sistema de comunicação sem fio permite o acesso remoto aos dados e controle do sistema. Nossos testes demonstraram que o sistema de "planta inteligente" é capaz de manter um ambiente ideal para o crescimento das plantas. Os níveis de umidade do solo são mantidos dentro dos limites desejados, e a irrigação ocorre de forma precisa, evitando tanto a subirrigação quanto a superirrigação. Isso resultou em um crescimento saudável e vigoroso das plantas monitoradas. Este projeto demonstra a viabilidade de uma abordagem autônoma para o cuidado de plantas, melhorando significativamente a eficiência e a qualidade do cultivo. A "planta inteligente" oferece benefícios como conservação de água, economia de tempo e melhor desempenho das plantas. Além disso, a capacidade de monitoramento remoto torna o sistema altamente adaptável a diferentes ambientes e tipos de plantas. Este trabalho abre caminho para aplicações mais amplas da Internet das Coisas (IoT) na agricultura e no cultivo doméstico de plantas.

E.E. Apparecida Rahal - SP

A Influência dos Fungos Psicodélicos na Neurociências

Os Fungos são organismos do Reino Fungi e são eucariontes e heterotróficos, ou seja, eles não produzem seu próprio alimento e se sustentam através de matérias orgânicas (BRITES, 2023). Esses organismos são muito comuns e conhecidos por conta de sua frequência em alimentos, alguns exemplos de fungos são líquens, mofos, leveduras e bolores. (BATISTA, 2023). A Psilocibina é um enteógeno encontrado em cogumelos do gênero Psilocybe capaz de provocar alucinações temporárias e alterações nos sentidos. Essa substância tem uma estrutura molecular semelhante à da Serotonina, um neurotransmissor localizado no córtex pré-frontal do nosso cérebro responsável pela felicidade. (Memed, 2023). Atualmente no Brasil os cogumelos não estão proibidos, porém a Psilocibina está na lista F2 de substâncias psicotrópicas, ou seja, por mais que a venda direta dos cogumelos não seja proibida, a venda da substância é. (BORGES 2023) Estudos indicam que este enteógeno tem um grande potencial em tratamentos contra o Transtorno Depressivo Maior (depressão) e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Contudo, o seu uso também possui riscos e reações negativas.(Dot.Lib, 2023) Essa substância era utilizada na medicina pelos maias e astecas há mais de 3.000 anos, e no contexto atual continua sendo usufruído na medicina. Segundo os estudos do grupo coordenado por Eero Castrén, da Universidade de Helsinque, na Finlândia, esses psicodélicos auxiliam e preparam os neurônios para responder uma proteína que forma novas conexões com outras células e reforça as já existentes (BNDF). (FLORESTO, 2023). A ideia geral do nosso projeto é comprovar a eficiência da psilocibina para fins terapêuticos, visto que de acordo com pesquisas, a mesma tem um grande potencial para tratamento de pacientes com depressão resistente.

Escola Estadual Celso Henrique Tozzi - SP

Quiz do Diário de um Banana

A Secretaria de Educação do Município do Rio de Janeiro transformou algumas Escolas em Ginásios Educacionais Tecnológicos (GET). A nossa escola foi reinaugurada como GET no dia 12/04/2023. Nesse início, de forma gradativa, os alunos começaram a aprender como usar o computador, bem como o domínio de alguns aplicativos, incluindo no 2º semestre a linguagem de programação. A fim de aprender a linguagem de programação de forma mais didática foram dadas aulas sobre SCRATCH para que os processos lógicos fossem aprendidos de maneira mais simples. Em apenas 2 meses um grupo pequeno de 3 alunos se destacaram e aceitaram o desafio de criar um jogo e representar a escola no estante da SME na Bienal do Livro deste ano. Como base no livro "Diário de um Banana", iniciamos. Definimos a forma visual e de que forma as opções seriam escolhidas pelo jogador. Optamos que o personagem principal (Greeg) jogaria uma bolinha de neve na opção desejada (livro 12). Depois disso, elaboramos 7 perguntas e o grupo definiu que ao invés de fazermos sequenciais, o jogo escolheria aleatoriamente 3 perguntas das 7, tornando o jogo mais dinâmico. Essa foi a etapa mais complicada pois os alunos tiveram que entender a lógica com variáveis, além de aprender como organizar os cenários de forma aleatória baseados nas perguntas selecionadas. Depois dessa dificuldade, criaram um nível de vida para que o jogador percebesse de forma visual o seu progresso no jogo. Se o jogador errasse 3 opções perderia o jogo. E para finalizar, foi definido que se acertasse as 3 perguntas o jogo mandaria uma mensagem de acordo com a quantidade de erros. O resultado foi positivo pois, apesar das dificuldades, perceberam que para programar precisam elaborar e prever todas as opções para que o jogo saiba o que fazer em qualquer momento. Concluíram que o computador “não é tão esperto” quanto imaginavam e que um bom programador é aquele que sabe dizer ao sistema o que fazer. E que se empenharem podem vencer qualquer desafio.

GET República de El Salvador - RJ

Sentimento das plantas

INTRODUÇÃO A robótica vem inspirando os alunos em produções próprias, conhecendo dispositivos capazes de suprir suas expectativas. Além disso, prepara os alunos para o mercado de trabalho e facilita na aprendizagem de diversos componentes curriculares. Segundo a página Rede Batista (disponível em https://blog.redebatista.edu.br/robotica-na-escola/, acesso em 04/08/2023), além de atrair a atenção e o interesse dos alunos para o tema da tecnologia e para o conteúdo ensinado, a robótica funciona como ferramenta educativa, visto que, dentre seus inúmeros benefícios, melhora o desenvolvimento cognitivo dos alunos e o processo de aquisição dos conhecimentos aprendidos em sala. Assim, propomos aos alunos explorarem alguns dos sensores, e é claro, aprender um pouco sobre arduino, utilizando os kit robótica da escola com as aulas disponíveis na Escola Digital Robótica Paraná. JUSTIFICATIVA Inúmeros fatores podem revelar o nosso bem ou mal estar em um determinado instante. Temos expressões que revelam nossos sentimentos e que podemos diagnosticar como se sente uma determinada pessoa. Além disso, sempre estamos procurando ambientes que nos sentimos melhores. Com projetos voltados a diagnosticar o que uma planta sente devido a umidade presente no solo, nível de água em um reservatório, pressão atmosférica e a temperatura local, iniciamos o desenvolvimento de um protótipo capaz de registrar o sentimento instantâneo da planta. OBJETIVOS DO PROJETO Estimular a capacidade de desenvolver ideias e propor soluções criativas para os desafios do dia-a-dia; Explorar conceitos de robótica com materiais presente no kit robótica; Promoção de ações concretas que viabilizem a sustentabilidade e a preservação do planeta. METODOLOGIA Entre os aspectos referentes à oferta de conceitos voltados à robótica, três pontos merecem destaque especial. O primeiro é a mecânica; o segundo a programação e, por fim, a eletrônica. É sabido que no primeiro ano do ensino fundamental os alunos estudam conceitos de mecânica para compreender o movimento, o repouso e a evolução dos corpos. Isso porque os fenômenos relacionados fazem parte do seu cotidiano. Dessa forma a compreensão e aplicação dos conceitos relacionados o preparam para a cidadania. Outro ponto de abordagem é a programação através do software Arduino ou MBlock com a linguagem C++ ou blocos, que embora não seja tão fácil, é muito tradicional e conhecida. Como se isso não bastasse, os alunos do primeiro ano do ensino médio de nossa escola adquirem conhecimentos prévios em programação com a disciplina de pensamento computacional com programação no Scratch, HTML e CSS. Daí torna-se possível a tentativa da abordagem de conceitos de robótica na disciplina de física que pode facilitar a compreensão de alguns fenômenos. Também merece destaque os conteúdos referentes à eletrônica, os quais estão presentes em cada um dos dispositivos utilizados. Diante disso, ao chegar na terceira série do ensino médio, poderá ter facilidades na compreensão do conteúdo de física que trata os fenômenos destes materiais em específico. Desta forma, estimulados pelo Concurso Agrinho Programação, abordamos vários destes conceitos na elaboração do projeto, iniciando pelos menos difíceis, como o sensor de chuva e o sensor de umidade. Na sequência, montamos alguns painéis como display led 16x2, o painel led 8x8 e o painel Oled. Para finalizar, combinamos os sensores com os painéis, tentando demonstrar o sentimento da planta baseado na intensidade da informação capturada pelo sensor. Tendo em vista os aspectos observados na aprendizagem de robótica, só nos resta esperar que os alunos envolvidos possam ter um estímulo a mais nos conceitos de tecnologia, ou quem saiba adquirir aptidões para o seu desenvolvimento profissional. Consequentemente, observa-se uma formação integral com atividades mão na massa que engloba uma série de componentes curriculares. REVISÃO DE LITERATURA Inúmeros são os autores que disponibilizam conteúdo e macetes para o desenvolvimento de projetos em robótica. Dentre estes autores a plataforma mais utilizada neste trabalho foi a Robótica Paraná da plataforma Escola Digital. Esta plataforma descreve passo a passo o desenvolvimento de projetos que envolvem um sensor de cada vez. Desse modo, facilita a compreensão dos códigos utilizados no programa Arduino, podendo ser feitas adaptações e implementações de dispositivos de maneira mais fácil. Sendo assim, apesar de várias pesquisas em diversas páginas da internet, sempre voltamos às aulas da página Robótica Paraná para adaptações e compreensão das linhas de comando utilizadas. MATERIAL E MÉTODOS Descreva o projeto realizado. As plantas têm sentimentos e captam emoções humanas. Tratadas, com carinho, com agressividade ou com falta de atenção, tem desenvolvimento diferente. Para tentar identificar estes sentimentos, fizemos uma série de projetos da Plataforma Robótica Paraná. 1º Desenvolvemos o projeto de simulador de nivel da chuva. 2º projeto de humidade do solo, 3º projeto de irrigador automático. Estes para identificar quando a terra está úmida o suficiente para a planta. Mas depois, para identificar e visualizar, estudamos como: 4º projeto o display 16X2; 5º, o painel led 8/8 o qual foi possível desenhar emojis; 6º, o painel Oled. Ambos deram muito trabalho. Porém, em pesquisas, os alunos preferiram utilizar o painel Oled com expressões das plantas. Quanto tempo foi necessário para a realização do projeto. Utilizamos parte das duas aulas semanais que compreendem a componente curricular de Física mais alguns momentos durante o intervalo de almoço por um período de 2 meses. Quais componentes eletrônicos/robótica foram necessários para a realização deste projeto? Placa arduino, sensor de chuva, sensor de humidade, jumpers, leds, Painel 16x2, Painel led 8x8, Painel OLed, bomba d'água Foram necessários outros materiais para o desenvolvimento do projeto? Se sim, liste-os aqui. Ozopor, EVA, cola quente, plantas. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COMPARTILHE os registros (fotos e vídeos) das etapas de montagem e arquivo com o código da programação do projeto. https://youtu.be/T_QgxiTc2r4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos são os recursos disponíveis para tentar incentivar o aluno a se desenvolver no meio escolar. A robótica é uma destas ferramentas que propicia vários conhecimentos para este fim. Torna-se relevante inspirar os alunos em novos desenvolvimentos, às vezes, fugindo doque se é “difícil” de aprender e ajustando novos caminhos para a compreensão do conceito. Nesta componente de estudos, os alunos precisam de atenção, muita calma e praticar incansavelmente, pois pode ocorrer de necessitar iniciar o projeto do zero, caso não funcione de acordo com o esperado. Assim, passa a desenvolver parte da metodologia DIY (faça você mesmo). Diante disso, a expectativa é de que o aluno consiga, realmente, desenvolver o projeto sozinho. Portanto, a robótica tem a finalidade de inspirar novos alunos a serem os protagonistas do desenvolvimento desta componente no meio escolar. Assim, define-se como uma ótima ferramenta que pode abrir várias portas no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Col. Est. Prof Julia H de Souza - PR

Robótica sustentável

INTRODUÇÃO A robótica vem inspirando os alunos em produções próprias, conhecendo dispositivos capazes de suprir suas expectativas. Além disso, prepara os alunos para o mercado de trabalho e para facilidade na aprendizagem de diversos componentes curriculares. Segundo a página Rede Batista (disponível em https://blog.redebatista.edu.br/ robotica-na-escola/, acesso em 04/08/2023), além de atrair a atenção e o interesse dos alunos para o tema da tecnologia e para o conteúdo ensinado, a robótica funciona como ferramenta educativa, visto que, dentre seus inúmeros benefícios, melhora o desenvolvimento cognitivo dos alunos e o processo de aquisição dos conhecimentos aprendidos em sala. Assim, propomos aos alunos explorarem alguns dos sensores, e é claro, aprender um pouco sobre arduino, utilizando os kit robótica da escola com as aulas disponíveis na Escola Digital Robótica Paraná. JUSTIFICATIVA Com a intenção voltada à sustentabilidade, surgiu a ideia de utilizar materiais recicláveis para colocar sobre um dos kit chassi programado com sensor wifi. Primeiramente foi desenvolvido um dinossauro, o qual mexe as garras e a boca com servo motores, acende seus olhos com led e se move pelo celular ou computador conectado ao módulo wifi. Na sequencia propomos outros projetos, como animais de estimação, para que os alunos desenvolvessem novas inspirações. OBJETIVOS DO PROJETO Estimular a capacidade de desenvolver ideias e propor soluções criativas para os desafios do dia-a-dia; Explorar conceitos de robótica com materiais de baixo custo; Promoção de ações concretas que viabilizem a sustentabilidade e a preservação do planeta. METODOLOGIA Partindo da eletiva de Robótica, desenvolvemos os projetos com o chassi duas rodas disponíveis na Plataforma Escola Digital Robótica Paraná. Com estes projetos pesquisamos formas alternativas de produção de materiais que não fiquem apenas em jumpers e leds em uma protoboard. Desta forma, foi possivel modelar animais com a utilização de material reciclável (sem custo), no caso com papelão descartados pela propria cozinha da escola (embalagem merenda escolar). Assim, além da esquematização dos componentes, os alunos puderam compreender o significado de sustentabilidade e a ligação deste conceito no ambiente escolar. REVISÃO DE LITERATURA Inúmeros são os autores que disponibilizam conteúdo e macetes para o desenvolvimento de projetos em robótica. Dentre estes autores a plataforma mais utlizada neste trabalho foi a Robótica Paraná da plataforma Escola Digital. Esta plataforma descreve passo a passo o desenvolvimento de projetos que envolvem um sensor de cada vez. Desse modo, facilita a compreensão dos códigos utilizados no programa Arduino, podendo serem feitas adaptações e implementações de dispositivos de maneira mais fácil. Sendo assim, apesar de várias pesquisas em diversas páginas da internet, sempre voltamos às aulas da Robótica Paraná para adaptações e compreensão das linhas de comando utilizadas. MATERIAL E MÉTODOS Descreva o projeto realizado. Através de materiais recicláveis, o objetivo é incentivar os alunos em metodologias DIY (faça você mesmo), ou seja, despertar nos estudantes a possibilidade de criação de projetos com materiais que podem ser encontrados com facilidade e sem custo. Para isso, desenvolvemos alguns protótipos com os planos de aula do ensino fundamental da Escola Digital Robótica Paraná e produção de protótipos como kit chassi e braço robótico. Adaptamos um destes projetos para estudar e brincar com uma das produções. Conseguimos prototipar e programar um dinossauro, com braços e boca controlados por três servo motores, olhos com Leds que podem ficar acesos, apagados ou piscando conforme o seu movimento, e ainda, se movimentar para frente, para trás, girar para qualquer lado. Além de servos motores e led´s, adaptamos o projeto desenvolvido pelo aluno em um kit chassi 2WD, necessitando de algumas soldas para poder utilizar as portas do arduino uno, já que a placa motor shild deve ficar sobre ela. Utilizamos também o módulo wifi carregado com o código do controle desenvolvido pela Escola Digital Robótica Paraná para movimentar o projeto através de um computador ou celular. Os robôs sustentáveis são uma alternativa ecológica aos modelos convencionais. Portanto, pode ser uma opção de conscientização de preservação no ambiente escolar. Quanto tempo foi necessário para a realização do projeto. Utilizamos duas aulas semanais que compreendem a componente curricular Eletiva na qual o tema era eletronica digital. Além de desenvolver os protótipos de kit chassi, também exploramos mentiras de utilizar materiais recicláveis na robótica. O tempo utilizado foi nestas duas aulas semanais durante 2 meses. Quais componentes eletrônicos/robótica foram necessários para a realização deste projeto? Kit chassi 2wd, servo motor, modulo wifi, led, jumper, placa arduino uno, motor shild, baterias 18650, Estanho, erro de solda. Foram necessários outros materiais para o desenvolvimento do projeto? Se sim, liste-os aqui. Papelão, estilete, cola quente, elásticos, palitos de sorvete. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COMPARTILHE os registros (fotos e vídeos) das etapas de montagem e arquivo com o código da programação do projeto. https://www.youtube.com/watch?v=yxUW--kJVfs CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos são os recursos disponíveis para tentar incentivar o aluno a se desenvolver no meio escolar. A robótica é uma destas ferramentas que propicia vários conhecimentos para este fim. Torna-se relevante inspirar os alunos em novos desenvolvimentos, ás vezes, fugindo que que se é dificil de aprender e ajustando novos caminhos para a compreensão do conceito. Nesta componente de estudos, o alunos precisa de atenção, muita calma e praticar muito, pois, inicialmente, terá que iniciar o projeto do zero caso não funcione de acordo com o esperado. Assim compreende parte da metodologia DIY (faça você mesmo), pois a espectativa é de que o aluno consiga, realmente, desenvolver o projeto sozinho. Portanto, a robótica tem a a finalidade de inspirar novos alunos a serem os protagonistas do desenvolvimento desta componente no meio escolar. Assim, define-se como uma ótima ferramenta que pode abrir várias portas no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Col. Est. Prof Julia H de Souza - PR

Miriti Maker: Produto sustentável e de baixo custo ( casa de passarinho )

Resumo Este estudo tem por objetivo central, desde junho de 2023, desenvolver e implementar modelos de casa sustentáveis para pássaros, com foco na preservação da fauna e flora brasileira e, desde então, buscamos efetivar o modelo desenvolvido no espaço da Escola Visconde de Mauá, localizada na cidade de Macapá. A ideia nasceu durante as aulas do componente curricular de Educação Tecnológica, quando se debatia a dificuldade enfrentada pelas aves silvestres para encontrar abrigo nos grandes centros urbanos devido à degradação de seus habitats naturais. Pensando nisso, os alunos desenvolveram o projeto "Miriti Maker". O objetivo deste projeto é construir casas de passarinhos em diferentes locais, a fim de facilitar a busca das aves por um lar. Essas casas são feitas de miriti, um material sustentável de baixo custo que segundo dados do IBGE de 2007, o preço do quilo da fibra de buriti variava de R$ 0,27 a R$ 5,46 apresentando uma média de R$ 2,30, no cômputo nacional. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, não causando impactos negativos à natureza e que está ao alcance de qualquer pessoa interessada em colocar o projeto em prática a partir de sua própria casa, estimulando a consciência ambiental e a participação da comunidade em projetos sustentáveis que ajudem o planeta. Dessa forma, se cada pessoa aderir à nossa ideia alcançaremos rapidamente a meta do projeto "Miriti Maker". Introdução Devido a problemas ambientais como o desmatamento e as queimadas, diversas espécies de animais perdem seus habitats, em específico as aves silvestres buscam abrigo nos centros urbanos. No entanto, com a urbanização, esse ambiente torna-se ainda mais desafiador. Nesse contexto, de difícil adaptação das aves às cidades, a produção de casas específicas para pássaros se torna de grande importância, oferecendo a eles um refúgio seguro e protegido nos centros urbanos. Em busca de um material sustentável e de baixo custo encontramos o miriti que é a fibra extraída das folhas de uma palmeira (Mauritia flexuosa L.f.) popularmente conhecida como Buri, Buriti, Carandaí-guaçu, Miriti, Muriti. Em outros países da América do Sul é conhecido como moriche (Colômbia e Venezuela), canangucho (Colômbia), mo-rete (Equador), aguaje (Peru), bororo (Bolívia) e bachê (Guiana Francesa). Muito comum nas florestas de várzea e igapó, com distribuição por toda a região da América do Sul e no Brasil nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. O miriti é um material muito versátil, podendo ser utilizado para estruturar uma moradia tradicional, virar alimento e remédio, ou ser base para um artesanato rico, cheio de cores e significados. Observando as múltiplas aplicações do miriti e conscientes da crise climática que o planeta enfrenta, buscamos contribuir como cidadãos para resolver parte desse problema. A solução desenvolvida pela equipe Miriti Maker consiste na produção de casas de baixo custo para pássaros, utilizando recursos naturais, como o miriti, que não prejudicam o meio ambiente. Além disso, essa iniciativa fortalece a economia local, uma vez que as casas podem ser produzidas pelos próprios moradores da cidade. Objetivos Gerais Construir modelos de casas de passarinhos de baixo custo e que não sejam prejudiciais ao meio ambiente, utilizando recursos naturais como o Miriti. Objetivos Específicos ● Levantar bibliografia sobre a cultura maker e onde podemos aplicar isso em sala de aula e poder realizar um produto que possa ser economicamente viável e sustentável; ● Identificar produtos que possam ser utilizados para produção de casas de passarinho; ● Realizar testes, in loco, para entender melhor a dinâmica da construção das casas de passarinho com uso do Miriti. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia apresentada segue os objetivos da segunda etapa de continuidade do projeto. Os objetivos foram alcançados por um processo metodológico que partiu de três fases: (I) Levantamento e análise sistemática de bibliografia sobre o tema central, além de seus desdobramentos, como por exemplo, a urbanização e desmatamento que deixam aves silvestres sem seu habitat natural; (II) Pesquisas sobre materiais sustentáveis e de baixo custo que poderiam ser usados para a produção de casas de passarinho; (III) Encontrar um modelo fácil e rápido de se produzir as casas e então começar a construção. Resultados O resultado do levantamento e da análise sistemática da bibliografia sobre o tema central concentrou-se no desmatamento e na urbanização, examinando como ambos afetam a vida dos animais ao nosso redor. Para as pesquisas sobre materiais sustentáveis e de baixo custo que poderiam ser usados na produção de casas de passarinho, buscamos algo cultural da região Norte. Nesse contexto, optamos pelo Miriti, pois já é uma planta utilizada por povos nativos da nossa região, além de observarmos sua ampla aplicação artesanal, principalmente no estado do Pará, tornando-se um material altamente reutilizável em diversas formas distintas. Outro motivo para a escolha do miriti é sua fácil disponibilidade, visto que os buritizais ocorrem em áreas próximas à água, onde se concentram povoados e vilarejos. Essa característica encurta a distância entre as residências e os locais de coleta, possibilitando encontrar a planta no próprio quintal das casas ou a poucos metros de distância. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção de casas sustentáveis para pássaros utilizando o Miriti é uma experiência enriquecedora, e expressa a cultura por meio do tradicional artesanato local. Identificamos em nosso estudo que o Buriti é uma palmeira com incrível potencial a ser explorado não só para a construção de casas de passarinhos, além de melhorar o âmbito socioeconômico e ajudar na sustentabilidade ambiental de comunidades locais que utilizam o miriti como fonte de renda. Ao desenvolver nosso projeto, identificamos as limitações e oportunidades relacionadas ao uso do Miriti. Observamos que o mercado ainda não está consolidado devido à baixa organização social e produtiva. Ademais, como a polpa é um produto perecível acarretando em custos elevados na produção de óleo. O conhecimento sobre técnicas de extração do óleo é limitado, e a oferta e demanda apresentam irregularidades. Ainda há muita falta de conhecimento sobre boas práticas de manejo e capacidade de coleta, onde esse saber está concentrado em comunidades indígenas e ribeirinhas. No que diz respeito às oportunidades, destacam-se: a grande diversidade de subprodutos gerando empregos em toda sua cadeia produtiva, a existência de um mercado diferenciado; a alta qualidade cosmética do óleo e a alta qualidade nutricional da polpa, resultando em um alto valor de mercado para o óleo. Diante dessas perspectivas, a cadeia produtiva do buriti se caracteriza pelo potencial de gerar renda e contribuir para a conservação da Amazônia e do Cerrado. Conclui-se que o Miriti é uma potência a ser explorada, e que oferece diversas oportunidades para o desenvolvimento econômico e sustentável das regiões onde é encontrado e além. Com uma ampla gama de subprodutos e um mercado em crescimento, há um potencial significativo para impulsionar a economia local e promover a conservação do meio ambiente.

SESI-AP/ Escola Visconde de Mauá - AP

Filtro Aqua Coqui

Este relatório apresenta os resultados de uma pesquisa que avaliou a viabilidade da utilização do carvão ativado produzido a partir das sementes do Coquinho Azedo (Butia Capitata) como material de filtragem para a água. O principal objetivo foi pesquisar a eficiencia do coquinho na remoção de contaminantes presentes na água e avaliar sua viabilidade tecnica e ambiental. A pesquisa envolveiu a coleta das sementes do Coquinho Azedo, seguida de processos e tratamentos adequados para obter o carvão ativado, foram realizados também testes de laboratório para avaliar a capacidade de adsorção do carvão ativado em relação a diversos microorganismos encontrados na água. Os resultados obtidos foram promissores, o carvão demonstrou alta capacidade de adsorção e alcançou as taxas de remoção significativas e essa eficiencia pode ser atribuida as propriedades porosas e a superficie especifica do carvao ativado, proporcionando um amplo contato com a agua e assim facilitando a retenção de contaminantes. Com base nos resultados promissores desta pesquisa, conclui-se que o carvão ativado feito a partir do Coquinho azedo (Butia Capitata) apresenta aptidão para se utilizado na filtragem de águas contaminadas, no entando é necessário dar continuidade nas pesquisas e aprimorar suas tecnicas de produção, otimizar os processos de adsorção e avaliar ua viabilidade em grande escala, utilizar recursos naturais como recurso de filtragem é uma alternativa sustentável e de baixo custo se tornando assim viavel para comunidades carentes afetadas por problemas de qualidade de agua.

Etec Monte Mor - SP

LAZÚLI NEWS: desenvolvendo habilidades por meio do jornal escola

O projeto LAZÚLI NEWS: Desenvolvendo Habilidades por meio do Jornal Escolar do SESI-AMAPÁ (FASE 2) traz uma análise mostrando o impacto e a relevância do jornal escolar Lazúli News para os alunos da Escola Visconde de Mauá-SESI, incluindo inovações tais como: a criação de um jornal escolar direcionado especificamente para os alunos do quinto ano, intitulado "Lazúli Kids"; A introdução de um programa em audiovisual (“Podcast”), intitulado "Lazúli Cast"! Essa nova vertente do trabalho científico proporciona aos alunos a oportunidade de explorar diferentes formas de expressão e comunicação; Outra inovação importante é a implementação de um website para os conteúdos produzido pelos alunos alcançarem um público ainda maior, expandindo seu impacto e encorajamento dentro e fora da comunidade escolar; A fundamentação dessas inovações foi feita com base na análise de dados por meio da coleta em campo com aplicação de questionários, os resultados coletados demonstraram o impacto positivo e o reconhecimento do Lazúli News como uma ferramenta de complementação do ensino e aprendizado, com o intuito de atingir o maior número de estudantes, enfatizar o protagonismo do aluno, contribuindo para o desenvolvimento de competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), proporcionando um olhar diferenciado sobre as habilidades socioemocionais.

SESI- Escola Visconde de Mauá - AP

Morrinho de Identidades

INTRODUÇÃO O "Morrinho de Identidades" é uma jornada única que esboça a essência vibrante das experiências estudantis do Ginásio Experimental Tecnológico Marechal Mascarenhas de Moraes, localizado no bairro do Caju. Inspirado no imponente "Morrinho" da comunidade Pereira da Silva, exposto no Museu de Arte do Rio, este projeto inovador mergulha na vida dos alunos, celebrando suas culturas e desafios, dando voz às suas histórias e vivências. MÉTODOS O projeto “Morrinho de Identidades” surge da experimentação e combinação de uma gama de metodologias ativas de ensino e aprendizagem que ganham espaço com o recém-inaugurado Colaboratório da escola. As metodologias “Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP)”, “Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics (STEAM)” e “Mão na Massa” foram o ponto de partida para desenvolver a maquete com abrangência transdisciplinar. A pretensão foi envolver não só a matemática, ciência, artes, engenharia e tecnologia no projeto, mas também dialogar com a história e a geografia, com foco na abordagem sobre a comunidade onde a escola se insere. Outra metodologia incorporada durante a confecção do projeto foi a sala de aula invertida, utilizada quando alguns alunos estudavam e apresentavam aos demais os referenciais teóricos da maquete para uma compreensão coletiva. “Storytelling” é a metodologia que foi utilizada quando os alunos dividiam as histórias vividas na sua comunidade para gerar inspiração no processo criativo. Assim, desenvolviam outra metodologia denominada problematização, quando dialogavam sobre as adversidades sociais durante a produção da maquete, de modo a trazer para dentro do colaboratório temas sensíveis do cotidiano dos morros. A metodologia de aprendizagem cooperativa também foi utilizada em diversos momentos, quanto os alunos se dividiam em equipes com tarefas distintas, cada qual em sua área de interesse. Assim, parcela de alunos se desempenhavam com maior efetividade em momentos diversos do processo criativo, desde a montagem, passando pela pintura, curadoria das artes, fotografia, até a divulgação do projeto. Até mesmo a metodologia de Gameficação foi utilizada, quando os alunos produziram um jogo ambientado no Morrinho e levaram o trabalho para as telas dos computadores, através da plataforma Scratch. Diversas ferramentas artísticas foram inspiradoras na produção do projeto. A começar pelo movimento Punk que instigou a cultura maker com o lema DIY - Do it yourself ("faça você mesmo"). Inspirados por Basquiat, um artista da arte antirracista, os alunos imergiram nas pinturas do artista como expressão do movimento punk que transcendia as telas com sua arte poderosa e mensagem impactante. Influenciado pela cultura urbana e jazz, Basquiat superou suas origens conturbadas, conquistou o mundo com sua genialidade e deixou um legado imortal na luta contra o racismo. Seu grito de liberdade ecoa até hoje, inspirando gerações a quebrar barreiras e expressar suas verdadeiras cores! Na arte musical, a banda Dead Kennedys inspirou com suas letras contestadora que desafiam a estrutura do sistema. Inspirada pelo caos e inconformismo, se tornou a voz dos oprimidos e questionaram a realidade com coragem. A banda mostrou ao mundo que a música pode ser uma arma poderosa na luta por mudanças. Seu legado continua ecoando pelos corações dos insatisfeitos, incitando a busca por justiça e igualdade. Na literatura, os alunos mergulharam nas obras de autores que denunciaram revela o Brasil de um passado escravocrata. Obras icônicas da cultura brasileira e internacional, que retratam a luta antirracista e o combate às injustiças sociais, também fazem parte desse rico tecido cultural. Abdias Nascimento, um ativista incansável que carrega consigo o símbolo do resgate cultural e antirracista. Através de sua obra 'Oke Ọxọssi', resgatou a ancestralidade africana e combateu a opressão racial. Inspirado por suas raízes e vivências, ele se tornou um símbolo de resistência e empoderamento. Em meio a desafios, Abdias Nascimento encontrou na arte uma maneira de expressar a luta por justiça e igualdade. Sua mensagem continua reverberando, guiando-nos na busca por um mundo mais justo e inclusivo. O Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, traz o retrato profundo das raízes e resistência do povo nordestino. É uma obra literária poderosa, que mergulha nas histórias do Nordeste do país, exaltando resiliência e cultura única! Com uma narrativa envolvente, 'Torto Arado' nos transporta para o sertão e nos mostra a força das mulheres, a conexão com a terra e a luta contra a injustiça. Nesse épico literário, somos confrontados com as adversidades enfrentadas pelo povo nordestino, mas também com sua capacidade de superação e amor à terra que os sustenta. Uma leitura que emociona e desperta nossa empatia, ampliando nossa compreensão sobre a riqueza cultural e a história desse povo guerreiro. O Quarto de Despejos, de Carolina Maria de Jesus, traz consigo a coragem de viver e de escrever a realidade crua. Uma obra literária impactante, que nos transporta para o cotidiano de uma catadora de papel no Brasil dos anos 60. Com coragem e sensibilidade, ela narra sua dura realidade, revelando a luta diária contra a pobreza, o preconceito e as dificuldades impostas pela sociedade. Em meio ao caos, a escrita de Carolina se torna um grito de resistência, destacando a força das mulheres negras e sua busca por dignidade e igualdade. A obra nos convida a refletir sobre as desigualdades sociais e a importância de dar voz aos invisibilizados. Uma leitura transformadora que nos aproxima da realidade de muitos e nos inspira a lutar por um mundo mais justo. O projeto não poderia deixar de carregar o Funk Carioca, o som envolvente que corre as favelas do Rio. Nascido nas comunidades cariocas, o funk é mais do que apenas música, é nossa identidade e voz que ecoa pelas ruas. Com batidas envolventes, letras que falam da nossa realidade e danças que nos conectam, o funk carioca conquistou corações e quebrou barreiras. É o som das festas, dos bailes e dos encontros que celebram nossa cultura e reforçam nossa união. O funk carioca nos empodera, nos faz sentir orgulho de onde viemos e nos mostra que somos capazes de enfrentar qualquer desafio. Mesmo com as críticas, seguimos com a cabeça erguida, provando que o funk é resistência e expressão de quem somos. E nessa trajetória, não podemos esquecer do papel fundamental da Furacão 2000, que abriu portas para nossos talentos brilharem e mostrou para o Brasil que nosso funk é raiz e orgulho das comunidades. Vamos continuar dançando e cantando, levando o funk para o Brasil inteiro, espalhando nossa energia contagiante. Por fim, o racismo no futebol marca a discriminação no esporte, a triste realidade em um espaço que deveria ser um campo de inclusão e igualdade, mas que ainda enfrenta barreiras que precisam ser derrubadas. O “Morrinho” não ilustra apenas a diversidade cultural das ruas, becos e vielas do Caju, mas também a triste realidade da violência policial, da precariedade habitacional e do preconceito. E não só. A maquete também trabalha a geração de energia sustentável, onde nossos alunos demonstrarão de forma prática, como é possível gerar energia elétrica de forma criativa e responsável a partir de fontes eólicas, hídricas, solares e do uso de hidrogênio verde. Por ser desenvolvida no Colaboratório de um Ginásio Tecnológico, a maquete incorporou amplamente o trabalho manual interativo e a utilização de tecnologia e inovação. Cada detalhe da maquete foi desenvolvido pelas mãos dos próprios alunos, desde o corte e a montagem arquitetados dos papelões, que permeiam conceitos matemáticos de escala, proporção e volume, até a utilização dos itens tecnológicos. Essas atividades promovem a conscientização ambiental e fomentam o desenvolvimento de soluções ecologicamente sustentáveis que beneficiam toda a sociedade. RESULTADOS Neste trabalho, nossos estudantes mergulharam na riqueza cultural das comunidades cariocas, retratando com maestria a arquitetura típica e a vibrante paisagem do Rio de Janeiro. Utilizando materiais recicláveis, como isopor e papelão, eles deram vida à autêntica essência das favelas, revelando a beleza que se esconde nas ruas, becos e vielas do Caju. A maquete não é apenas uma representação física, mas sim uma manifestação da identidade única de cada aluno. Ao longo do processo de criação, eles se expressaram através de manifestações de arte, inspirados em movimentos como o Punk, que com seu lema "Faça Você Mesmo" (DIY), trouxe à tona a cultura Maker. Essa conexão entre passado e presente, tradição e inovação, dá vida à maquete de uma forma singular e envolvente. Na mistura de arte e tecnologia, as casas iluminadas por LEDs, conectadas por Arduinos e sensores ultrassônicos e de radiofrequência (RFID) brilham em harmonia com os RIOCARDs dos alunos. Com esse propósito, será apresentado um trabalho sobre geração de energia sustentável, onde nossos alunos demonstrarão de forma prática, como é possível gerar energia elétrica de forma criativa e responsável a partir de fontes eólicas. Essas atividades promovem a conscientização ambiental e fomentam o desenvolvimento de soluções ecologicamente sustentáveis que beneficiam toda a sociedade. CONCLUSÕES Essa interação personalizada da metodologia STEAM que une ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, é um verdadeiro mergulho no coração do projeto, onde a tecnologia se torna aliada da criatividade, criando uma experiência única e imersiva. A maquete Morrinho de Identidades é a expressão da criação coletiva e marca viva de diversas denúncias sociais, marcadas por expressões, símbolos, bandeiras, cores e pinturas. Esse é o “Morrinho de Identidades”, onde as histórias ganham vida, as culturas se entrelaçam, a tecnologia se une à criatividade e as marcas do passado se somam ao presente para criar pontes para o futuro.

GET Marechal Marechal de Moraes - RJ

O USO DA TORRE DE HANÓI COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

Na matemática a utilização de jogos pode contribuir na relação ensino e aprendizagem, entre professores e alunos. Dessa forma, objetivo deste trabalho é investigar o uso do jogo Torre de Hanói, como ferramenta de aprendizagem no ensino de Matemática. A Torre de Hanói é um quebra-cabeça que consiste em uma base contendo três pinos (hastes), em que um dos quais são dispostos alguns discos uns sobre os outros, em ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O jogo surgiu em 1883, pelo matemático francês Édouard Lucas (1842-1891), em que um dos pinos, geralmente o da esquerda, estar uma pilha de discos ordenados pelo tamanho, ficando o maior em baixo e a menor em cima, o objetivo do jogo é transferir essa pilha ordenada de discos da esquerda para direita, movendo apenas um disco de cada vez, e nunca colocando um disco maior em cima de um menor. Ao ser incorporado como uma ferramenta no desenvolvimento das aulas de Matemática, o Torre de Hanói torna-se eficaz no desenvolvimento do pensamento lógico e crítico e, também, de habilidades de resolução e elaboração de problemas, conforme orienta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo é de natureza qualitativa, e os dados foram coletados por meio de observações, registros de imagens, filmagens, bem como anotações. Participaram da pesquisa os estudantes do Ensino Médio Tecnológico do 1º e 2º ano da rede pública de São Luís-MA. O estudo foi realizado em três aulas de 50 minutos, na primeira aula foi apresentado o jogo, bem como explicado como se joga e as regras, nessa mesma ocasião, foi dividido a turma em 5 equipe, com 6 alunos em cada, os alunos começaram a jogar cada um por vez, em seguida, os alunos produziram Torres de Hanói com materiais diversos de baixo custo. Os alunos demonstraram interesse e motivação tanto no jogar, mas na produção das suas Torres de Hanói, e a medida que iriam ocorrendo as aulas, os alunos iam criando diversas estratégias, e de forma natural perceberam como calcular o número mínimo de movimentos para uma quantidade n de discos, e as possibilidades para montar a torre. Assim, a Torre de Hanói pode contribuir para o ensino de conteúdos em Matemática, além de melhorar a memória, a concentração nas atividades de Matemática, e a solução de problemas.

IEMA PLENO TAMANCÃO - MA

CLIMASMART – CLIMATIZADOR INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL

INTRODUÇÃO Tradicionalmente, sistemas de climatização têm dependido de tecnologias que consomem grande quantidade de energia e frequentemente têm impactos negativos no meio ambiente. Nesse contexto, surge a proposta deste projeto que visa climatizar um ambiente de forma tecnológica, fazendo uso de recursos caseiros inteligentes. O objetivo é encontrar soluções que não apenas proporcionem conforto térmico, mas também sejam eficientes energética e ecologicamente sustentáveis. Inspirado pela noção de "automação" e empregando a plataforma versátil do micro controlador Arduíno, o projeto buscará desenvolver um sistema de controle programável através de tarefas destinadas a alcançar um equilíbrio entre a temperatura confortável ao ambiente alvo e a economia de energia elétrica, já que o sistema será alimentado por energia solar. Outro ponto relevante será o baixo custo do material empregado no protótipo, visto que a automação não precisa ser sinônimo de complexidade inacessível; ela pode ser implementada de forma criativa e econômica, trazendo grandes benefícios para a vida cotidiana. Para ilustrar a aplicabilidade desses princípios, o projeto se concentrará em desenvolver um protótipo portátil de climatização que utilize sensores simples para monitorar as condições ambientais e ajustar o ambiente de acordo com as necessidades identificadas. Isso não só reduzirá o desperdício de energia, mas também, demonstrará como tecnologias simples podem ter um impacto significativo. Ao final, espera-se não apenas climatizar um ambiente de forma inteligente, mas também inspirar outras iniciativas que promovam soluções criativas para desafios contemporâneos. METODOLOGIA O local que abrigará o projeto de climatização encontra-se dentro do espaço escolar. Inicialmente projetado como um local de lazer, atualmente tornou-se um local de estudos e produção do jornal produzido por alunos da instituição. Apesar de possuir um aparelho convencional de climatização, o local é muito quente e dificulta a permanência dos alunos. Diante do exposto e com o auxílio da literatura, selecionou-se os recursos empregados no projeto, procedeu-se à avaliação dos componentes requeridos para a automação do sistema de climatização e, como a sustentabilidade é o foco do projeto, alguns computadores antigos foram desmontados para a retirada de peças como cooler, dissipador de calor e fonte, peças essas, que deverão ser reaproveitadas no projeto atual . O foco do projeto foi reduzir o consumo de energia elétrica dispendido pelo aparelho de climatização convencional encontrado no quiosque. Assim, utilizou-se uma placa solar de 100W, fixa no telhado, que terá a função de para captar a energia solar e converte-la em elétrica. O sistema de programação do climatizador inteligente será acomodado em uma caixa/gabinete de um computador inoperante, destinado para a retirada de peças. O gabinete acomodará desde o climatizador ao sistema de programação. RESULTADOS Após os primeiros testes realizados com o protótipo do sistema de climatização, começou-se a pensar no suporte do projeto, pois sem algo para fixar o circuito, ficaria impossível mantê-lo em funcionamento. Em relação a placa solar, inicialmente houveram muitas dúvidas, principalmente em relação demanda de energia para alimentar o sistema. Ao longo das pesquisas, optou-se pela utilização de uma placa de 100w para suprir as necessidades do projeto. Optou-se por um projeto portátil e itinerante, pois além de poder ocupar qualquer espaço no quiosque ainda poderá será utilizado em outros ambientes que possuam a mesma necessidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a pesquisa e desenvolvimento deste projeto, identificou-se que as abordagens tradicionais para climatização podem ser dispendiosas e prejudiciais ao meio ambiente. Esse cenário levantou a questão central: como criar um sistema de climatização sustentável e eficaz para o quiosque escolar, aproveitando a automação com Arduino para garantir o máximo de conforto e eficiência durante as atividades de estudo? Espera-se que este projeto sirva como um exemplo inspirador para outras instituições educacionais interessadas em melhorar suas instalações de forma acessível e ecologicamente responsável. A colaboração entre tecnologia e sustentabilidade pode transformar não apenas o quiosque escolar, mas também o panorama da educação como um todo. Ao concluir este projeto, percebeu-se que os objetivos propostos foram atingidos. Espera-se que a iniciativa contribua para resolver o problema inicial encontrado no local estudado, proporcionando um ambiente de aprendizado confortável e eficiente. Além disso, a abordagem sustentável adotada não apenas beneficia a instituição de ensino, mas também o meio ambiente,

Paschoal Flamino - SP

ACENDRA - Purificação de águas de barreiros à base de biopolímero extraído a partir do quiabo

A deficiência de acesso à água potável é um problema significativo, afetando milhões de domicílios no Brasil, incluindo regiões como Canindé de São Francisco, no sertão sergipano, onde 52% da população necessita desse recurso vital, especialmente durante longos períodos de estiagem. Nesse contexto, surge a ideia de encontrar maneiras de tornar a água do barreiro segura para consumo humano. Objetivamos resolver esse problema, buscando purificar a água do barreiro, que é uma fonte de água utilizada pelas comunidades, porém, devido à grande quantidade de impurezas em suspensão, não é adequada para consumo. Surgindo a hipótese de purificar a água sem recorrer a coagulantes químicos, atualizando um biopolímero extraído do quiabo, uma planta abundante na região. Passando assim várias etapas, incluindo: pesquisa teórica, preparação da mucilagem do quiabo, testes de otimização da mucilagem por litro de água, processo de purificação da água de barreiro, avaliação de parâmetros como turbidez e cor, aplicação de água questionários à comunidade e disponibilização do produto. Os resultados indicam que o biopolímero no processo de coagulação/floculação resulta em flocos grandes e eficazes na remoção de impurezas. Os parâmetros de turbidez e cor tiveram uma redução radical em faixas altas, tornando a água potável para o consumo. Além disso, o processo gera lodo que pode ser usado como adubo, tornando-o sustentável. Na precificação, o uso do biopolímero para purificar 1000 mL de água de barreiro tem um custo de apenas R$0,01 centavo, representando uma economia impactante em comparação com o preço de mercado. A comunidade corresponde positivamente, com 97% das pessoas expressando interesse em usar a água tratada com o biopolímero, estando dispostos a pagar um pequeno valor por litro. Portanto, esse projeto oferece uma solução viável e econômica para a purificação da água do barreiro, atendendo às necessidades da população que enfrenta desafios importantes de acesso à água potável.

Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto - SE

A INFLUÊNCIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES

Com o avanço da tecnologia, a inteligência artificial está cada vez mais ganhando espaço dentro das escolas e já faz parte do dia a dia dos estudantes, o que apresenta um grande desafio para os professores que tendem a lidar com um previsto impacto no processo de ensino que refletirá na aprendizagem de seus alunos. Para aprofundamento desse tema foi realizado uma pesquisa bibliográfica sobre a inteligência artificial e seu impacto na área da educação, quais as vantagens e desvantagens sobre uso dessas ferramentas. Além da pesquisa bibliográfica também foi realizado um estudo de caso por meio de questionário aplicado para estudantes e professores de uma escola pública, com objetivo de checar os dados aprensentados no referencial teórico dessa pesquisa. Os resultados apontam que realmente os estudantes já estão familiarizados e utilizando várias inteligências artificiais como por exemplo o ChatGPT, inclusive acreditam que essas ferramentas podem sim interferir na aprendizagem. Porém a inteligência artificial tem potencial de auxiliar no processo de ensino, o que foi possível confirmar através das entrevistas com professores dessa escola, que afirmaram utilizar algumas dessas ferramenta para desenvolver e planejar suas aulas, tendo como maior desafio orientar e estimular seus alunos a utilizarem a inteligência artificial de maneira adequada, responsável e ética. Diante desse cenário conclui-se que, proibir a inteligência artificial nas escolas não é o melhor caminho, as instituições precisam se apropriarem dessas novas tecnologias e buscar novas estratégias de ensino para assegurar a aprendizagem.

E.E.E.I. PROF. CONCEIÇÃO APARECIDA TERZA GOMES CARDINALES - SP

ARSP-Alternativas de reutilização do poliestireno esopandido

O meio ambiente diz respeito ao conjunto de elementos e processos biológicos, químicos e físicos responsáveis pela vida no planeta Terra, é composto pela biosfera, hidrosfera, atmosfera e litosfera. O isopor que encontramos por aí é feito de poliestireno expandido (EPS), trata-se de uma resina do grupo dos termoplásticos, esse material é 100% reciclável e segundo a técnica da Knauf Isopor, Flávia Ceron, descobrimos que o poliestireno expandido é um material atóxico e que não apresenta reação alguma ao corpo humano. “Nós sempre indicamos para o cliente que não coloque alimentos em contato direto ao EPS Isopor® e orientamos para lavar antes do uso por questões de higiene, mas o EPS Isopor é um produto atóxico”, Confirma, podendo ser descartado junto com plásticos e outros materiais, porém, poucas pessoas sabem desse fato, então, apenas descartam esses resíduos nas ruas, em rios, lotes abandonados entre outros lugares inapropriados, aumentando a porcentagem de poluição desses locais e afetando o meio ambiente, sua saúde e dos indivíduos próximos, pois segundo dados da ecycle, esse é um resíduo que não é biodegradável, já que todas as propriedades do isopor mantêm-se inalteradas ao longo da “vida” do material, que é pelo menos tão longa quanto a vida da construção de que faz parte (plástico). Por se tratar de um plástico e de ser muito leve, o processo de fabricação consome pouca energia e provoca pouquíssimos resíduos sólidos ou líquidos. O gás expansor incorporado na matéria prima (o poliestireno expansível) é o pentano. Artigos também afirmam que, além do isopor em si, sua produção também pode afetar o meio ambiente e os seres humanos à volta. Segundo o G1, fábricas que produzem o poliestireno expandido, liberam “fumaças” que afetam os seres humanos com dores de cabeça frequente, falta de ar e ardência nos olhos. O Brasil produz 11,35 milhões de toneladas anuais de lixo plástico, mas recicla apenas 145 mil, somando apenas 1,28% do total produzido. Segundo a Abrapex (2000), a produção de EPS foi de aproximadamente 40 mil toneladas, distribuída em diversos municípios, sendo São Paulo o maior produtor (cerca de 13.333 toneladas ao ano).

Etec Monte Mor - SP

CADEIRA DE RODAS SUSTENTÁVEL IMPULSIONADA POR ENERGIA SOLAR: Ampliando a Mobilidade

INTRODUÇÃO A CRMER (Cadeira De Rodas Movida a Energia Fotovoltaica) representa uma inovação significativa na mobilidade assistida por cadeiras de rodas. Projetada para melhorar a locomoção e a autonomia das pessoas, esta cadeira incorpora um painel fotovoltaico que alimenta sua bateria e auxilia na propulsão. OBJETIVO O objetivo deste projeto é desenvolver uma cadeira de rodas movida a energia fotovoltaica que aumente a mobilidade e a independência de seus usuários. A CRMER é projetada para ser confortável, leve e energeticamente eficiente, oferecendo uma solução inovadora para pessoas com mobilidade reduzida. MATERIAS E MÉTODOS Para a realização deste projeto, adotou-se uma metodologia de pesquisa aplicada, baseada em um problema real e utilizando uma abordagem dedutiva. A metodologia incluiu as seguintes etapas: Sessão de Ideação: Realização de uma sessão de ideação para identificar o problema e gerar soluções utilizando a técnica de brainstorming. Revisão Bibliográfica: Seleção de três artigos científicos em revistas conceituadas no meio científico para embasar as soluções propostas. Elaboração de Protótipo: Desenvolvimento de um rascunho em desenho da possível solução, que serviu como base para a criação do modelo 3D. Modelagem 3D: Criação de um modelo 3D detalhado da CRMER. Prototipagem de Baixa Fidelidade: Construção de um protótipo de baixa fidelidade usando materiais alternativos para simular o funcionamento da cadeira. Protótipo Funcional: Atualmente, está em andamento a criação do protótipo funcional da CRMER. RESULTADOS E DISCUSSÕES No desenvolvimento deste projeto, foram concluídas as etapas de ideação, revisão bibliográfica, elaboração de protótipo e modelagem 3D. A fase atual concentra-se na prototipagem de baixa fidelidade e na criação do protótipo funcional da CRMER. Os resultados até o momento incluem um modelo 3D detalhado e a construção de um protótipo de baixa fidelidade da cadeira de rodas movida a energia fotovoltaica. Espera-se que este dispositivo revolucione a mobilidade para pessoas com dificuldades de locomoção CONCLUSÃO A CRMER representa uma solução inovadora para melhorar a mobilidade e a independência de pessoas com mobilidade reduzida. Com base na metodologia aplicada e nos resultados obtidos, espera-se que esta cadeira de rodas fotovoltaica ofereça uma alternativa eficaz e sustentável para os desafios de locomoção enfrentados por muitos.

Escola Estadual Lourenço Andrade - MG

Semáforo Sustentável e Acessível para Cadeirantes: Um Protótipo de Mobilidade Urbana Inclusiva

INTRODUÇÃO Observando os desafios enfrentados por cadeirantes e pessoas com deficiência de locomoção ao atravessar ruas por meio de semáforos convencionais, este projeto propõe um semáforo adaptado, impulsionado por energias renováveis. A sustentabilidade é uma consideração central, visando reduzir a pegada ambiental da infraestrutura urbana. Neste contesto o presente trabalho aborda a criação de um protótipo de semáforo com acessibilidade para cadeirantes, impulsionado por energias renováveis, como a energia eólica e a energia fotovoltaica. O projeto surge da necessidade de facilitar a mobilidade de pessoas com deficiência de locomoção em cruzamentos de rua e da preocupação com a sustentabilidade ambiental. Além disso, busca-se oferecer acessibilidade também para pessoas com deficiência visual e auditiva. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é construir um protótipo de semáforo acessível para cadeirantes, alimentado por energia eólica e fotovoltaica, que também seja adaptado para pessoas com deficiência visual e auditiva. O sistema inclui um tempo adicional de sinalização, ativado por um interruptor, para garantir que os cadeirantes tenham tempo suficiente para atravessar com segurança. Além disso, serão incorporados recursos sonoros e indicadores táteis para atender às necessidades das pessoas com deficiência visual e auditiva. MATERIAIS E MÉTODOS  A metodologia empregada incluiu a revisão bibliográfica para embasar o projeto, bem como a consulta a diretrizes de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Os componentes utilizados no protótipo incluem Arduino Uno, LEDs, jumpers, protoboard e um botão de acionamento. Para a acessibilidade, serão adicionados sensores sonoros e indicadores táteis. DESENVOLVIMENTO  O projeto consistiu na montagem de um protótipo em uma maquete, que demonstra a adaptação do semáforo para cadeirantes e a inclusão de recursos para acessibilidade de pessoas com deficiência visual e auditiva. O Arduino Uno foi programado para fornecer tempo adicional de sinalização e para acionar os dispositivos sonoros e táteis.  RESULTADOS E DISCUSSÃO O protótipo demonstrou potencial eficiência na melhoria da segurança para cadeirantes ao atravessar ruas, bem como na acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. A inclusão de componentes para deficientes visuais e auditivos foi considerada fundamental para garantir uma mobilidade verdadeiramente inclusiva. CONCLUSÃO Conclui-se que a implementação deste projeto nas cidades é não apenas viável, mas também essencial para garantir a mobilidade e a acessibilidade de todas as pessoas, independentemente de suas limitações físicas ou sensoriais

Escola Estadual Lourenço Andrade - MG

DESENVOLVIMENTO DE PINÇA ELETRÔNICA PARA FACILITAR O ALCANCE DE OBJETOS POR PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA

INTRODUÇÃO A pinça eletrônica pegadora de objetos, ajuda nas atividades rotineiras, sendo possível alcançar objetos distantes dos braços. Ela é indicada para cadeirantes, pessoas com dificuldade de curvar-se e idosos. Para utilizá-la, basta apertar o botão para que a pinça se feche e assim, pegue o objeto que deseja. Este projeto aborda o desenvolvimento de uma pinça eletrônica pegadora de objetos, destinada a facilitar a vida de pessoas com mobilidade reduzida. A pinça eletrônica é projetada para alcançar objetos distantes dos braços, tornando-se uma ferramenta valiosa para cadeirantes, pessoas com dificuldade de curvar-se e idosos. O objetivo principal deste trabalho é construir uma pinça eletrônica de fácil implementação e baixo custo, capaz de pegar objetos em locais inacessíveis. OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo geral construir uma pinça eletrônica pegadora de objetos de fácil implementação e baixo custo. A principal função dessa pinça eletrônica será pegar objetos em lugares inacessíveis. MATERIAIS E MÉTODOS  Para o desenvolvimento deste projeto, foram utilizados os seguintes materiais: Servo Motor: Um servo motor foi empregado para controlar a movimentação da pinça eletrônica, permitindo a abertura e fechamento da garra. Arduino Uno: Um microcontrolador Arduino Uno foi usado como o cérebro do sistema, responsável por receber comandos e controlar o servo motor. Papelão: O papelão foi utilizado para a estrutura da garra da pinça eletrônica, oferecendo uma base leve e resistente para a montagem. A metodologia adotada baseou-se em pesquisa aplicada, embasada em um problema existente e utilizando uma abordagem dedutiva. A metodologia incluiu uma revisão sistemática da literatura com o intuito de desenvolver modelos. DESENVOLVIMENTO  No desenvolvimento do projeto, foi realizada uma sessão de ideação para levantamento do problema e suas possíveis soluções, utilizando a ferramenta brainstorming. A partir disso, definimos a possível solução e realizamos a revisão bibliográfica em três artigos científicos em revistas conceituadas no meio científico. Posteriormente, elaboramos um rascunho em desenho da possível solução e fizemos a modelagem 3D. Construímos um protótipo de baixa fidelidade com materiais alternativos, incluindo o papelão para a estrutura da garra. Por fim, estamos em processo de criação do protótipo funcional, integrando o servo motor controlado pelo Arduino. RESULTADOS E DISCUSSÃO O protótipo demonstrou eficiência na melhoria da qualidade de vida para pessoas com mobilidade reduzida, permitindo-lhes alcançar objetos de maneira mais independente e eficaz. CONCLUSÃO Conclui-se que o projeto da pinça eletrônica pegadora de objetos é viável e representa uma solução valiosa para pessoas com mobilidade reduzida. A implementação bem-sucedida desse dispositivo pode melhorar significativamente a independência e a qualidade de vida dessas pessoas.

Escola Estadual Lourenço Andrade - MG

DESENVOLVIMENTO DE ESPAÇOS PÚBLICOS AUTOSSUSTENTÁVEIS

INTRODUÇÃO Décadas atrás, o ser humano sonhava por lugares autossustentáveis, realidade hoje, de fácil acesso e com um custo baixo de implementação. Neste sentido,o termo autossustentável é um conceito que prevê uma série de diretrizes para melhorar a gestão de uma zona urbana e prepará-la para as gerações futuras. Para ser sustentável, a administração do local deve considerar três pilares: responsabilidade ambiental, economia sustentável e vitalidade cultural. Além de um baixo custo para a aplicação, sendo bem acessível para a sociedade. OBJETIVO Este projeto tem como objetivo principal a criação de lugares públicos autossustentáveis, onde, serão utilizadas fontes de energia renovável, como a eólica e a fotovoltaica, para garantir seu funcionamento contínuo, independentemente de problemas relacionados ao fornecimento de energia. A proposta visa aumentar a segurança, versatilidade de uso e sustentabilidade desses espaços, enquanto reduz a poluição visual e ambiental, além de exigir manutenção mínima. MATERIAS E MÉTODOS A metodologia adotada neste projeto foi interdisciplinar, abrangendo engenharia, tecnologia e design urbano. Iniciou-se com pesquisa e brainstorming para entender as necessidades urbanas. Uma revisão bibliográfica ampla forneceu base teórica. Modelagem 3D e prototipagem de baixa fidelidade ajudaram na visualização e testes conceituais. Posteriormente, um protótipo funcional foi desenvolvido, incorporando tecnologias de energia renovável. Este protótipo foi testado extensivamente, incluindo eficiência energética, durabilidade e usabilidade. Feedback da comunidade foi coletado para ajustes finais. Essa metodologia permitiu criar um protótipo de espaço público autossustentável que atende às necessidades urbanas, promovendo acessibilidade, qualidade de vida e responsabilidade ambiental. Além disso, a abordagem interdisciplinar estabelece um precedente para possíveis aplicações futuras ainda não concebidas, à medida que novos desafios urbanos e tecnologias emergem, oferecendo flexibilidade e adaptabilidade para enfrentar as necessidades em constante evolução das cidades. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados preliminares indicam que a integração de energias renováveis e sistemas de segurança podem tornar espaços urbanos mais versáteis e sustentáveis. A proporcionando fácil aplicabilidade e um baixo custo de implementação. Além disso, o projeto reduzirá poluição visual e ambiental. CONCLUSÃO O projeto de espaços públicos autossustentáveis é uma inovação que visa melhorar a qualidade de vida nas cidades, promovendo acessibilidade e sustentabilidade. Ao incorporar energias renováveis e sistemas de segurança, torna-se possível criar espaços urbanos mais eficientes e acessíveis para todos. Com um foco na economia de custos de implementação e manutenção, essas soluções se tornam viáveis globalmente. Este projeto representa um avanço em direção a cidades sustentáveis e inclusivas, beneficiando tanto os habitantes quanto o meio ambiente.

Escola Estadual Lourenço Andrade - MG

Mouserduino: Controle de Mouse sem Toque para Todos

Introdução: O projeto "Mouserduino: Controle de Mouse sem Toque para Todos" representa uma iniciativa inovadora e inclusiva da Escola Estadual Neusa Pimentel Barbosa. Desenvolvido por alunas do 2º ano do Ensino Médio Integrado Integral no curso Técnico em Agropecuária da E. E. Neusa Pimentel Barbosa – Paracatu, MG. O projeto Open source, baseado no conceito "Colibrino" da Tix , busca tornar a tecnologia mais acessível para alunos com dificuldades motoras. Métodos: Após o estudo de programação para Arduino, o desenvolvimento começou no 3º bimestre, sob a orientação do professor de Agrotech, Flávio Barbosa e da professora de Química, Katia Mendes, com a supervisão da Diretora Ana Beatriz. A IDE Arduino foi utilizada para criar software responsável por detecta os movimentos da cabeça do usuário, traduzindo-os em comandos de cursor. O hardware foi composto por: Arduino Micro pro sensor Acelerômetro e Giroscópio MPU6050 e sensor Infravermelho TCRT 5000. A pesquisa foi feita utilizando os materiais disponíveis na página Github da empresa Tix Life, e na página oficial do Arduino. Resultados: Ao final de um bimestre, fomos capazes de realizar a calibração do Mouserduino para reconhecer o movimento da cabeça do usuário, permitindo movimentar pela tela e fazer leitura de documentos e páginas Web. Também conseguimos fazer a seleção de objetos com o piscar. Conclusões: O "Mouserduino: Controle de Mouse sem Toque para Todos" é uma fonte de esperança e inclusão. Vai além da tecnologia e se torna uma ferramenta valiosa na busca por uma sociedade mais acessível. Os próximos passos incluem o aprimoramento do projeto, a criação do designer final para uso na escola e o lançamento de uma página oficial para compartilhar resultados e versões adaptadas. Adicionar a função de abrir documentos e a funcionalidade de arrastar documentos. O projeto continua a evoluir, promovendo inclusão e empatia entre os estudantes da Escola Neusa Pimentel Barbosa.

Escola Estadual Neusa Pimentel Barbosa - MG

MACHINE ARM: TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

INTRODUÇÃO A robótica vem causando grande impacto em nossa sociedade por trazer inovações em diversos setores. Tanto na medicina quanto na educação, nas guerras e até mesmo no uso doméstico, essa ciência tem sido muito útil na vida da população mundial. Pensando nisso, foi criado o "MACHINE ARM", uma garra mecânica feita de materiais recicláveis que tem como objetivo provar que é possível construir um objeto eletrônico útil e transportável, utilizando-se apenas desses materiais considerados reaproveitáveis. MÉTODOS O projeto desenvolvido foi baseado em um vídeo do "Manual do mundo"( Nosso melhor robô de todos os tempos), de Iberê Thenório, que teve como direcionamento para a construção de um produto capaz de movimentar pequenos objetos e ao mesmo tempo possibilitar a redução do descarte de materiais no meio ambiente. Consequentemente foi criado o "MACHINE ARM", um braço robotizado à base de materiais recicláveis. Para isso foi utilizado: cano de Policloreto de Vinila (PVC), fiações de carregadores de telefone danificados, tomadas danificadas, palitos de picolé, motores de carrinhos de aproximadamente 3 volts de potência, fios de cobres, pilhas e uma caixa de ferramenta. RESULTADOS E DISCUSSÕES Desta forma, foi desenvolvido um braço robótico com uma garra na extremidade o que lhe possibilita segurar e movimentar objetos. O braço se movimenta para frente (e para trás) além de realizar o giro de 360º. Com as dimensões apresentadas pelo protótipo, o braço mecânico consegue levantar e movimentar objetos de pequeno porte por um perímetro de até 30 centímetros, correspondentes a seu campo de alcance. A montagem do braço foi feito por peças separadas com um formato específico que apresenta um papel importante em seus movimentos, possibilitando a utilização de apenas um motor em sua base capaz de realizar o movimento para frente e para trás. Essas peças foram presas por pedaços de arames. Algumas partes ficaram livres no intuito de possibilitar os movimentos. Tanto o braço e garra, quanto a base do controle e o suporte para as pilhas, foram feitos com chapas de canos PVC. O controle foi feito com três joysticks, utilizando para isso, palitos de picolé com fios de cobre nas pontas. Cada um dos joystick possuem fios que os liga a bateria. Esses fios são responsáveis por passar energias para dois dos três pinos responsáveis por um dos movimentos do braço robótico (girar). Os fios se conectam nos pinos na seguinte forma: os dois laterais são positivo e o do centro negativo. Encostando o joystick nos dois primeiros pinos (positivo com negativo), faz com que o motor gira para um lado e ao ser trocado essa ordem deixando (negativo com positivo) o motor gire para o lado inverso. Os joysticks possuem três botões capaz de comandar todos os movimentos do braço robótico. A base do braço robótico é constituída por duas partes: a primeira e confeccionada a base de uma caixa velha de ferramentas que serve também para armazenar o suporte com as pilhas responsáveis por gerar a energia que possibilita seus movimentos; a segunda é a base do braço, onde fica o motor responsável por mover o braço em 360° graus. CONCLUSÃO Muitos materiais, quando não tem mais utilidade para a finalidade que foram produzidos, seja por apresentar algum defeito, ou mesmo por estarem obsoleto ou ultrapassados, na grande maioria das vezes são descartados, seja em aterros sanitários ou até mesmo em lixões. No entanto parte desses produtos podem ser reaproveitados através da reciclagem. E através desse reaproveitamento, é possível criar produtos com grande utilidade, como o braço mecânico. Mesmo esse sendo apenas um protótipo, mas demonstra os benefícios que esses materiais podem apresentar, Contudo, deve se focar no desenvolvimento tecnológico que possa contribuir para o bem estar da sociedade. Mas é possível conciliar essa questão com outra igualmente importante que é a poluição do meio ambiente e o descarte dos materiais que não apresentam mais serventias.

E. E. Deputado Sady da Cunha - MG

Investigação em foco - óleos essenciais no combate às larvas do Aedes aegypti

1- Introdução O Ensino de Ciências da Natureza na educação básica é essencial para formação de cidadãos com espírito crítico. Por isso, na sociedade atual, esse ensino deve priorizar a formação de cidadãos cientificamente alfabetizados (SASSERON; CARVALHO, 2011), capazes de participar de forma ativa e responsável na sociedade. Sua relevância está em servir de base e orientação para que as pessoas possam tomar decisões pessoais e sociais, principalmente as que envolvem questões éticas. Especificamente no contexto da educação básica, na BNCC (2018) encontra-se a indicação de dez competências relacionadas à formação cidadã. Neste conjunto destaca-se a segunda e a sétima, que fazem referência a duas competências circunscritas no escopo desta pesquisa, a investigação e a argumentação. Nestas, os estudantes devem ser capazes de: 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. [...] 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vistas e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta (BRASIL, 2018, p. 9). É importante considerar que a atividade científica no que se refere à produção de conhecimento é um processo construtivo que implica a formulação de teorias explicativas para diversos fenômenos. Estas teorias são provisórias e abertas ao desafio, e à refutação dos cientistas. A Ciência progride através de discussão, conflito e argumentação e não através da concordância geral e imediata. Ao expor essas ideias, Costa (2008) afirma que o discurso da Ciência é eminentemente argumentativo e o desenvolvimento das competências próprias da argumentação é um objetivo importante do ensino e aprendizagem das ciências. Segundo Suart e Marcondes (2009), atividades investigativas têm potencial para que objetivos de aprendizagem, como o uso de linguagem científica, a explicitação de ideias e a sua construção na relação com outros alunos e com professores sejam alcançados. Isso é possível porque essas atividades priorizam a participação mais ativa do aluno na solução de um problema mediado pelo professor. Os alunos podem participar do processo de elaboração de hipóteses, análise de dados, proposição de conclusões e confronto de ideias para construção do conhecimento científico escolar. Uma atividade que permite aos alunos manifestarem suas ideias sobre o fenômeno em estudo, utilizando a discussão e interação dialógica, possibilita o desenvolvimento de habilidades de alta ordem cognitiva, tais como avaliar problemas, criar hipóteses e propor soluções. Nesse contexto, engajar os alunos em ações de combate às larvas do mosquito Aedes aegypti é uma proposta importante, já que possibilita disseminar o conhecimento sobre o problema do controle vetorial. Entretanto, a proposta principal desta pesquisa é utilizar uma Sequência de Ensino Investigativa (SEI), que contempla atividades de experimentação investigativa, para trabalhar conteúdos científicos que podem ser problematizados por questões sociocientíficas, por exemplo o combate às larvas do mosquito Aedes aegypti. Para estimular a discussão, os problemas apresentadas aos alunos foram: I-Quais plantas facilmente encontradas na região de Burarama podem ser utilizadas para a extração de seu óleo essencial e, qual método de extração de óleo essencial utilizar? II- Os óleos essenciais de quais plantas podem ser usados para teste de ação larvicida em larvas do mosquito Aedes aegypti? Nesse sentido, a pergunta de pesquisa respondida foi: uma sequência de ensino investigativo problematizada pela questão sociocientífica do combate às larvas do mosquito Aedes aegypti pode contribuir para conquistar o engajamento dos educandos nas aulas? 2 – Objetivos Diante do exposto, o objetivo geral da pesquisa foi: engajar os alunos em atividades de experimentação investigativa para abordar conteúdos científicos problematizados pela questão sociocientífica do combate às larvas do mosquito Aedes aegypti. Os objetivos específicos foram proporcionar o desenvolvimento de habilidades específicas relacionadas às Ciências da Natureza, a saber: investigar e analisar situações- problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza, considerando dados e informações disponíveis; levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza, utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica. 3 – Métodos O paradigma de pesquisa, ou seja a concepção filosófica é pragmática: considera-se que as alegações de conhecimento surgem a partir de ações, de situações e de consequências, e não de condições precedentes (como no positivismo). Há uma preocupação com as aplicações, ou seja, com o que funciona e soluções para os problemas. Além disso, concorda-se, assim como os pragmáticos, que a pesquisa sempre ocorre em contextos sociais, históricos, políticos, entre outros (CRESWELL, 2010). A abordagem de pesquisa caracteriza-se como qualitativa, já que o pesquisador é o instrumento chave, o ambiente é a fonte direta dos dados, não requer o uso de técnicas e métodos estatísticos, a análise dos dados é feita de forma intuitiva pelo pesquisador, possui caráter descritivo, o resultado não é o foco da abordagem, mas o processo e seu significado, ou seja, o principal objetivo é a interpretação do fenômeno objeto de estudo (CRESWELL, 2010). A estratégia empregada foi a pesquisa do tipo intervenção pedagógica. É definida como uma pesquisa que envolve o planejamento e a implementação de interferências (mudanças, inovações pedagógicas) destinadas a produzir avanços, melhorias nos processos de aprendizagem dos sujeitos que deles participam. Além da posterior avaliação dos efeitos dessas inteferências ( DAMIANI et.al., 2013). Para tal, os estudantes foram convidados a realizar uma Sequência de Ensino Investigativa (SEI), elaborada pela professora, que contempla a extratégia denominada atividade de experimentação investigativa. Assim, as estratégias de ensino empregadas foram duas atividades de experimentação investigativa com os seguintes temas: 1- Extração de óleos essenciais de plantas comuns no cotidiano dos alunos; 2 - Utilização de óleos essenciais no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti. As atividades propostas são de experimentação investigativa, já que seguem as características descritas em Silva (2011), a saber: • Apresentação de uma situação-problema e dados para sua compreensão; • Identificação de conhecimento prévio; • Levantamento de possíveis hipóteses; • Atividades de pré-laboratório, laboratório e pós-laboratório; • Conclusão e aplicações do conhecimento construído. Nesse processo, os alunos tiveram oportunidades de: I- Participar do processo de elaboração de hipóteses, análise de dados, proposição de conclusões e confronto de ideias para construção do conhecimento científico escolar; II- Analisar, criticamente, artigos selecionadas para estudo; III- Discutir com colegas e a professora os resultados das atividades práticas, comparando os seus resultados com os dos seus colegas e com as informações do material informativo disposnibilizado para estudo. IV- Comunicar conclusões com base em justificativas pertinentes. Essa tarefa foi realizada a partir dos dados do experimento que gerou uma tabela, com essas informações os alunos escreveram um texto dissertaivo argumentativo para comunicar os resultados da pesquisa. 3.1 Contexto da pesquisa, participantes e questões éticas O contexto da pesquisa se deu durante as aulas da Eletiva Investigação Em Foco, de uma turma da 2ª série do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Wilson Resende, localizada em Burarama, distrito da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo. Os participantes da pesquisa foram 24 alunos, com idades entre 15 e 17 anos, e a professora aplicadora da SEI. Para a realização da pesquisa foram consideradas as normas de ética. 3.2 Procedimento de coleta e análise dos dados A coleta de dados ocorreu por meio das anotações nos materiais elaborados e disponibilizados para os alunos, registros ao final de cada aula e fotos da realização dos experimentos. Nas atividades de pós-laboratório, os alunos compararam os resultados entre os grupos e fizeram um texto dissertativo argumentativo. No texto, os alunos dissertaram sobre o resultado que obtiveram na atividade de teste da ação larvicida dos óleos essenciais extraídos de: folhas de Eucalipto Citriodora, através do método de extração por arraste a vapor; casca de laranja – Citrus cinensis- através da extração por solvente orgânico, prensagem e decantação; casca de limão – Citrus aurantifolia - através da extração por solvente orgânico, prensagem e decantação. Os grupos discutiram os resultados em uma discussão envolveu toda a classe. Além disso, os alunos conseguiram relacionar dados empíricos com as informações do material informativo que foi estudado em aulas anteriores a etapa de laboratório. Os instrumentos de coleta de dados utilizados nesta pesquisa foram: I- uma tabela para os dados da extração do óleo de Eucalipto Citriodora, os dados gerados foram referentes a quantidade de biomassa foliar usada e a quantidade de hidrolato obtido pelo método de extração por arraste a vapor. Destaca-se que a quantidade de óleo essencial obtida é muito pequena, já que formou-se uma pequena lâmina de óleo na parte superior do hidrolato. II- uma tabela para os dados de extração dos óleos de casca de laranja (Citrus cinensis) e de casca de limão (Citrus aurantifolia), os dados gerados foram referentes a quantidade de biomassa de casca usada, quantidade de hidrolato obtido e quantidade de óleo essencial obtido. III- Uma tabela com os resultados do teste da ação larvicida dos óleos essenciais de Eucalipto Citriodora, Citrus cinensis e Citrus aurantifolia em a larvas do mosquito Aedes Aegypti. Os dados gerados foram referentes ao volume de água colocado em cada tubo de ensaio, número de larvas do Aedes aegypti colocadas em cada tubo de ensaio, inclusive no tubo controle. Além, é claro, da quantidade de gotas de óleo essencial pingada em cada tubo de ensaio. Ao final, após 24 horas, verificou-se o número de larvas do mosquito Aedes aegypti que foram identificadas como mortas pela ação do óleo essencial e esse número também foi anotado na tabela disponibilizada aos alunos. 4-Resultados Foi observado o engajamento dos alunos na realização da proposta, nos momentos de pesquisa no material teórico fornecido, no levantamento de hipóteses sobre quais plantas utilizar e quais métodos usar no processo de extração dos óleos essenciais, nas atividades práticas e também na discussão dos resultados. Constatou-se que foi possível para o aluno compreender além dos conteúdos conceituais, também os conteúdos procedimentais que envolvem a construção do conhecimento científico escolar. Por meio dos testes realizados os alunos conseguiram identificar ação larvicida somente no óleo extraído da casca da laranja – Citrus cinensis. O resultados obtidos foram anotados em tabelas, comparados e discutidos entre os grupos de alunos e também relacionados ao estudo que fizeram do material informativo. Quatro grupos realizaram as atividades de experimentação investigativa, todos tiveram o mesmo resultado. Por fim, os grupos de alunos elaboraram um texto dissertativo argumentativo para comunicar os resultados da pesquisa. 5- Conclusões Os resultados mostraram que o uso da SEI denominada “Investigação Em Foco- óleos essenciais no combate às larvas do mosquito Aedes Aegypti”, que foi desenvolvida pela professora, contribuiu para o engajamento dos alunos em atividades de experimentação investigativa. Além disso, possibilitou abordar conteúdos científicos problematizados pela questão sociocientífica do combate às larvas do mosquito Aedes aegypti. Os problemas apresentados nas atividades de experimentação investigativa foram: I-Quais plantas facilmente encontradas na região de Burarama podem ser utilizadas para a extração de óleo essencial e, qual método de extração de óleo essencial utilizar? II- Os óleos essenciais de quais plantas podem ser usados para teste de ação larvicida em larvas do mosquito Aedes aegypti? Essas questões contribuiram para o levantamento de hipóteses, a construção de raciocínio, de conhecimento e de tomada de posição. Assim, o educando teve oportunidades para desenvolver habilidades específicas de Ciências da Natureza que são necessárias para fazer escolhas e justificá-las com o uso do conhecimento e da linguagem científica, da explicitação de ideias e da sua construção na relação com outros alunos e com a professora.

Escola Estadual Wilson Resende - ES

Aloe Vera: Gel da Babosa e seus benefícios em nossa pele

RESUMO A Aloe vera é uma planta popularmente conhecida como babosa, possui diversas finalidades, tanto para o uso interno como externo, sendo na composição de alimentos, remédios e cosméticos. Estas atividades medicinais incluem a promoção da cicatrização de feridas, atividade antifúngica, hipoglicemiantes ou antidiabéticas, efeitos anti-inflamatórios, antineoplásicos e imunomoduladores. O Projeto teve início no decorrer do ano passado, onde a ideia surgiu em uma das aulas de protagonismo com os estudantes do médio, discutia-se sobre autoestima, com relatos que não se sentiam bem com o rosto cheio de espinhas, surgiu a ideia de utilizarmos o gel da babosa na pele. Foram feitas diversas pesquisas virtuais sobre o histórico da matéria-prima a ser utilizada, ou seja, as possíveis substâncias, utilidades e funcionalidades do gel das folhas de babosa, envolvendo a área de Ciências da Natureza, fortalecendo-se o aprendizado, transformando-o em práticas semanais, com desenvolvimento e a investigação de novos materiais para beneficiar a autoestima dos estudantes, devido as lesões causadas pelas espinhas e/ou acne. O intuito desse trabalho, tem-se como objetivo apresentar os principais usos dessa planta e descrever todo processo de produção de um extrato elaborado a partir do gel retirado das folhas da babosa e seus benefícios em nossa pele. A priori foi utilizado a babosa como fonte de matéria-prima, cuja a extração do gel de suas folhas foi feita manualmente, possuindo consideráveis perdas no ato de sua extração e a presença de impurezas. Tendo em vista as várias atividades comprovadas e poucos relatos acerca de sua contraindicação, conclui-se que o uso desta espécie corrobora o vasto uso popular. Palavras-chave: Extração do produto in natura, Aloe Vera, Babosa, Pele, Planta medicinal. 1 - INTRODUÇÃO A história da Aloe Vera é antiga e se encontra presente na literatura de diversas culturas. Seu nome provavelmente se origina da palavra arábica alloeh, que significa substância amarga, brilhante e do latim vera que significa verdadeiro. O primeiro registro do uso da Aloe Vera foi feito em uma tabuleta de argila da mesopotâmia datada de 2100 a.C. Conhecida no Egito antigo como a “planta da imortalidade”, teria sido usada por Cleópatra nos cuidados da pele e do cabelo (ATHERTON, 1997). As plantas constituem uma fonte importante de produtos naturais biologicamente ativos, muito dos quais são utilizados em semi-síntese de um grande número de fármacos. Pesquisas na área de produtos naturais mostram-se promissores e têm revelado uma gama de estruturas e de propriedades físico-químicas e biológicas. Um dos aspectos que suscita maior interesse é o fato de que, por apresentar atividade regenerativa, este composto poderia atuar no processo cicatricial, atuando, por exemplo, como uma pele artificial bioativa (JÚNIOR, 2003). Do parênquima das folhas da babosa pode se extrair um gel incolor com ação cicatrizante, antibacteriana, antifúngica e antivirótica pela presença das antraquinonas como a aloína, barbaloína e isobarbaloína em sua composição química e que tem sido para curar queimaduras, cicatrizar feridas, aliviar dores, além de ser um poderoso agente hidratante. Tendo grande capacidade de regenerar tecidos lesados, o gel contido na planta, onde estão presentes alguns tipos de glicoproteínas e polissacarídeos, pode ser usado seguramente sobre a pele (MAIA-FILHO, 2011). O Brasil é conhecido mundialmente por possuir a maior reserva florestal do planeta, contando com uma vasta diversidade de plantas medicinais. Pode-se afirmar que parte da população brasileira por não ter acesso a medicamentos essenciais, diante da diversidade, utilizam plantas medicinais como a primeira ou até a única forma de acesso a medicamentos (RAMOS, 2011). A folha de Aloe Vera pode ser dividida em três partes principais, o látex, de cor amarelada e odor forte, as cascas das folhas, e o gel mucilaginoso. Dentre os constituintes químicos mais citados, podemos expor os compostos fenólicos, o Aloe vera estimula a produção de anticorpos e a varredura dos radicais livres produzidos pelos neutrófilos. O gel é constituído principalmente de água e carboidratos complexos, ácidos e sais orgânicos, bem como enzimas, saponinas, polifenóis, vitaminas e diversos minerais (IAL, 2008). Este trabalho objetiva envolver o tema através das disciplinas de ciências da natureza, fortalecendo-se o aprendizado e transformando-o em práticas semanais, com desenvolvimento e a investigação de novos materiais, como a produção do extrato com o gel da babosa, da pomada in natura e sabonete (beneficiando a comunidade escolar na forma de cultivo e produção fitoterápicas). Neste contexto, tal evento é um processo dinâmico que envolve fenômenos bioquímicos e fisiológicos que se comportam de forma harmoniosa a fim de garantir a restauração tissular, tornando-se de suma importância para os estudantes. Patrocínio & Macilhia (2012) relatam que os Aloes e seus derivados são utilizados desde os tempos ancestrais, como produtos terapêuticos ou de beleza, em que o gel de Aloe vera vem tendo comprovações científicas “in vivo” com relação aos efeitos como ação anti-inflamatória, ação imunológica (através de ingredientes como o acemannan), como cicatrizante (estimulação da produção de colágeno e proteoglican aumentando a resistência da pele, inibindo a inflamação e sentimento da dor), ação positiva sobre diabetes (humanos). 2. MATERIAIS E MÉTODOS O Projeto Aloe Vera: Gel da Babosa e seus benefícios em nossa pele, já vem sendo trabalhado e pesquisado no decorrer de dois anos seguidos, onde a ideia surgiu em uma das aulas de protagonismo, discutia-se a importância e os cuidados que devemos ter com a nossa pele. Foram feitas diversas pesquisas virtuais sobre o histórico da matéria-prima a ser utilizada, ou seja, as possíveis substâncias, utilidades e funcionalidades do gel das folhas de babosa. Além disso, foi com base nessas pesquisas que o extrato desse gel foi elaborado, já que existe todo um processo de produção a ser seguido, envolvendo todas as séries do Ensino Médio Integral (1º, 2º e 3º anos) do Centro de Excelência Joana de Freitas Barbosa, uma proposta que pudesse chamar a atenção dos estudantes em relação aos benefícios das plantas medicinais, principalmente da babosa, dentre seus fins diversos, destacamos seu uso cicatrizante e hidratante na pele, entre outros benefícios. Para a elaboração do extrato, primeiramente foram colhidas, utilizando facas comuns de cozinha, cerca de 2500 g de folhas da babosa, posteriormente lavadas em água corrente e deixando escorrer. Em seguida, com um pano seco e limpo, visando à retirada das impurezas externas (insetos e terra) contidas nas folhas (figura 1). Com o auxílio de facas e colheres, as folhas da babosa foram abertas e pode-se extrair cerca de 1500 g de seu gel. Na figura 2 demonstra-se a extração do gel das folhas de babosa. Após a extração, o gel foi armazenado em recipientes com capacidades de 300 mL cada e sob refrigeração à 10°C foram mantidos por 15 dias, visando evitar perdas. Em seguida, no liquidificador foi misturado todo o gel obtido com 600 mL de água. Logo, com uma peneira, filtrou-se a mistura para retirada das impurezas internas (resíduos das próprias folhas), obtendo um rendimento de 2.000 mL de toda a mistura. Após a extração, o gel foi armazenado, deixando-o em molho por cerca de 30 min., podendo também armazená-lo por cerca de 15 dias, depois colocando-o em um liquidificador, com 500 g de uma gordura de boa qualidade (azeite, vaselina, óleo de coco, óleo de amêndoa ou de semente de uva) e glicerina, formando-se um extrato. Em seguida coloca-se em uma panela, levando ao fogo brando, mexendo sempre até o derretimento completo desta. Quando começar a borbulhar, tampe a panela (panela de vidro, ágata ou aço) e mantendo o fogo baixo até a completa desidratação. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a elaboração do produto, foram retiradas diversas folhas de babosa, sendo que nem todas elas assumiram o mesmo tamanho, podendo ser observado que quanto maior fosse à planta, maior era a quantidade de gel contido em suas folhas. Analisando o peso inicial da babosa, estando em seu estado bruto com a quantidade de gel retirado, notou-se que houve grande variação em termos de peso, ou seja, as folhas por serem espessas influenciam diretamente no peso e na quantidade de gel, tendo um aproveitamento de 60% em relação ao peso total (CASTRO & CHEMALE, 1995). Como os recipientes que continham o gel foram armazenados sob refrigeração, numa temperatura inferior a 10°C, e sabendo da consistência que é o gel das folhas de babosa, foi preciso a adição de água. Assim, foi obtida uma consistência mais líquida do que a inicial, para que fosse possível filtrar toda essa mistura, visando remover os resíduos das próprias folhas da planta. Para garantir a qualidade e a durabilidade do produto final, foram acrescentados, em toda a mistura, 2 g do conservante de alimentos benzoato de sódio (C7H5NaO2). Essa mistura foi levada ao fogo, em banho maria, numa temperatura aproximada de 75º C e cozida durante um período de 3h:30min., visando a evaporação de toda água contida na mistura, conforme a figura 3, garantindo uma melhor consistência do produto, que através deste, conseguimos produzir a pomada in natura e o sabonete. A mistura foi levada ao fogo, em banho-maria ou diretamente em fogo baixo, sob temperatura de aproximadamente 75º C, resultando em um produto final consistente, no caso o extrato a base do gel para a formação da pomada in natura (figura 4) e sabonete orgânico (figura 5). A planta medicinal Aloe vera (babosa) riquíssima em nutrientes, vitaminas e minerais que só fazem bem à pele – magnésio, zinco, vitaminas B, C e E, entre outros, aplicada semanalmente a pomada in natura e/ou o sabonete orgânico nos estudantes com o intuito de cicatrizar e hidratar a pele, onde os resultados foram satisfatórios durante toda a pesquisa. 4 - CONCLUSÕES Com base nos estudos realizados, notou-se que o extrato do gel das folhas da babosa, possui diversas finalidades, em que ao ser incrementado com outras substâncias pode originar novos produtos pertencentes aos segmentos cosméticos, alimentícios e medicinais, ou seja, fitoterápicos. Analisou-se que na elaboração do extrato da babosa para a produção da pomada orgânica e sabonete, foi necessário seguir adequadamente cada uma das etapas pertencentes a esse processo, para que fosse possível obter um produto final consistente e de qualidade. Além disso, esse extrato teve pouco rendimento, em relação à quantidade de gel extraído, isto devido às perdas provocadas no ato da extração, já que foi conduzida de forma manual.

Centro de Excelência Joana de Freitas Barbosa - SE

PROJETO ROBÓTICA - JOYSTICK ARDUINO

RESUMO: PROJETO ROBÓTICA - JOYSTICK ARDUINO 1. Introdução O projeto Joystick Arduino faz parte da programação de Robótica da Secretaria Estadual da Educação do Paraná, SEED-PR, na Escola Tempo Integral do sexto ao nono ano, no caso da Escola Willie Davids, recebeu-se 22 (vinte e dois) Kits de Robótica, compostos por um computador (Chromebook) e uma caixa com dezenas de peças suficientes para montar-se vários projetos de robótica. O projeto selecionado Joystick Arduino é para os estudantes se ambientarem com a programação do Arduino, via computador e a ligação com motores ao Joystick e sua manipulação com respostas de movimento nas rodas. Concluiu-se o projeto satisfatoriamente tanto na programação, como no funcionamento do equipamento conforme o previsto. 2. Objetivos Compreender a programação para o Arduino; Montar os equipamentos com total funcionalidade: movimentar rodas com utilização do Joystick. 3. Materiais e métodos 01 Chromebook; 01 Arduino com cabo; 01 Placa protoboard; 01 Joystick; 06 Leds; 06 resistores 100 Ohms; 12 Jumpers; 02 motores com rodas; Inicialmente busca-se no próprio site do Arduino um programa para utilização do Joystick, implanta-se no Arduino. Acopla-se o Arduino no Joystick e na protoboard utilizando-se os jumpers, ligando-se posteriormente os motores e as rodas. Após a montagem é só acionar a programação para que uma pessoa possa controlar o movimento das rodas pelo Joystick. 4. Resultado A programação foi realizada com êxito, todos os equipamentos funcionaram conforme o esperado, e os motores e as rodas foram movimentadas pelo Joystick para frente para traz, para a direita, para a esquerda. O resultado considerado satisfatório dentro dos objetivos traçados. 5. Conclusão O projeto é motivador na área da Robótica, pois alia a programação e a montagem dos equipamentos conteúdos novos e de certa forma complexa para alunos do ensino fundamental. Alunos: Matheus Henrique da Costa Denarde Matheus Ribas Garcia de Oliveira Professor: Jefferson Ricci

Colégio Estadual Dr. Willie Davids - PR

PROJETO ROBÓTICA - Sensor de Som.

1. Introdução O Sensor de Som Arduino faz parte da programação de Robótica da Secretaria Estadual da Educação do Paraná, SEED-PR, na Escola Tempo Integral do sexto ao nono ano, no caso da Escola Willie Davids, recebeu-se 22 (vinte e dois) Kits de Robótica, compostos por um computador (Chromebook) e uma caixa com dezenas de peças suficientes para montar-se vários projetos de robótica. O projeto selecionado Sensor de Som Arduino é para os estudantes se ambientarem com a programação do Arduino, via computador e a ligação com sensor de som e sua resposta ao som acenderá vários leds. Concluiu-se o projeto satisfatoriamente tanto na programação, como no funcionamento do equipamento conforme o previsto. 2. Objetivos Compreender a programação para o Arduino; Montar os equipamentos com total funcionalidade: acender os leds com resposta ao sensor de som. 3. Materiais e métodos Chromebook; Arduino com cabo; 01 Placa protoboard; Cabo; Leds; Resistores 100 Ohms; Jumpers; Sensor de som; Inicialmente busca-se no próprio site do Arduino um programa para utilização do Sensor de Som, implanta-se no Arduino. Acopla-se o Arduino no protoboard utilizando-se os jumpers, ligando-se posteriormente os motores e as rodas aos leds. Após a montagem é só acionar a programação para que na presença de som os leds se acenderão. 4. Resultado A programação foi realizada com êxito, todos os equipamentos funcionaram conforme o esperado. O resultado considerado satisfatório dentro dos objetivos traçados. 5. Conclusão O projeto é motivador na área da Robótica, pois alia a programação e a montagem dos equipamentos conteúdos novos e de certa forma complexa para alunos do ensino fundamental. Alunos: EDUARDO OLIVEIRA VERNECK MARIAH MICHELETTI FRANCO GOMES Professor: Jefferson Ricci

Colégio Estadual Dr. Willie Davids - PR

Dispenser Automático de Álcool em Gel

Introdução: O "Dispenser Automático de Álcool em Gel" é um projeto inovador desenvolvido pelos talentosos alunos da EETI Maria do Céu Vaz D'OLiveira, situada na cidade de Manaus, Amazonas. Diante da crescente necessidade de promover hábitos de higiene eficazes e seguros, especialmente durante os desafios enfrentados em contextos de saúde pública, os alunos uniram sua paixão por tecnologia e inovação para criar uma solução que integra automação, robótica e saúde. Métodos: Utilizando sensores ultrassônicos e servo motores como componentes-chave, o projeto foi desenvolvido com uma abordagem técnica meticulosa. Os sensores ultrassônicos foram aplicados para medir a proximidade de um usuário, ativando o servo motor para dispensar álcool em gel quando detectada uma distância de 20 centímetros ou menos. A integração dos componentes foi realizada com precisão, garantindo um dispositivo confiável e eficiente. Resultados: Os resultados obtidos demonstraram a funcionalidade bem-sucedida do Dispenser Automático de Álcool em Gel. Quando um usuário se aproximava, o sensor ultrassônico detectava a proximidade, acionando o mecanismo de dispensação. O álcool em gel era liberado sem a necessidade de contato físico, promovendo práticas de higiene seguras e contribuindo para a prevenção de doenças. Conclusões: O projeto evidencia o potencial da tecnologia para aprimorar a higiene e o bem-estar. A automação no processo de aplicação de álcool em gel apresenta uma solução eficaz e conveniente, especialmente em ambientes com grande circulação de pessoas. Além disso, reforça a importância da inovação na criação de soluções que respondam a desafios globais, como a promoção da saúde e a prevenção de doenças, destacando o compromisso dos alunos da EETI Maria do Céu Vaz D'OLiveira com a melhoria da sociedade por meio da tecnologia.

Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D'Oliveira - AM

Os impactos causados por um trabalho multidisciplinar com foco nas habilidades socioemocionais dos estudantes das 2ºséries do Ensino Médio da E.E Afonso Cafaro

Atualmente, em um mundo recentemente abalado por uma pandemia (COVID-19) que restringiu toda uma sociedade ao isolamento social, muitas pessoas sentiram-se perdidas e desamparadas ao atual contexto histórico em que vivemos, resultando em crises existenciais, e dúvidas sobre suas vidas e qual seu sentido. Tendo isso em vista, foram realizadas entrevistas com estudantes, com foco na 2°Série do E.M da E.E Afonso Cáfaro, a fim de verificar se estes sentimentos também se encontravam presentes nos mesmos, e foi constatado que uma grande parte dos entrevistados não possuí algum tipo de motivação em relação a buscar seu projeto de vida. A atual pesquisa científica surge não apenas como uma tentativa de investigação e análise, mas também com propósito de subsidiar a motivação dos nossos estudantes, que se sentem perdidos diante ao atual e complexo mundo. Vivemos em uma sociedade que se altera a cada dia, onde os acontecimentos e fatos parecem não fazer sentido , onde tudo, e principalmente o projeto de vida parece ser tão distante. 1 – Pesquisa Bibliográfica ➢ Niilismo; Existencialismo; Epicurismo; Estoicismo; Motivação Humana na Psicologia 2 – Entrevista com professores, Filósofo, Psicólogo e Profissional de Educação Física ➢ Objetivo: Coletar informações, em cada área acima citada, sobre fatores que influenciam na motivação de adolescentes e jovens na busca de conhecimento acadêmico. 3 – Pesquisa de campo ➢ Objetivo: Coletar informações de como os estudantes da 2ºSérie 4 - Ação interventiva ➢ Planejamento da Ação interventiva: ▪ Definição do grupo de controle e do grupo experimental ▪ Escolha das atividades a serem realizadas ▪ Definição do Calendário de aplicação ▪ Definição da avaliação ➢ Executando a ação interventiva e organizando os registros e cada etapa ➢ Análise de resultados obtidos. Após as pesquisas bibliográficas, foi possível entender mais profundamente sobre a problemática abordada: a motivação. Tal fator é decorrente de primeiramente contextos familiares e em seguida contextos sociais. De acordo com a psicóloga entrevistada, Luciana Prates, "desmotivação pode ser um fator psicológico causados pela depressão e baixa autoestima", a afirmação anterior se confirma pelo questionário dos estudantes, que 57,1% dos que não se sentem motivados disseram que a presença de desmotivação é provida a partir da baixa autoestima. Já durante o questionário com os professores, 100% dos entrevistados afirmaram perceber a motivação presente apenas em alguns estudantes, e por seguinte 100% das respostas obtidas afirmaram ser necessário atividades interventivas para o desenvolvimento da habilidade socioemocional: motivação.

Afonso Cafaro - SP

A Arte Egípcia

INTRODUÇÃO Partindo do pressuposto de que a Arte Egípcia é uma das expressões artísticas das antigas civilizações que são mais apreciadas até os dias de hoje, tivemos a curiosidade de aprofundarmos os conhecimentos sobre a expressão artística daquele período analisando de como as pinturas, as esculturas e arquitetura pode ter influenciado na civilização humana. METODOLOGIA E MATERIAIS O projeto foi planejado para ser executado em 3 etapas conforme segue. 1.ª Etapa – Pesquisa bibliográfica – nesta etapa estudamos pontos importantes relativos à cultura egípcia buscando consolidar nossos conhecimentos, tais como:  Como surgiu a arte na antiguidade  Como eram produzidos os artesanatos no egípcio antigo  Que materiais esses povos utilizavam para criar o seu artesanato  Exemplos de arte egípcia  Qual a arte egípcia antiga mais famosa 2.ª Etapa – realizamos uma pesquisa de campo, cujo público alvo foram os estudantes dos 8.ºs e 9.ºs anos do Ensino Fundamental da E.E. Afonso Cáfaro totalizando 140 estudantes. O objetivo foi de identificar o conhecimento destes estudantes sobre a arte egípcia, assunto já estudado em anos anteriores. 3.ª Etapa – será uma pesquisa experimental que está planejada para ser realizada em Setembro em que construiremos uma réplica de uma arte egípcia antiga, que foi considerada a mais importante e faz parte das sete maravilhas do mundo antigo e também a mais indicada pelos estudantes. RESULTADOS Após a tabulação dos questionários aplicados aos alunos da EE Afonso Cáfaro dos anos finais do Ensino Fundamental, obtemos o seguinte resultado, que está representado através dos gráficos abaixo. Que dos alunos entrevistados, 37% conhecem como os egípcios expressavam sua arte, 40% sabem que materiais eles utilizavam, 76% indicaram que o Faraó era a pessoa mais importante naquela época e 47% afirmaram que as pirâmides de Gizé é a arte mais famosa do Egito Antigo. Esses resultados indicam, segundo a professora de história e nossa orientadora que houve de fato uma aprendizagem significativa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dessa pesquisa cientifica a hipótese em questão foi comprovada. Pois existe um grande percentual dos estudantes da EE Afonso Cáfaro que dominaram as habilidades sobre a Civilização Egípcia o que indica que a aprendizagem foi significativa e isso indica aos professores que a utilização de metodologias ativas, prática constante na E.E. Afonso Cáfaro, produz bons resultados.

EE Afonso Cáfaro - SP

Amor Próprio

A pesquisa traz a importância psicológica do amor próprio, levantando diversas questões, como ele influencia na vida cotidiana, e como é possível desenvolver, e quais são os maiores desafios para alcançar o amor próprio, entre outras questões. Os benefícios de uma pessoa com amor próprio são muitos, ele é o principal pilar para desenvolver a autoestima e a autoconfiança isso significa se aceitar da forma que você é, com todas as qualidades e defeitos de um ser humano. É essencial que as pessoas se aceitem como são e não é uma tarefa fácil, porém quando uma pessoa decidi conhecer a si mesmo automaticamente ela fica livre dos seus próprios julgamentos aprendendo a lidar com seus sentimentos e tendo mais autocontrole de si assim encontrando mais sentido em sua vida o que leva uma pessoa de encontro com a felicidade. Neste aspecto, pretendemos responder a seguinte questão de pesquisa: é importante ter amor próprio para ser feliz? Infelizmente mesmo com a importância que esse projeto traz, esse não é um tema tratado e discutido constantemente, muitas vezes a falta de autoconfiança é enxergada como falta de capacidade de uma pessoa pela sociedade, mostrar que a falta de amor próprio não se trata disso, é necessário com o mínimo de conhecimento, é possível mudar a percepção das pessoas, e ajudar a desenvolver, com dedicação e esforço vai ser possível adquirir autoconfiança e autoestima, aceitar os erros e acertos de si mesmo vai ajudar no processo de gerar felicidade. Neste trabalho iremos realizar uma dinâmica na qual o participante terá a tarefa de retirar o emoji de acordo com o seu humor e dizer oque esta sentindo no momento, com isso o objetivo é fazer com que o participante aprenda a compreender os seus sentimentos e tenha um controle de si mesmo para se tornar mais autoconfiante e ser bem sucedido. O objetivo central deste trabalho é conscientizar as pessoas da importância do amor próprio ,mostrar como ele pode ser adquirido e apresentar o quão positivo isso será para melhorar a saúde emocional e a qualidade de vida de todos.

E.E. Prof. Gabriel Pozzi - SP

História da Dança

O presente trabalho terá como foco o balé contemporâneo, nele você verá a história da dança e seus benefícios para a saúde. A dança nasceu com os primeiros seres humanos, através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar. A humanidade criou a dança como forma de expressão, também por meio das pinturas encontradas nas cavernas, já dançavam desde a pré-história. Ela pode ser representada como uma expressão artística que usa o corpo como instrumento, é presente em todos os povos e culturas. Pode ser executada em grupo, dupla ou solos. Se expressa tristeza, medo, amor, e todo o resto dos sentimentos humanos. O balé contemporâneo foi criado nos anos 60 nos EUA, é um estilo de dança muito importante com suas características. Suas origens foram influenciadas pelo Ballet clássico e pela dança moderna, no entanto esse estilo é mais experimental e menos rígido que os demais. É uma dança bastante abrangente que tem como pilar a expressividade, por conta de seus aspectos únicos, esse tipo de dança pode recorrer a diferentes elementos artísticos a fim de contribuir para o resultado, como projeções audiovisuais, efeitos sonoros ou o uso de elementos de cena. A dança proporciona interações leves e diferentes, melhorando a saúde mental, a autoestima e quadros de ansiedade, e aumenta o fluxo sanguíneo e melhora a saúde do sistema cardiovascular, eficaz para perder calorias e fortalecer os músculos, evita o sedentarismo e melhora o condicionamento físico. O projeto tem como principal foco buscar o conhecimento sobre a história e o fundamento da dança na nossa vida, demonstrando a importância como uma atividade física que pode contribuir para a qualidade de vida. Durante nosso trabalho contou-se com o apoio de alunos e professores, em especial dos alunos Karoline Fernandes Teixeira, Isabelly Christinny Cardoso Souza e Julia Rozineli Jurgensen, que estiveram frequentemente empenhados durante as pesquisas. Espera-se que o projeto permita aos integrantes do grupo entender e compreender a importância da dança na nossa vida e a história dela. O processo de estudo e coleta de dados está em andamento, assim sendo, dados obtidos e outras informações estão registrados no diário de bordo do grupo.

E.E. Prof. Gabriel Pozzi - SP

Horta e jardim: da escola para casa.

Ter uma horta em casa é uma ótima opção de aproveitamento do espaço, economia financeira, pois a família não precisa comprar hortaliças e o excesso ainda pode ser comercializado. Melhoria da qualidade nutritiva, uma vez que nas refeições diárias terá à disposição hortaliças variadas. Cultivar hortaliças, folhagens, e plantar árvores, parecem ser atividades simples mas, que muitos ainda não sabem, então a escola se torna um espaço perfeito e agradável para passar esses ensinamentos práticos e trocar experiências com os colegas e professores. Iniciamos com muitas dúvidas e medos, porém o resultado está sendo satisfatório. O presente projeto é desenvolvido na escola com a professora e alunos de 8º e 9º anos no componente curricular de Eletiva de Ciências. A metodologia usada, é a prática, troca de experiências entre professor e os próprios colegas, prevalece o: quem sabe ensina quem não sabe e, juntos aprendemos! Usamos o espaço que temos na escola destinado a horta para cultivo de hortaliças. O que é colhido é consumido na própria escola no almoço que é servido aos alunos. Em relação a jardinagem, trabalhamos com diversos tipos de folhagens, sendo as mudas plantadas em recipientes de reuso, como PET, vasilhame de produtos de limpeza, caixa de isopor e demais objetos que os alunos trazem. Os vasos são dispostos em locais na própria escola. A arborização é feita no pátio da escola, e nas ruas na frente da escola. Objetivos: Deixar o ambiente escolar e a casa ou rua com área verde. Fazer o cultivo de hortaliças da época. Difundir entre os alunos a importância de uma alimentação mais saudável com o consumo de hortaliças. Ensiná-los a cultivar hortaliças. Difundir a ideia de jovem empreendedor e protagonista, uma vez que alguns alunos podem cultivar no espaço de sua casa e comercializar seus produtos. Conhecer o modo de agricultura familiar com cultivar orgânico de hortaliças. Com a arborização desenvolver um trabalho sobre recomposição e preservação do meio ambiente. Desenvolver a ideia de sustentabilidade. Resultado satisfatório, acompanha-se o aprendizado dos estudantes , a troca de experiências, a restauração e a preservação do meio ambiente

Colégio Estadual Ana Boico Olinquevicz - PR

MÃOS A HORTA

MÃOS A HORTA Introdução Sendo a agricultura um dos principais fatores da configuração do espaço, tornam-se imprescindíveis reflexões sobre esta temática, pois, sabendo-se que uso adequado do solo é um fator de extrema importância para o sucesso de muitas economias ao redor do mundo, faz-se necessário trazer esta questão para o âmbito escolar, visto que Centro Educa Mais Menino Jesus de Praga, conta com uma área ociosa de terreno propício para o cultivo de várias culturas. Desta forma, o PROJETO: MÃOS A HORTA, surge no intuito de colaborar tanto para as reflexões e ações sobre o uso da terra, bem como para as atividades práticas nas diversas disciplinas do Ensino Médio. O objetivo do projeto é levar ao conhecimento significativo e consciente sobre o meio ambiente, com uma alimentação saudável e sustentável, livre de agrotóxicos, e que podemos cultivar nosso próprio alimento sem degradação ambiental. Metodologia As atividades estão sendo desenvolvida com uma turma do 2º ano ETT, com conhecimentos teóricas e práticas no campo, desta preparação do solo ao plantio das hortaliças, vegetais e frutas distribuídas em 6 canteiros de 90cm de largura por 5 m de comprimento. Resultados Os resultados esperado que a colheita das hortaliças destinadas a um complemento mais nutritivo na merenda escolar, posterior a todos os conhecimentos teóricos/ práticos, espera-se que os alunos venham a ter uma visão crítica em relação ao uso do solo, como também aprender, através das mais diversas áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade tem como estratégia a união de diferentes disciplinas no ensino aprendizagem e utilizando a horta como laboratório vivo. E como consequências de desenvolvimento agrícola do mundo de forma consciente, e passar a ter uma postura de respeito e valorização com a natureza, Ressaltando as técnicas corretas de plantio, assim como o uso do desenvolvimento sustentável, que consiste no aproveitamento máximo de áreas produtivas sem causar desequilíbrio ambiental. Considerações finais: Com a proposta implantada na escola obtiveram-se ganhos positivos com resultados esperados alcançados, através de mudanças alimentares e consumo diário pelos alunos e de pais que relataram que passaram a consumir hortaliças devido às cobranças dos filhos. Percebe-se, portanto, que é notório que a horta contribui para um ensino e aprendizagem, tanto para inserção ao consumo das hortaliças como para uma consciência ambiental e sustentável, cabendo ao educador buscar informações especificas e mãos à obra.

CE MENINO JESUS DE PRAGA - MA

Copo compostável a partir da borra de café usada.

O presente trabalho tem como objetivo geral promover a conscientização ambiental por meio da produção de copo compostável a partir da borra de café em substituição ao copo descartável. A borra de café é um resíduo produzido no preparo do café no momento do consumo e apresenta em sua composição substâncias de interesse alimentício e industrial como lipídeos, proteínas e fibras. Este resíduo acaba por sua finalidade encaminhado para lixões e aterros sanitários, ocasionando um impacto ambiental, por outro lado temos o copo plástico que é muito utilizado em locais públicos e privados para consumir em sua ampla maioria água e café, estes copos demandam de 250 a 400 anos para se decomporem, tempo que ultrapassa algumas gerações. Com materiais simples e orgânico como cola natural, material oriundo de madeira e plantas e borra de café, estudante do primeiro ano do ensino médio da escola estadual José Barbosa Rodrigues estão estudando fórmulas de produção de copo a base de borra de café, estudos mostram que o material adquirido tem boa compactação, resistente à água e não tem cheiro. O trabalho está em andamento e tem potencial de execução para colaborar com a mitigação de resíduos plásticos e de borra de café. Mesmo apresentando diferença significativa entre os métodos, para os parâmetros analisados, o resultado final do processo de produção foi positivo no que diz respeito ao copo compostável.

Escola Estadual José Barbosa Rodrigues - MS

APLICAÇÃO DA PAINA DA CEIBA SPECIOSA COMO FIBRA VEGETAL NA MELHORIA DAS CARACTERÍSTICAS DE TIJOLOS ADOBE

A construção civil é responsável por boa parte da geração dos resíduos sólidos que impactam o meio ambiente. Os tijolos-adobe, feitos da mistura do barro com fibras vegetais, são uma alternativa para o problema, exceto por possuírem uma baixa resistência à água. O presente trabalho propõe criar um tijolo menos absorvente e com maior resistência à pressão, utilizando fibras da paina da Ceiba speciosa. Comparou-se quatro composições distintas: 25 g de terra peneirada com água suficiente para dar-lhe maleabilidade e essa mistura com 0,02 g; 0,05 g e 0,10g de paina, respectivamente. Após sua homogeneização com espátula, o compósito foi colocado em moldes plásticos untados com óleo vegetal, desenformados e deixados para secar em diferentes temperaturas (ambiente, 70ºC e 180ºC). Submeteu-se os tijolos prontos a testes de resistência mecânica e de absorção de água, nos quais os compostos apenas por barro (sem paina) apresentaram maior fragilidade quando submetidos a uma certa pressão (média de 10kg, independente da temperatura de secagem), enquanto os que possuíam maior percentual de fibras foram mais resistentes (12kg a 18kg para os com 0,02 g de paina; 16 a 24kg para os com 0,05 g e até 37 kg para os com 0,10g), pois a lignocelulose, polímero reticulado, fornece uma boa ancoragem para os grânulos do compósito. Nos testes de absorção de água, ao submeter o material ao gotejamento, à submersão e ao contato de sua face inferior com a água, os tijolos sem paina absorveram maior percentual de água e ficaram mais frágeis, reduzindo-se estas características significativamente ao se aumentar o percentual de fibras na mistura, devido ao caráter hidrofóbico da lignocelulose ali presente. Assim, a adição de paina ao barro dos tijolos adobe aumenta tanto sua resistência mecânica quanto à água.

Escola de Ensino Integral Professora Ilza Irma Moeller Coppio - SP

Mar Morto

RESUMO O Mar Morto foi tema para aulas práticas de Química em uma sequência didática na qual se introduziu os conceitos de densidade, solubilidade de sais, tipos de soluções (em relação ao coeficiente de solubilidade e íons dissolvidos), mudanças de estado físico da água (evaporação e condensação), processo de solvatação e precipitação de sais, ligações interatômicas (iônica e covalente) e ligações intermoleculares (Ligações de hidrogênio). INTRODUÇÃO O Mar Morto é um lago de água salgada que fica localizado entre Israel e a Jordânia. A formação do Mar Morto está relacionada com a existência de uma falha geológica entre a placa tectônica africana e a placa arábica, proporcionando a região mais baixo do Planeta, situada a 430 m abaixo do nível do mar. Este lago é alimentado pelas águas doces do Rio Jordão. Suas águas ao entrarem no lago passam a terem cerca de 300 gramas de sais dissolvidos em cada litro d’água. Possuem concentrações altíssimas de sais de magnésio, potássio, cálcio e sódio. Sua famosa água hipersalina facilita a flutuação, e a lama negra rica em sais minerais é usada em tratamentos terapêuticos e estéticos nos resorts da região. Por serem águas extremamente salgadas, todos os peixes e plantas transportados pelo rio Jordão morrem quando deságuam no lago, pois se desidratam rapidamente. Algumas bactérias conseguem sobreviver e se desenvolver no Mar Morto. Cientistas veem estudando a intensa evaporação das águas do lago e as formações de crateras chamadas bolaines. Eles acreditam que a ação humana é o maior motivo para que as águas se evaporem, porque os afluentes naturais do Mar Morto estão sendo desviados para fins agrícolas e para a obtenção de água potável, necessária para uma população crescente em Israel. O projeto teve por objetivo montar aulas práticas de Química numa sequência didática sobre conteúdos de química que abrangessem os conceitos de densidade, solubilidade de sais, tipos de soluções (em relação ao coeficiente de solubilidade e íons dissolvidos), mudanças de estado físico da água (evaporação e condensação), processo de solvatação e precipitação de sais, ligações interatômicas (iônica e covalente) e ligações intermoleculares (Ligações de hidrogênio) a partir do tema Mar Morto. MÉTODOS Foram desenvolvidas aulas práticas de Química em uma sequência didática com um único tema: O Mar Morto. As aulas práticas de Química foram divididas em cinco etapas: 1ª aula: Densidade: Iniciou-se a atividade com um vídeo (Canal do YouTube da produtora de conteúdo digital Aline Szewkies pelo canal - Israel com Aline - Tem vida no mar morto? Uma viagem incrível no lugar mais profundo do planeta!) explicando sobre o Mar Morto. Trabalhou-se a densidade de corpos em água doce e salina, utilizando o ovo como protagonista. 2ª aula: Classificação das soluções em relação ao coeficiente de solubilidade e condução de eletricidade: Estudou-se as misturas e suas classificações, as misturas homogêneas e o coeficiente de solubilidade para classificar as soluções em saturadas, insaturadas e supersaturadas. E para exemplificar a condução elétrica foi trabalhado as soluções eletrolíticas e não-eletrolíticas, enfatizando as ligações interatômicas (iônica – íon cátion e íon ânion). 3ª aula: Mudança de estado físico da água e do sal (cloreto de sódio): esta aula os alunos foram indagados e conduzidos ao método de investigação para conseguirem água potável a partir da água salina do Mar Morto. 4ª aula: Solvatação e precipitação do sal (cloreto de sódio): através do estudo das ligações intermoleculares foi introduzido o termo solvatação no qual demostra o mecanismo de dissolução em que íons negativos e positivos estão envolvidos por moléculas de água (solvente). E através das ligações de hidrogênio foi proposto a precipitação do cloreto de sódio utilizando álcool etílico. 5ª aula: Roda de conversa: nesta aula os alunos assistiram o vídeo (Canal do YouTube da produtora de conteúdo digital Aline Szewkies pelo canal - Israel com Aline - PROFECIAS ESTÃO SE CUMPRINDO? Bolaines inéditos no Mar Morto!) explicando sobre a formação dos bolaines e o cumprimento da profecia de Ezequiel (47: 8 – 12). Após o vídeo os alunos fizeram uma roda de conversa e discutiram sobre os problemas ambientais que se encontram na região do Mar Morto. Para as aulas práticas foram necessários os seguintes materiais:  1Kg de sal refinado iodado;  1kg de sal grosso;  Béqueres de 500 ml ou potes de vidro;  Espátula ou colher de plástico descartavél;  Ovos de galinha frescos;  Pote de plástico transparente;  Copo de vidro pequeno;  Plástico PVC transparente;  Bateria de 9 volts;  Lâmpada de Led para 9 volts;  Adaptador de bateria;  Água destilada;  Álcool etílico 92%. RESULTADOS E DISCUSSÕES A aula prática foi iniciada através da foto de uma pessoa boiando no Mar Morto. Na interpretação da imagem, pelos alunos, surgiu-se as seguintes indagações: - Como uma pessoa pode boiar sem auxílio de nenhum material? - O que é Mar Morto? - O que tem na composição das águas do Mar Morto? - Onde fica (país) o Mar Morto? - Podemos purificar as águas do Mar Morto? - Como precipitaríamos o sal das águas do Mar Morto? A imagem induziu os alunos a estudarem sobre a densidade de corpos, comparando-os em água doce e água salina. A princípio o teste foi realizado com ovo fresco no qual os alunos pesquisaram o frescor dos ovos de galinha (ou seja, se os ovos estavam aptos a serem usados para a prática). Ovos estragados flutuam em água doce, então seria necessário o teste de frescor dos ovos para a realização da prática. Em virtude do teste os alunos realizaram dois procedimentos de densidade, um para densidade do ovo fresco e outro para salinidade do Mar Morto. A água salina produzida para a experiência foi uma solução aquosa de cloreto de sódio supersaturada, no qual testou-se a dissociação iônica do sal refinado iodado e do sal grosso. Os alunos perceberam que o melhor sal para a experiência foi o sal grosso pois este tipo de sal não passa pelo processo de refinamento, que perde minerais complementares como cálcio, magnésio e potássio. Durante a aula, os alunos, numa brincadeira com a densidade, acrescentaram mais água na solução salina para igualar a densidade do ovo e da água salinizada. Para a segunda aula, foi realizado uma pesquisa literária sobre o ponto de fusão e ebulição do cloreto de sódio e da água. Estudaram também as mudanças de estado físico da água. E através destes dados a professora fez uma pergunta investigativa: Como conseguir obter água potável a partir da água salina do Mar Morto, numa região de Israel, abeira do Mar Morto, onde haveria encontrado somente uma vasilha de plástico transparente grande, um copo de vidro pequeno e um plástico transparente? Com estes materiais e o conhecimento em mudanças de estado físico, eles montaram um esquema de evaporação e condensação da água onde foi obtido a água potável. Com a mesma água salina, na terceira aula, foi testado a condução elétrica da solução salina usando uma bateria de 9 volts e uma lâmpada de led, positivando para solução eletrolítica. E como demonstração foram analisados, separadamente, o sal puro e a água destilada. Para tal procedimento, foram necessários fazerem a destilação da água de torneira por duas vezes para evitar os íons dissolvidos na mesma. Pois o primeiro teste acusou solução eletrolítica com acendimento leve da lâmpada de led. Após este procedimento de destilar por duas vezes a água pura usada no teste foi não-eletrolítica. Com a mesma água salina, na quarta aula, foram estudados a solvatação dos íons do cloreto de sódio em água. Este processo ocorre somente com solutos e solventes polares. Neste estudo foram destacados a posição das moléculas de água em relação aos íons. Os íons Na+ tendem a ser atraídos pela região eletricamente negativa de algumas moléculas de água, ou seja, os oxigênios ficam virados para o íon cátion, e ao mesmo tempo que os íons Cl- são atraídos pela região eletricamente positiva de outras moléculas da água, ou seja, os hidrogênios ficam virados para o íon ânion. Por meio dessa atração, a água gradativamente desfaz o reticulado do cloreto de sódio e os íons Na+ e Cl- são envolvidos por várias moléculas de água e dissolvidos. Para realizar a precipitação do cloreto de sódio da solução salina, foram necessários introduzir o conteúdo de ligações intermoleculares, destacando as ligações de hidrogênio. A substância utilizada para a precipitação foi o álcool etílico 92%. O álcool faz ligação de hidrogênio com as moléculas da água, que liberam os íons sódio e cloro para novamente se ligarem através da ligação interatômica iônica. A visualização da formação desta ligação fica bastante nítida que mostra um brilho durante a produção do cloreto de sódio, que se precipita no estado sólido. Para finalizar a aula sobre o tema, foi proposto uma roda de conversa após o vídeo da produtora de conteúdo digital Aline Szewkies que relata a diminuição das águas do Mar Morto e as formações de bolaines na região de Israel. Fato relatado na Bíblia pelas profecias de Ezequiel. Foi proposto como complementação, para posterior visualização, outro vídeo do canal Israel com Aline: A PROFECIA ESTÁ SE CUMPRINDO HOJE! Com estes vídeos foram trabalhados a questão do meio ambiente. Foram propostos para ampliação das aulas com conteúdo sobre osmose e método de separação de misturas heterogêneas. CONCLUSÃO Usando o protagonismo dos alunos do CEPI Deputado Professor José Luciano – Goiânia - Goiás, foram montadas aulas práticas de Química numa sequência didática através do tema Mar Morto. O tema serviu para introduzir conteúdos embasados nas habilidades do Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como densidade, mudanças de estado físico, classificação de misturas e sistemas, solubilidade de sais, classificação de soluções, ligações interatômicas e intermoleculares, microbiologia, e meio ambiente; realizando uma atividade que pode ser interdisciplinar com as matérias de biologia, geografia, história e ensino religioso.

Centro de Ensino de Período Integral Deputado Professor José Luciano - GO

Maquete escolar movida à energia renovável.

A energia solar no Brasil, vem crescendo por vários fatores, como alta nos preços praticados pelas companhias de energia e pelas questões ambientais. Nosso país por sua localização geográfica possui grande potencial neste tipo de energia além de ser um dos maiores produtores de silício no mundo, matéria prima fundamental para a fabricação das placas solares. O Amazonas possui um dos maiores índices de desenvolvimento do potencial fotovoltaico, apesar de não atingir os níveis de incidência solar do Nordeste, por exemplo. Seus resultados chegam a 5,5 kWh/m² em radiação solar global média segundo dados sobre a região fornecidos pelo Atlas Solarimétrico do Brasil. Diante disso, pensamos que poderíamos propor a instalação de um sistema fotovoltaico em nossa escola, e assim colaborar com as questões ambientais e ainda melhorar a qualidade da energia fornecida em nossa escola. Desenvolvemos o projeto a partir das aulas de Projetos Integradores, por meio de pesquisa de campo para compreender o funcionamento desse tipo de energia, vimos que placas solares convertem energia solar em elétrica por meio do efeito fotovoltaico, e para ser usada em nossas residências, comércios ou escolas. Pesquisamos a conta de energia para descobrir o consumo de energia na escola, o valor que o Estado paga a companhia de energia, e ainda qual seria o custo de instalar um sistema de energia solar na escola, por meio de pesquisa na internet, para assim, poder reproduzir essas informações em nossa maquete com o protótipo de energia solar na escola. Na construção de nossa maquete estamos usando materiais de reaproveitamento, como papelão, e tiramos as informações para reproduzir as dimensões do prédio por meio da planta da escola e assim, construir o prédio em escala. Depois de construído o prédio, vamos utilizar 4 minis placa solar, de 3 volts cada uma, para exemplificar como seria implantar a energia solar na escola. Diante das pesquisas, vimos que esse tipo de energia não polui ou deixa resíduos.

Escola Estadual Cid Cabral da Silva - AM

O STEM Brasil e a Iniciação Científica na Escola Pública

Mediante o avanço científico e tecnológico e suas confluências com o processo de ensino-aprendizagem, alicerçados nos princípios postulados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que explicitam a partir das habilidades e competências o potencial da iniciação científica (IC) no âmbito da educação básica, o presente trabalho em uma perspectiva colaborativa, criativa e visando o protagonismo estudantil teve por objetivo devolver o projeto de Iniciação Científica na escola e compreender suas implicações no processo de ensino-aprendizagem a partir de práticas pedagógicas inspiradas na metodologia do STEM Brasil. Dessa maneira, compreendendo os marcadores atribuídos pela BNCC, a iniciação científica mediante a visão do método científico impulsiona o discente a investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas (BRASIL,2018). A BNCC ainda aponta algumas potencialidades a partir das experiências formativas na IC, como desenvolvimento da argumentação, comunicação, escrita e potencialização do pensamento científico, crítico e criativo. Metodologicamente o projeto foi desenvolvido a partir de encontros entrelaçados ao viés do ensino pela pesquisa, investigação e experimentação. As práticas foram construídas a partir da consulta da plataforma STEM Brasil, sendo selecionado como demarcação inicial a construção do vulcão científico, visto que seu processo construtivo pode ser elaborado mediante o resgate de material (rascunhos e outros papéis destinados ao lixo escolar), o que foi pertinente a discussão sobre Educação Ambiental Crítica e a sensibilização concernente ao respeito do patrimônio público e ao meio ambiente (LOUREIRO;LAYRARGUES;CASTR0, 2012). Posterior a essa discussão que perpassa a construção da base do vulcão também foi construído outro modelo vulcânico a partir da argila. Por fim, foi explicado e executado o processo da experimentação na construção da lava ( vinagre, bicarbonato de sódio, corante artificial e detergente) e a resultante do Dióxido de Carbono. A partir da prática desenvolvida na demarcação inicial, inspirados no sucesso , engajamento e encantamento dos estudante com uma visão mais concreta da ciência, foi realizada uma prática de microscopia, vidrarias e reagentes, executada a partir da estruturação de um laboratório adaptado para a sala de projetos do STEM Brasil na escola. A prática com o intuito de inspirar a formação de pequenos cientistas abarcou o envolvimento de alunos do 6º ao 9º ano com o objetivo de entender o detalhamento científico para a consolidação de práticas futuras alinhadas ao projeto de iniciação científica mediadas pelas concepções metodológicas do STEM Brasil. O encontro foi finalizado com a elaboração telas artísticas guiadas pela temática "representações pessoais da Ciência e seus entrelaços com o STEM Brasil, Fundação Toyta do Brasil e Atlantic Nickel" objetivando o destaque das parcerias no processo de aprimoramento da Ciência e educação pública de qualidade. Por fim, em seus aspectos conclusivos, o projeto ainda em andamento tem solidificado o engajamento dos professores no desenvolvimento de práticas experimentais que tem fortificado o processo de ensino-aprendizagem, corroborando consecutivamente do despertar científico, senso da autonomia, espirito de liderança e colaboração dos estudantes visando o entendimento do espirito colaborativo no desenvolvimento da ciência e da educação pública de qualidade.

Colégio Municipal Professora Celestina Bittencourt - BA

Estudo de Caso: horta sustentável/compostagem

A construção e manutenção de uma horta sustentável utilizando uma alternativa para o tratamento, e por consequência aproveitamento dos resíduos orgânicos é uma proposta viável, pois além de apresentar relevância social, ambiental e para saúde, pode ser implementada em ambientes escolares sem gastos exorbitantes. Esse trabalho irá contribuir para conscientização da comunidade escolar com relação ao reaproveitamento dos dejetos orgânicos produzidos na escola, bem como, proporcionar sustentabilidade com relação ao cuidado e desenvolvimento das horticulturas sem ter a necessidade de utilizar produtos industriais. Os alunos terão a oportunidade de desenvolver saber crítico-científico dos aprendizes, com relação a resolução de problemas ambientais, tais como o uso de produtos industriais e descarte de dejetos orgânicos. O desenvolvimento do Projeto será dividido em: construção da composteira, produção dos adubos orgânicos, plantação das hortaliças e analise dos resultados. Na plantação os alunos irão observar o crescimento de plantas sem adubo, com o adubo orgânico produzido e com adubo industrial, com intuito de analisar o crescimento e a qualidade. Todas serão etiquetadas a nível de comparação. Por fim, será produzido um artigo com os resultados analisados, salientando a importância de um ambiente escolar que busque proporcionar conhecimento e conscientização, como também, introdução de hábitos saudáveis no dia-a-dia da comunidade.

Escola estadual Isolina França Soares Torres - MG

Algae Energy

O Algae Energy: Transformando o Futuro com a Energia das Algas, foi criado com a funcionalidade de produzir energia limpa, através da fotossíntese das algas, especificamente a Chlorella. Suas principais características são o cultivo das algas, a sua fotossíntese, apresenta uma conversão energética e ser uma forma de energia limpa. Com esse conjunto de funções será possível o aprimoramento dessa pesquisa. Com o projeto Algae Energy espera-se ter um resultado promissor. Um protótipo que seja capaz de mover a internet das coisas, por meio da fotossíntese das algas. O protótipo funcionará da seguinte forma: • As algas serão cultivadas em recipientes, onde receberão luz (solar ou artificial) e os nutrientes necessários para o seu crescimento; •Após o crescimento das algas, elas serão introduzidas em outro recipiente maior; • Será produzido uma solução salina, inserir-se-á um pedaço de grafite e esse será o ânodo cátodo da célula; • Um fio de cobre será conectado a um pedaço de grafite; • Para efetuar a análise da corrente elétrica, se utilizará um multímetro; • Será adicionado uma quantidade específica das microalgas na solução salina preparada, juntamente do ânodo, onde ocorrerá o processo de fotossíntese das bactérias; • Após algum tempo se observará a produção de uma corrente elétrica, sendo esse processo denominado Biocélula a combustível. A produção de energia elétrica através das algas, irá beneficiar diversas comunidades, podendo chegar a nível global. Além disso, esse projeto pode beneficiar áreas rurais com restrito acesso a esse tipo de recorrente. É fundamental apontar que serão utilizados recursos naturais e renováveis de fácil acesso e baixo custo-benefício. Presume-se que esse exemplar produza energia limpa, suficiente para suprir aparelhos de pequeno a médio porte como, por exemplo, lâmpadas, computadores, celulares, carregadores entre outros. Assim será possível alcançar resultados significativos para as comunidades atingidas.

EE PEI Leonardo Lopes Bomfim - SP

SISTEMA DE SENSORIAMENTO REMOTO DE DESLIZAMENTO DE TERRA

Em todo o mundo, desastres naturais em decorrência de movimentação de massas de terra resultam em prejuízos socioeconômicos, com elevado número de vítimas fatais. Segundo pesquisa do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 2022), de 1988 a 2022, 4.146 pessoas morreram em decorrência de deslizamentos de terra, apenas no Brasil. Existe uma relação entre chuva e deslizamento. Dados da literatura mostram que eventos pluviométricos superiores a 20% da média anual geram alta probabilidade de deslizamentos. Porém, devido a uma série de fatores, nem toda água proveniente de precipitações pluviométricas incidindo sobre a superfície do terreno pode ser captada pelo solo. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema de sensoriamento remoto de deslizamento de terra, capaz de antever esses eventos, através da análise dos parâmetros de quantidade de chuva e umidade do solo. Para isso, foi desenvolvido um pluviômetro para medir a quantidade de precipitação, instantânea e acumulada, de chuva, juntamente com um sensor para medir a umidade do solo, e enviar estes dados, para celulares e computadores cadastrados, via conexão 4G. A seguir, foram estudadas e analisadas as características físicas (densidade, precipitação de chuva, umidade do solo) e geológicas (tipo de solo e ângulo de inclinação do terreno) envolvidas no processo de deslizamento de terra, e estabelecidas suas correlações. A relação encontrada, entre o volume de chuva e a densidade (compactação) do solo foi linear, enquanto que a relação entre a umidade do solo e sua densidade (compactação) foi uma curva polinomial com saturação em 1320 Kg/m3. Em ambos os casos foram utilizados ângulo de 45º graus e solo argiloso. Por fim, foi concluído que a partir dos padrões encontrados nas simulações de deslizamento e caracterização é possível se prever com antecedência a ocorrência de um deslizamento, e enviar esses dados, antecipadamente, para a defesa civil e números de telefone previamente cadastrados.

ESCOLA ESTADUAL PADRE MANUEL DA NÓBREGA - SP

BIOSCHOOL: DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA BIOMÉTRICO INTEGRADO AO AMBIENTE ESCOLAR USANDO ARDUINO PARA GARANTIR A SEGURANÇA E IDENTIFICAÇÃO PRECISA DOS ALUNOS.

RESUMO Neste projeto científico, desenvolvemos um sistema de controle de acesso escolar que utiliza o Arduino, junto com um leitor biométrico. Este sistema permite que os alunos registrem sua presença na escola de forma rápida e precisa usando a biometria, proporcionando maior segurança e eficiência no processo do registro de presença. As informações das biométricas dos alunos são armazenadas no leitor e, por meio do Arduino e do software PLX-DAQ, são integradas a uma planilha no Microsoft Excel em tempo real. Isso garante que os dados de presença dos alunos sejam armazenados de forma organizada e acessível. Ao final de cada dia letivo, a planilha do Excel é salva e enviada aos responsáveis o relatório de presença, possibilitando um acompanhamento mais detalhado da presença dos alunos e identificação de possíveis faltas ou irregularidades. Além disso, o sistema também otimiza a contagem de alunos dentro da escola, evitando desperdícios em atividades como a distribuição de alimentos e fornecendo informações atualizadas aos professores sobre a presença dos alunos em suas aulas. INTRODUÇÃO O presente relatório descreve um projeto científico que tem como objetivo desenvolver um sistema de controle de acesso escolar utilizando a plataforma Arduino, um leitor biométrico e a integração com o Microsoft Excel através do software da Parallax, o PLX-DAQ. “Instalar um programa, uma Macro PLX-DAQ, no computador, que vai permitir que o Excel receba os dados do Arduíno” (IVANIR; JORGE, 2019, p. 9). O controle de acesso dos alunos em instituições educacionais desempenha um papel fundamental na segurança e organização do ambiente escolar. A utilização de tecnologias como a biometria e a integração com o Microsoft Excel proporciona maior eficiência e precisão nesse processo. “Embora nos dias de hoje as pessoas vivam em uma era digital, ainda existem mecanismos que não utilizam da tecnologia disponível para o aprimoramento de suas funções” (MORAIS; REZENDE; OLIVEIRA, 2018, p. 1). O sistema proposto utiliza o Arduino como plataforma principal devido à sua versatilidade, baixo custo e facilidade de programação. Através do leitor biométrico, que captura as impressões digitais dos alunos, é possível realizar o registro biométrico de forma rápida e precisa, evitando a necessidade de cartões ou senhas. A integração com o Microsoft Excel permite armazenar e gerenciar de maneira organizada os dados de presença dos alunos. As informações são automaticamente enviadas para uma planilha do Excel através do software PLX-DAQ, possibilitando um controle eficiente e acessível para os responsáveis pela gestão da escola. Além disso, essa integração facilita a geração de relatórios e análises sobre a frequência dos alunos, contribuindo para um monitoramento mais efetivo. Adicionalmente, o projeto busca promover a aprendizagem e o interesse dos alunos pelas linguagens de máquina e programação, por meio do uso do Arduino. Essa oportunidade de aprendizado proporciona aos estudantes o desenvolvimento de habilidades importantes para o futuro, como pensamento lógico, resolução de problemas e familiarização com tecnologias emergentes. Neste relatório, serão apresentados os detalhes da metodologia adotada, os resultados esperados, a discussão sobre as limitações e benefícios do sistema proposto, e a conclusão com as considerações finais sobre o projeto. METODOLOGIA Definição dos Requisitos: Identificar as necessidades e requisitos do sistema de controle de acesso escolar por meio de reuniões com a equipe escolar e responsáveis, visando compreender as funcionalidades desejadas, os aspectos de segurança e a integração com o Microsoft Excel e a possibilidade de uso do aplicativo PLX-DAQ para transmissão de dados. Aquisição dos Componentes: Selecionar e adquirir os componentes necessários para o desenvolvimento do sistema, como Arduino Uno, leitor biométrico. Impressão digital é a captação das linhas da impressão digital por meio de um leitor biométrico que impulsiona o sistema a compará-lo com seu banco de dados. Hoje em dia tem sido o meio mais viável, pois é o que oferece melhor segurança pelo menor preço. Por este motivo a biometria foi escolhida para este projeto. Além dessas características a impressão digital é o meio mais rápido dentre os outros tipos de biometria, palavra que tem origem do grego, bios (vida) e metron (medida) e pode ser caracterizada como um meio de reconhecimento individual a partir de medidas biológicas. (MORAIS; REZENDE; OLIVEIRA, 2018, p. 4). Uso outros elementos de hardware, considerando critérios como custo, qualidade e disponibilidade. Montagem e Conexão dos Componentes: Realizar a montagem física do sistema, conectando o Arduino ao leitor biométrico e outros dispositivos, seguindo as instruções dos manuais para garantir as conexões corretas e seguras. Desenvolvimento do Código do Arduino: Utilizar o ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) do Arduino para programar o microcontrolador, permitindo a leitura das impressões digitais dos alunos por meio do leitor biométrico através da comunicação serial. Conforme as informações disponíveis no site do Arduino (2023), a serial é usada para comunicação entre uma placa Arduino e um computador ou outros dispositivos. Desenvolvimento do software no Microsoft Excel: Nesta fase, será implementada a integração do Arduino com o leitor biométrico, permitindo a captura e armazenamento das informações biométricas dos alunos. O microcontrolador é constituído de um microprocessador, memória e periféricos de entrada/saída e pode ser programado para funções específicas, como, por exemplo, o controle de maquinas e diferentes automações. (ALMEIDA; RODRIGUES; MOLISANI, 2011, p. 2). Além disso, será desenvolvida a comunicação entre o Arduino e o software PLX-DAQ para transmitir os dados para a planilha no Excel. Testes e Validação: Realizar testes para verificar o funcionamento correto do sistema, testando a precisão na identificação dos alunos, a velocidade de registro e a integração com o Microsoft Excel. Realizar ajustes e correções conforme necessário para garantir que o sistema atenda às expectativas. Implementação do Sistema em Ambiente Real: Após a validação dos testes, implementar o sistema de controle de acesso escolar em um ambiente real, instalando o hardware e realizando as configurações necessárias para garantir o bom funcionamento do sistema. Acompanhamento e Avaliação: Acompanhar o desempenho e a eficácia do sistema em uso, coletando feedback dos usuários. Realizar avaliações periódicas e identificar possíveis melhorias para aprimorar o sistema ao longo do tempo. RESULTADOS Automação do registro de presença: O sistema desenvolvido é capaz de automatizar o processo de registro de presença dos alunos por meio da biometria, proporcionando uma forma rápida e precisa de identificação. Isso substituirá métodos convencionais, como cartões ou senhas. Integração com o Microsoft Excel: O sistema será integrado ao Microsoft Excel, permitindo o armazenamento e gerenciamento dos dados de presença dos alunos em uma planilha específica através da integração do software PLX DAQ, que envia os dados para a planilha através da porta “COM” do computador, através da comunicação serial. Essa integração facilitará o controle e o monitoramento da frequência dos alunos, possibilitando análises e a geração de relatórios de presença de forma organizada. Eficiência e segurança no controle de acesso: Com a utilização da biometria, o sistema proporciona uma identificação precisa e segura dos alunos, prevenindo a possibilidade de fraudes ou entradas não autorizadas. Isso contribui para o aprimoramento da segurança no ambiente escolar. Otimização de recursos: O sistema de controle de acesso permiti otimizar o uso de recursos da instituição, como refeições pré-determinadas. Ao registrar a presença dos alunos de forma automática, é possível evitar desperdícios e gerenciar melhor os recursos disponíveis. Facilidade de uso e escalabilidade: O sistema é projetado de forma a ser fácil de usar, tanto para os alunos quanto para a equipe escolar. Além disso, é considerada a escalabilidade do sistema, possibilitando a sua expansão para atender a diferentes demandas e tamanhos de escolas. Estímulo ao interesse pela tecnologia: O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pelas linguagens de máquina e programação, proporcionando uma oportunidade de aprendizado por meio da utilização do Arduino. Espera-se que essa experiência promova a curiosidade, a criatividade e o desenvolvimento de habilidades relevantes para o futuro. Os resultados desse projeto contribuirão para um controle de acesso mais eficiente e seguro nas escolas, melhorando a gestão da presença dos alunos e promovendo o desenvolvimento de habilidades tecnológicas. CONCLUSÃO O projeto proposto de desenvolvimento de um sistema de controle de acesso escolar utilizando Arduino, leitor biométrico e integração com o Microsoft Excel através do software PLX-DAQ. apresenta uma solução inovadora e de baixo custo para a gestão da presença dos alunos e segurança nas instituições de ensino. Ao longo deste relatório, foram discutidos os objetivos, a justificativa, a metodologia e os resultados esperados do projeto. A partir da integração do Arduino com o leitor biométrico, o projeto faz a automação do registro de presença dos alunos, substituindo métodos tradicionais por um sistema mais rápido e preciso. Além disso, a integração com o Microsoft Excel permitirá o armazenamento organizado dos dados e a realização de análises e relatórios de presença. Os resultados incluem a melhoria da eficiência e segurança no controle de acesso, a otimização de recursos, a facilidade de uso e escalabilidade do sistema. Esses resultados proporcionarão uma gestão mais eficiente da presença dos alunos, contribuindo para a segurança e organização do ambiente escolar. No entanto, é importante destacar que o projeto apresenta algumas limitações, como a necessidade de garantir a segurança dos dados biométricos e a dependência de uma conexão física entre o Arduino e o computador. Essas limitações serão consideradas durante o desenvolvimento do projeto, buscando soluções que garantam a privacidade dos dados e a mobilidade do sistema. Em conclusão, o desenvolvimento desse sistema de controle de acesso escolar trará benefícios significativos para a gestão das instituições de ensino, proporcionando uma forma mais segura, eficiente e tecnológica de registrar a presença dos alunos. O projeto também abrirá oportunidades de aprendizado e interesse nas áreas de programação e tecnologia, preparando os alunos para os desafios do futuro.

ESCOLA ESTADUAL 11 DE AGOSTO - RN

Eco-Lar: Tijolos sustentáveis

Compósitos de argilas são amplamente estudados por diversos grupos de pesquisa que almejam mesclar as propriedades dos compostos inorgânicos às características dos compostos orgânicos. Pode-se destacar as argilas e/ou argilominerais como uma classe importante e de elevado potencial na preparação de compósitos, uma vez que são de fácil obtenção, baixo custo, abundantes na natureza e possuírem grupos silanóis superficiais capazes de interagir quimicamente e/ou formar ligações químicas. Ademais, materiais com propriedades planejadas estão interligados aos pilares da sustentabilidade, que buscam gerar impactos na sociedade, nos meios e nos processos de produção. Associado ao desenvolvimento de novos materiais, tem-se na construção civil o representante de um dos materiais mais antigos já utilizados - os tijolos cerâmicos. Embora o processo de fabricação tenha sofrido pouca variação ao longo dos anos, sua utilização tem crescido consideravelmente. Desta forma, o desenvolvimento de tijolos economicamente viáveis, sustentáveis e com propriedades capazes de se adequar a diferentes condições, representa uma importante área de pesquisa. O presente trabalho idealiza o desenvolvimento de tijolos sustentáveis empregando diferentes materiais como borracha, cinzas, isopor, papelão, pó de ferro e madeira, afim de inferir suas possíveis propriedades e aplicações. As metodologias aplicadas foram elaboradas pelos professores das disciplinas de Química e Física, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais da produção de tijolos e secando-os em temperatura ambiente evitando a etapa de utilização de fornos. Embora a queima seja uma etapa essencial em sua fabricação, o processo de secagem sem fornos foi inspirado no K-Briq, da Kenoteq. De acordo com os resultados parciais e análises preliminares obtidas com microscopia óptica, os materiais preparados com cinzas, isopor, papelão e ferro apresentaram uma melhora da rugosidade com possível distribuição homogênea. Houve evidências de algumas fraturas estruturais que foram associadas ao processo de secagem, decorrentes da rápida evaporação da água de hidratação. Testes em andamento indicam um possível aumento da estabilidade térmica dos tijolos preparados com cinzas, isopor e pó de ferro.

Dr. Carlos Lima Dias - SP

Podcast PodQuiLíngua

Nos últimos anos o podcast emergiu como uma poderosa ferramenta de comunicação, proporcionando um espaço para compartilhar ideias, histórias e perspectivas de forma envolvente. Diante disso, o projeto "PodQuiLíngua" surge com o objetivo central de fomentar uma aprendizagem enriquecedora e interdisciplinar, enquanto utiliza a mídia de podcast como uma ferramenta inovadora para desenvolver habilidades de comunicação oral e escrita, estimular a criatividade e a inovação, promover a troca de ideias e opiniões, dar voz aos estudantes, permitindo que eles compartilhem seu aprendizado, opiniões e perspectivas. A proposta é que os estudantes trabalhem em colaboração para produzir episódios sobre temas relacionados à Química e Linguagem através de textos científicos, debates em sala de aula, análise de reportagens, entre outros. Sob a orientação e direcionamento dos professores, haverá definição e estudo dos temas para os episódios, elaboração do roteiro, realização de pesquisas, e entrevistas prévias. Os episódios serão gravados, editados e publicados em plataformas de streaming de áudio, para que todos possam ouvir e compartilhar. Além disso, os estudantes terão a oportunidade de apresentar seus episódios em eventos escolares, como a Semana de Culminância das Eletivas. Espera-se que, ao final do processo, os alunos tenham desenvolvido habilidades de comunicação aprimoradas, incluindo a capacidade de apresentar informações científicas de forma clara e envolvente, a habilidade de interpretar textos científicos populares de maneira crítica, bem como o protagonismo a fim de que os estudantes sejam agentes ativos do seu próprio aprendizado e contribuam com o ambiente escolar e social. Além disso, o projeto visa criar uma consciência ética em relação à aplicação da ciência na sociedade, destacando a importância de questionar e refletir sobre o uso do conhecimento científico. Através dessa abordagem interdisciplinar, os alunos também terão uma compreensão mais profunda da relação entre Química e Linguagem, enriquecendo assim sua formação educacional. O "PodQuiLíngua" representa uma abordagem pioneira que promove o aprendizado eficaz e estimulante, capacitando os alunos a se tornarem comunicadores habilidosos e cidadãos conscientes em uma sociedade cada vez mais complexa e interconectada. Com esse projeto, estamos moldando o futuro da educação e da compreensão pública da ciência, promovendo o desenvolvimento de habilidades essenciais e aprimorando a consciência ética em um mundo em constante evolução.

Colégio Amapaense - AP

A Modelagem Matemática e Experimentação na Construção de Foguetes de Garrafa PET.

A prototipação de foguetes é uma prática educacional que envolve a criação e lançamento de protótipos de foguetes antes da construção da versão final. No Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Dr. Mauá Cavalcante Sávio, essa iniciativa é realizada por meio da disciplina eletiva "Fogueteiros do Mauá", onde aprendemos a criar foguetes a partir de garrafas PET. Os objetivos desta disciplina incluem promover o interesse dos alunos pela exploração espacial, desenvolver competências em ciência e tecnologia e fornecer um aprendizado prático e interdisciplinar. Estudamos conceitos de física, química, engenharia e matemática enquanto trabalhamos em equipes para projetar, montar e testar nossos próprios foguetes de garrafa PET. No entanto, o estudo não se limita à montagem dos foguetes, ele também incorpora a modelagem matemática, a qual nos permite criar equações para descrever o comportamento dos foguetes durante o voo, considerando variáveis como pressão interna. A pesquisa busca testar três hipóteses principais: (H1) a abordagem de modelagem matemática e experimentação levará a um melhor entendimento dos princípios científicos e à construção de foguetes mais eficientes; (H2) a abordagem interdisciplinar promoverá uma aprendizagem mais holística e aprofundada; e (H3) a variação de variáveis-chave afetará o desempenho dos foguetes e esses efeitos podem ser mensuráveis e descritos matematicamente. Os resultados preliminares indicam que essa abordagem educacional é promissora, aumentando o entusiasmo dos alunos pelo aprendizado e destacando a importância da interdisciplinaridade na educação. Além disso, os alunos conduziram experimentos para determinar a quantidade ideal de bicarbonato de sódio necessária para os lançamentos dos foguetes, usando cálculos estequiométricos para otimizar o desempenho. No geral, essa pesquisa mostra como a prototipação de foguetes de garrafa PET pode ser uma ferramenta eficaz para o ensino de ciência e tecnologia, destacando a importância da modelagem matemática, da experimentação e da interdisciplinaridade no processo educacional.

CEPI Dr. Mauá Cavalcante Sávio - GO

ELAS NA CIÊNCIA: SE EMPODERA MENINA

Resumo:O presente estudo foi realizado para debater na educação básica a lutas das mulheres pelos seus direitos em diversos lugares da sociedade. Defendemos aqui que, por meio do estudo de biografias de mulheres na ciência e de ativistas feministas, de suas lutas por espaço na educação, na política, em campos de discussão cientifica e tecnologia pode-se inspirar meninas a seguirem seus estudos. Os estudos sobre uma mulher empoderada contribuem para o entendimento de que as lutas pelos direitos da mulher na sociedade de hoje é algo constante. Principalmente no campo da igualdade de gênero no mercado de trabalho e pela defesa da mulher contra atos de violência. Dessa forma, o trabalho traz discussões sobre o direito da mulher a educação, o direito ao voto feminino lutas conquistadas pelo movimento sufragistas. Perpassamos por histórias de cientistas mulheres como: Marie Curie: uma pioneira da radioatividade e da ativista Malala Yousafzai: a voz da educação feminina. Estudamos também cientistas negras brasileiras, com o objetivo de dar ênfase ao trabalho dessas cientistas e evidenciar que, apesar das dificuldades sociais enfrentadas, contribuem para desenvolvimento científico. As cientistas negras estudadas foram: Anna M. C. Benite, Sônia Guimarães, Katemari Rosa, Rita de Cássia Luiza Helena de Bairro, Maria da Conceição Evaristo de Brito e outras. Entendemos que tratar o tema Empoderamento da Mulher e de trajetórias de cientistas mulheres, na educação básica, pode inspirar meninas a trilhar carreiras cientificas, reafirmando seu espaço em uma sociedade machista que culmina no ensino de ciências masculinizado. Essas discussões podem colaborar, de alguma maneira, com a redução das injustiças sociais contra a mulher, por meio de um ensino ciências humanizado e vulgarizado que mostre que meninas podem ser cientistas. INTRODUÇÃO A maioria das mulheres que desenvolveram descobertas cientificas foram pouco valorizadas pela comunidade científica de sua época. O estudo sistematizado da historias das mulheres cientistas pode, portanto, levar a discussão em sala de aula da educação básica sobre a presença da mulher na sociedade de hoje e das lutas que passam por conquistar seus sonhos e objetivos (Bastos, Camargo e Benite, 2022). Dessa forma, este estudo busca destacar as notáveis realizações de mulheres na ciência, desde figuras históricas pionieras como Marie Curie, cujas pesquisas em radiotividade revolucionaram a física e a química sendo ganhadora de dois premios Nobel, até cientistas contemporâneas como da Astrônoma, Katemari Rosa graduada em Física na UFRGS e Mestrado na UFBA em Ensino, Filosofia e História das Ciências. Quando estudamos a presença das mulheres no desenvolvimento científico e tecnológico busca-se romper com esse modelo dominante de ciência masculinizada, que para ser cientista é preciso ser um homem branco em um laboratório. Assim, a hipótese norteadora desse trabalho é: O estudo de biografias de mulheres cientistas na educação básica pode aumentar o interesse das alunas em ciências e encorajá-las a considerar carreiras científicas. A partir dessa hipótese defendemos que na sala de aula atual estudar as biografias de mulheres incríveis da Ciência como Marie Curie e de mulheres negras cientistas brasileiras aproxima os alunos e alunas da ciência e da tecnologia e, consequentemente, gera um empoderamento feminino e as incentiva a seguir nos estudos e trilhar carreiras rotuladas masculinas em campos científicos e tecnológicos. De forma que, promover esses debates em sala de aula pode desenvolver o pensamento crítico dos envolvidos no processo. O ensino de ciências com esse viés de empoderamento feminino permite na educação básica processos reflexivos que contribuem para sua atuação como cidadãos de modo a mudar seus olhares diante da sociedade em que estão inseridos. Visto que, a igualdade de gênero é um temática que permeia vários campos da sociedade, de modo que se faz importante essa discusão na educacação básica para que ocorram mudanças estruturais na sociedade. Por meio do estudo de mulheres cientistas que foram protagonistas no desenvolvimento e produções cientificas busca-se rompoer com uma visão de ciência como uma atividade unicamente masculina, branca e de laboratório com homens em seus respectivos jalecos (Cachapuz et al., 2011). Em que historicamente percebemos que: “A ciência foi construída, então, em meio a desigualdades de gênero” (Bastos, Camargo e Benite, 2022, p.278). I. OBJETIVOS E QUESTÃO PROBLEMA Objetivo geral: Estudar como a representação de mulheres na ciência tem evoluído ao longo do tempo, e quais são os fatores que influenciam essa representatividade. Objetivos Especificos:Analisar a presença de mulheres em campos científicos ao longo do desenvolvimento das ciências; Discutir quais são os desafios enfrentados por mulheres que buscam carreiras nas ciências e questões no campo de igualdade de gênero. Estudar as mulheres cientistas negras brasileiras com o objetivo de dar ênfase as suas áreas de pesquisa para e inspirar as meninas em carreiras que envolvam artefatos científicos e tecnológicos. Desenvolver o Respeito a mulher e romper de maneira reflexiva com a ciência eminentemente masculina; Incentivar as Mulheres a seguir carreiras STEAM; Problema Como O estudo de biografias de mulheres cientistas na educação básica pode aumentar o interesse das alunas em ciências e encorajá-las a considerar carreiras científicas? II. DESCRIÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS Os métodos desse trabalho de pesquisa são reflexões que ocorreram em uma eletiva denominada “Se Empodera Menina” desenvolvida no 2º semestre de 2022 (agosto até dezembro). Nesta eletiva estavam inscritos 30 alunos do Ensino Fundamental II da unidade de educação básica CEPI Dr. Mauá Cavalcante Sávio. Os dados foram analisados no campo da pesquisa qualitativa sendo caracterizada como um estudo de caso. O recorte para discussão nesse trabalho foram 06 intervenções pedagógicas : 01-O que é empoderamento feminino?Lutas das mulheres sufragistas no Brasil 02-Conquista das mulheres no Brasil: Direito ao voto: história de Celina Guimarães 03- Malala Yousafzai uma luta por direito a Educação de meninas no Paquistão. Curta Metragem Vida de Maria 04-Marie Curie foi para Paris lutas e conquistas 05- Mulheres negras na Ciência 06- Construção de luminárias que abordaram discussões sobre: a presença da mulher na ciência, questões sociais que envolvem o racismo a partir de biografias de cientistas negras e debates sobre empoderamento e representatividade da mulher na sociedade suas lutas por direitos e igualdade de gênero. Essas discussões aconteceram no desenvolvimento da eletiva: “Se Empodera Menina”. Além disso, busca-se, também, a divulgação da trajetória e feitos científicos das cientistas mulheres brasileiras, com o objetivo de inspirar alunas e mulheres a seguirem a caminhos profissionais e acadêmicos no campo das exatas e nas áreas tecnológicas, de modo a abrir os olhos para esferas da Ciência & Tecnologia (BASTOS, 2020). Os dados coletados pelos seguintes instrumentos: registros fotográficos, por relatos de experiências das alunas da eletiva e por meio de diário de bordo. Nessa eletiva as alunas tiveram como tarefa a construção de luminárias em cano PVC (policloreto de vinila) de diâmetro 100 milímetros. Nesses tubos de PVC usando micro retíficas foram desenhados os rostos de alguns cientistas estudadas, para execução das luminárias. Também foi desenvolvido um circuito elétrico simples de um abajur. As intervenções pedagógicas da eletiva “Se Empodera Menina” tiveram por objetivo a gerar debates reflexivos para o benefício da comunidade e escolar inserida. Com o estudo de histórias e experiências ocorridas da contribuição de mulheres na Ciência. E por fim, tivemos a criação de recursos científicos e tecnológicos a partir da construção das luminárias em PVC e manuseio de ferramentas rotuladas como masculinas. Importante destacar que, a Eletiva em estudo foi realizada no segundo semestre de 2022 no CEPI Dr. Mauá e no momento (2º semestre, 2023), estamos desenvolvendo a Eletiva : Mulheres incríveis das Ciências na qual por processo de escolhas estão inscritos 34 alunas e alunos do Ensino Fundamental II dessa unidade, nessa eletiva está sendo estudadas as mulheres cientistas e sendo desenvolvidas aulas experimentais com o objetivo de inspirar os participantes a seguirem a caminhos profissionais e acadêmicos no campo das exatas e nas áreas tecnológicas. IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os dados aqui analisados provêm das impressões escritas de alunas e de alunos que participaram da Eletiva “Se empodera menina”. Foi coletado de forma voluntária em que os alunos e alunas deveriam descrever em um parágrafo qual sua experiência de ter cursado a eletiva. A partir desses relatos de experiência, que trazem suas impressões escritas o método empregado para a compreensão desses dados foi uma análise temática (AT) derivada da Análise do conteúdo (AC) desses registros. Segundo a AT não é preciso uma amostragem rigorosa, podendo ser analisado e coletados os dados com um viés qualitativo. De acordo com a AT os dados podem ser estudados por meio da compreensão de temas que representem certos conceitos e teorias (CLARKE e BRAUN, 2006 apud TEXEIRA et al 2023). Por meio dos estudos das biografias das mulheres cientistas como Marie Curie e cientistas negras brasileiras: Anna M. C. Benite, Sônia Guimarães, Katemari Rosa, Rita de Cássia Luiza Helena de Bairro, Maria da Conceição Evaristo de Brito e outras. Buscou-se contribuir para mudanças de pensamentos sobre ser cientista, conhecer as biografias das cientistas e inspirar as meninas para escolherem suas trajetórias profissionais com maior direcionamento e eficácia. De acordo com Texeira et al (2023 p.10): estudar mulheres na Ciência (...) pode contribuir para modificações do quadro apresentado – desconstruir imaginários coletivos sobre cientistas como alguém de idade avançada, branco e do sexo masculino, excêntrico e estimular que jovens estudantes se vejam neste lugar ocupacional – é divulgar que o campo é possível também para as mulheres. Por motivos éticos, foram omitidos os nomes das alunas na apresentação dos dados sendo numeradas de aluna 1 até aluna 9. A seguir são apresentadas e analisadas as manifestações escritas de nove alunas que participaram da eletiva em estudo. No discurso da aluna 1 quando relata sua experiência vivenciada nas IPs (tabela 1) desenvolvidas na eletiva percebe-se a contribuição na sua formação como sujeito e a importância de dar atenção as conquistas das mulheres cientistas. De acordo com Texeira (et al 2023): dar visibilidade a personagens de mulheres cientistas pode proporcionar que adolescentes do sexo feminino pudessem se inspirar em modelos positivos e reais de mulheres cientistas. Aluna1: Participar da eletiva Se Empodera Menina foi uma experiência incrível, foi um projeto super bem planejado e bem executado. Na eletiva conhecemos as histórias de diversas mulheres importantes para a história de lutas das mulheres. Com a inspiração nessas mulheres fizemos lamparinas com cano PVC. As meninas da eletiva botaram a mão na massa e fizeram as afiações elétricas das lamparinas, a eletiva foi facilmente a melhor do semestre (setembro,2023). No discurso de aluna 2 fica evidente que falar de Empoderamento feminino e de feitos das mulheres ajuda na auto estima dessas alunas. Em que Aluna 2 afirma: “... ter aprendido a ter mais amor-próprio, me aceitar do jeito que sou (...)” concordamos que: A autoconfiança, a autoestima afetam as posições nas escolhas e oportunidades e vivências, das meninas agregando elementos importantes para à autoestima e, assim, influenciam as posições sociais que essas alunas ocuparão ao longo da vida. (TEXEIRA et al 2023). Aluna 2: Ter participado da eletiva “Se Empodera menina me fez ter mais amor-próprio, me aceitar do jeito que sou independente se eu sou magra ou gorda, se eu tenho cabelo liso ou não. Antes de entrar na eletiva eu tinha uma auto estima muito baixa porque eu tenho uma mancha de nascença que começa na orelha e termina na boca devido eu ser morena e minha mancha branca. Eu não me aceitava porque me achava esquisita só que agora eu me acho linda tenho uma auto estima boa graças a eletiva “Se empodera menina” (setembro, 2023). Discutir sobre mulheres cientistas e suas conquistas com as alunas da educação básica pode gerar auto confiança e fazer com que se sintam capazes e empoderadas a conquistar espaços ditos masculinos, a travar lutas maiores no campo da igualdade de gênero. Essas afirmações são realçadas na fala da aluna 3: “...de nós meninas, ver que somos capazes de fazer tudo que quisermos, e que todos os obstáculos sempre são vencidos a partir de nossa coragem e perseverança.... nós MULHERES que somos capazes de tudo, e que qualquer barreira e sinal de fracasso é apenas passageiro, nós não só podemos como devemos nos envolver e exigir nossos direitos, e assim aprender que temos ainda muita coisa para ser conquistada” Esses relatos da aluna 3 ainda corroboram com os estudos de Texeira et al (2023), em que A autoestima afeta, entre outras coisas, as competências profissionais das alunas sujeitas da pesquisa por certos caminhos acadêmicos de modo que elas entendem, com capacidade, com “inteligência” e com “habilidades” para conquistas maiores em seu futuro. De modo que almejem se inspirar em mulheres cientistas no campo das ciências exatas, nas áreas denominadas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematic). Abaixo apresentamos o discurso completo da aluna 3: Aluna 03: “.... participei ano passado da eletiva: Se empodera menina, na qual a professora Viviane coordenou, a eletiva veio com o objetivo de nós meninas, ver que somos capazes de fazer tudo que quisermos, e que todos os obstáculos sempre são vencidos a partir de nossa coragem e perseverança. A eletiva apresentou o filme Estrelas além do tempo, onde mulheres pretas, conseguem ser reconhecidas pelo seu potencial altamente qualificado, em seu local de trabalho (NASA) com o filme e os ensinamentos em si que vimos durante a eletiva, aprendemos que apesar da evolução tecnológica, do avanço dos pensamentos do homem, do ampliamento dos conhecimentos ao total, as mulheres ainda temem em ser rebaixadas pelo seu sexo, e a eletiva veio para incentivar, mostrar, agir e encorajar nós MULHERES que somos capaz de tudo, e que qualquer barreira e sinal de fracasso é apenas passageiro, nós não só podemos como devemos nos envolver e exigir nossos direitos, e assim aprender que temos ainda muita coisa para ser conquistada.”( agosto, 2023). Os estudos feitos na Eletiva pesquisada são ressaltados no discurso da aluna 3 (apresentado acima ) e aluna 4 sobre a conquista e lutas do direito a Educação: inspirado o debate a partir da história de Malala Yousafzai ativista paquistanesa; e do direito ao voto a partir da primeira mulher a votar: Celina Guimarães Viana e também do filme : Estrelas Além do Tempo é um filme de drama biográfico lançado em 2016 que conta a história de três mulheres negras que trabalharam na NASA durante a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética, nos anos 1960. Elas enfrentaram o preconceito racial e ajudaram a lançar o astronauta John Glenn em órbita . E ainda, foi promovido momentos importantes de debate da importância da mulher na sociedade de hoje e que a luta por seus direitos é algo constante. A partir disso defendemos que, as discussões sobre preconceito racial devem fazer parte de diversas áreas de conhecimento e ensinam os alunos a terem o respeito e a romper com atitudes de racismo onde estão inseridos, principalmente na escola (CAMARGO, e tal 2023). No filme trabalhado Estrelas além do tempo essas questões de racismo estão bem marcantes e são mostradas no discurso da aluna 4. Aluna 04: Com o empodera menina, aprendi que mulheres negras antigamente tinham que usar banheiros separados das mulheres brancas pelo racismo com o filme "Estrelas além do tempo". Fizemos luminárias com figuras femininas importantes e discutimos assuntos. Assuntos esses fundamentais para o conhecimento de todos da escola. O aprendizado sobre luta das mulheres ao longo dos anos (setembro, 2023). No desenvolvimento da sociedade percebemos que é algo estrutural as meninas não terem contatos com as ferramentas de trabalho dos pais, como furadeiras, alicates, chaves de fenda etc. Isso é devido a pensamentos estruturados na sociedade em que as meninas devem aprender as atividades da mãe: cozinhar, lavar, passar cuidar da casa. No desenvolvimento da IPs construção de luminátias: construção de Luminárias as meninas colocaram a mão na massa e tiveram oportunidade de usar essas ferramentas “ditas masculinas” a aluna 5 ressalta que: “Aprendi a mexer com furadeira e eletricidade coisas foram taxadas que somente homens são capazes de manusear, nesta eletiva aprendi que não existem limites para as mulheres”. Os relatos de experiência nos discursos dos estudantes apresentados ao longo das discussões dos resultados dessa pesquisa mostram que, o ensino de Ciências com esse viés de empoderamento feminino permite na educação básica processos reflexivos que contribuem para sua atuação como cidadãos de modo a mudar seus olhares diante da sociedade em que estão inseridos. Visto que, a igualdade de gênero é um temática que permeia vários campos da sociedade, de modo que se faz importante essa discussão na educação básica para que ocorram mudanças estruturais na sociedade (CAMARGO, et al , 2023). Podemos perceber essas mudanças de pensamento sobre a presença da mulher na sociedade nos discursos dos alunos apresentados ao longo dos resultados e também nas falas da aluna 6 e do aluno 7 abaixo: Aluna 06: A eletiva (Se empodera menina) foi uma experiência muito boa, eu aprendi sobre as conquistas das mulheres na ciência e foi algo que mudou muito a forma de ver o mundo e ver que as mulheres podem sim ser o que elas quiserem, a parte mais legal da eletiva foi quando começamos a fazer as luminárias com os rostos de grandes mulheres no ramo da ciência e sinceramente eu gostei demais, foi uma ideia muito boa os experimentos também eram muito legais gostei muito da eletiva.Aluno 7 (menino)- A Se Empodera menina me ajudou bastante com as mulheres e como conviver com elas, aprendi com as histórias e as leis do passado e o quanto os homens e as leis eram rígidos com as mulheres (Setembro,2023). O relato de experiência da aluna 8 e aluna 9 apresentados abaixo traz questões sobre o Empoderamento da mulher na sociedade contemporânea. De acordo com princípios de empoderamento de mulheres: Tratar todos os homens e mulheres de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não discriminação. Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres. Estabelecer liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero. Mediar e publicar os progressos para alcançar a igualdade de gênero (BRASIL, 2017). Aluna 8:Na eletiva aprendi sobre o Poder que a mulher tem na sociedade, independente dos obstáculos a mulher tem que lutar pelos seus direitos na sociedade e buscar seus sonhos e objetivos. As mulheres, porém, ter coragem para enfrentar os obstáculos que surgem na vida e lutar pela conquista dos seus sonhos. Aluna 9: A eletiva Se empodera menina, me deu inspiração para acreditar em mim mesma, me fez valorizar a minha voz. Me deu confiança para confiar na minha capacidade de fazer a diferença. Aprendi a cuidar de mim mesma, a ter autoestima, a ter confiança nas minhas habilidades e no meu poder de superação. Hoje, também não tenho medo de expressar minhas opiniões e defendo aquilo que acredito. A eletiva me fez ter certeza de que as mulheres têm voz para inspirar as outras mulheres a se sentir capaz de fazer aquilo que elas querem (outrubro,2023). Nossos resultados evidenciam que foi possível desenvolver reflexões sobre diversas cientistas mulheres e aumentar e criticidade, das alunas e os alunos com o mundo científico e sobre as maneiras de fazer ciência e aproximar leituras sobre caminhos profissionais de diversas áreas de conhecimento principalmente carreiras STEAM. As análises dos discursos dos sujeitos da pesquisa trouxeram para comunidade CEPI Mauá discussões sobre o empoderamento feminino, igualdade de gênero e representatividade de mulheres em campos científicos ao longo do desenvolvimento das ciências. Pontuamos ainda que as lutas e os desafios enfrentados por mulheres que buscam carreiras nas ciências e questões no campo de igualdade de gênero na sociedade atual é algo constante e necessário (BENITE et al , 2001; BASTOS, et al 2023). V. CONCLUSÕES Enfim, podemos perceber que estudar as biografias de mulheres incríveis da Ciência como Marie Curie e de mulheres negras cientistas brasileiras aproxima os alunos e alunas da ciência e da tecnologia e, consequentemente, gera um empoderamento feminino e as incentiva a seguir nos estudos e trilhar carreiras rotuladas masculinas em campos científicos e tecnológicos. De forma que, promover esses debates em sala de aula pode desenvolver o pensamento crítico dos envolvidos no processo.

Centro de Ensino em Período Integral Drº Mauá Cavalcante Sávio - GO

FARMA – SERTÃO: ESTUDO DA SÁLVIA COMO FINS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DE CEFALEIA, ANSIEDADE E ESTRESSE.

Ao longo dos séculos o uso de plantas medicinais para fins terapêuticos é um conhecimento popular. O Brasil, é um dos países que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da fitoterapia, pois detém de uma grande biodiversidade. O município de Canindé de São Francisco, em específico possui uma grande diversidade de plantas medicinais, índice que reflete em condições para fabricação de fitoterápicos. Com isso, objetivando a diminuição dos índices de cefaleia, ansiedade e estresse, encontramos a sálvia officinalis como aliada para solução desses problemas. Infelizmente, dados que descrevam a sálvia para utilização medicinal no tratamento de enfermidades são escassos. Nesse sentido, faltam pesquisas que investiguem o uso do conhecimento popular sobre a flora medicinal. O presente estudo iniciou-se com uma pesquisa bibliográfica e documental a fim de conhecer as propriedades da planta. Optou-se nesse projeto pela análise de caráter qualitativo, transformando o conhecimento popular em ferramentas úteis para sociedade, contribuindo para melhoria na qualidade de vida das pessoas. Todas as receitas foram desenvolvidas visando a eficiência, evitando reações adversas e custo módico. Dessa maneira, todos podem fazer uso desse fitoterápicos. Os medicamentos são naturais, produção a baixo custo e reduzindo os impactos ambientais. Realizamos os testes metabólitos secundários para a identificação das propriedades investigadas da planta em estudo, após esses testes realizados comprovamos as propriedades necessárias. Observou-se por fim, que pode trazer relevância social, potencial de geração de trabalho e renda. Além disso, é de extrema importância levar o que aprendemos para comunidade em geral, com isso garantindo um acesso a saúde de qualidade de forma ecológica.

Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto - SE

Produção de adubo orgânico produzido através de um minhocario.

INTRODUÇÃO: Usar de meio natural, utilizando do lixo orgânico caseiro a fim de gerar um fertilizante orgânico, contribuindo então com o meio ambiente e sustentabilidade, onde restos de alimentos que iriam para o lixo é reaproveitado através de minhocas em uma composteira caseira totalmente reciclável, que contribuirá com a horta do colégio. METODOLOGIA A pesquisa foi dada através da investigação dos alunos, primeiramente na parte teórica, e após a parte pratica. Os alunos juntamente com os professores se revezaram no cuidado com o minhocário, o qual deve ser diário, bem como a irrigação da terra, comida orgânica que é oferecida pois as mesmas não podem ficar mais de dois dias sem auxílio para que não ocorra o superaquecimento e elas acabam morrendo sem elas fica inviável dar continuidade ao projeto, portanto o cuidado e a atenção disponibilizado é indispensável para se obter êxito e começar a colher seus benefícios. RESULTADO: Os estudantes obtenham um cunho investigativo, pesquise e se aprofunde em tarefas capazes de desenvolver a sustentabilidade e conscientizar de que é possível obter alimentação saudável, utilizando de meios naturais. CONCLUSÃO Os estudantes realizaram uma pesquisa e identificaram os benefícios da minhoca para o solo, que através da escavação é feita por elas, pois arejam a terra facilitando a penetração da água nas raízes das plantas preservar assim preservando a biodiversidade e priorizando os recursos naturais, reduzindo desastres ambientais.

Colégio Estaual Acquilino Massachim - PR

Consumo e Sustentabilidade – Os Desafios dessa interação

Resumo O presente projeto visa integrar e articular os conhecimentos desenvolvidos nos diversos componentes curriculares que contemplam a formação dos estudantes da segunda série do ensino médio integrado ao técnico em Administração. A atividade será elaborada em grupos com até 6 pessoas, que deverão realizar o desenvolvimento de um projeto de intervenção socioambiental, a partir da investigação do ambiente social, econômico e cultural que estão inseridas. A ideia é que a partir de uma série atividades desenvolvidas em sala, pesquisas e análises da realidade dos estudantes, sejam criadas propostas de intervenções socioambientais que resolvam problemas ou proponham melhorias nas condições existentes. Objetivo Integrar e articular os conhecimentos desenvolvidos nos diversos componentes curriculares que contemplam a formação dos estudantes, possibilitando a reflexão sobre os desafios do ambiente sociocultural em que estão inseridos. Justificativa O projeto surge a partir da necessidade de oferecer aos estudantes aprendizagens práticas e abrangentes que promovam seu desenvolvimento integral, a partir do exercício de múltiplos papéis, tais como aprendentes, pesquisadores, colaboradores e responsáveis ativos de sua própria aprendizagem. Metodologia Do desenvolvimento do projeto O projeto será multidisciplinar, envolvendo os componentes curriculares de “Laboratório de Processos Criativos”, “Laboratório de Mediação e Intervenção Sociocultural” e “Estudos Avançados em Matemática e suas Tecnologias”. Poderão ser incluídos outros componentes curriculares à medida que forem identificadas outras possibilidades de articulação. O projeto compreenderá a realização de atividades em sala, tais como debates, discussões, pesquisas em laboratório e orientação. Os docentes apresentarão por meio de aulas expositivas tópicos basilares que iniciarão as discussões e subsidiarão a construção do projeto. O projeto será desenvolvido em etapas que serão cumpridas ao longo do ano letivo e o resultado entregue na forma de relatórios parciais conforme a orientação dos docentes envolvidos. Serão etapas do projeto: 1. Análise do cenário local, regional e nacional (observação de setores econômicos, sociais e culturais de interesse dos estudantes) – Esta etapa contemplará a descrição de elementos, fenômenos e demais características desses setores, com foco na sociedade de consumo e sustentabilidade; a apresentação de dados estatísticos, gráficos, imagens e demais elementos que ilustrem a situação descrita pelo grupo. Hipóteses de possíveis causas e reflexos do objeto de análise. 2. Definição do ponto de atuação – o grupo deverá escolher, a partir da realidade descrita uma área, segmento, instituição ou causa que deseja analisar. A entrega deverá contemplar a descrição do ponto escolhido, sua localização, situação atual entre outras informações. Imagens, gráficos e dados estatísticos também deverão ser apresentados. O grupo também deverá justificar a escolha e apontar o que precisa ser mudado, melhorado ou resolvido nessa questão. 3. Desenvolvimento de solução/proposta de atuação – o grupo deverá apresentar e descrever uma proposta de produto, serviço, processo ou projeto que atenda as demandas identificadas na etapa anterior. A proposta deverá contemplar ações, sugestões e possíveis respostas que minimizem, resolvam ou revertam o quadro apontado na etapa 2. A solução deverá ser descrita e demonstrada por meio de imagens, fluxogramas, maquetes, ilustrações, vídeos ou demais elementos que ilustrem a solução encontrada. Nesta etapa serão utilizadas ferramentas de gestão, tais como 5W2H, Mapa de Empatia e Design Thinking, jogos eletrônicos, cultura maker, bem como outras ferramentas que colaborem para a visualização de como a solução será viabilizada. 4. Apresentação dos resultados – os grupos deverão apresentar os resultados do projeto por meio de infográficos, vídeos, podcasts ou demais produções que ilustrem as etapas de desenvolvimento e apontem novos caminhos a partir das conclusões das pessoas que compõem os grupos de trabalho para o desenvolvimento do jogo eletrônico.

Etec Martin Luther King - SP

Lahutan Cosmétique - Kit de higiene pessoal desenvolvido a partir da flora local.

INTRODUÇÂO: O cuidado com a aparência existe desde os primórdios da civilização. No antigo Egito já se fazia uso de perfumes, unguentos e maquiagens nos olhos. Uma busca pela beleza que se tornou cada vez maior. Aliás não imaginamos a vida sem os mesmos, ao estudarem sobre a química dos cosméticos disciplina de pré-aprofundamento "É tudo questão de Química", os alunos do ensino médio do Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto decidiram criar uma linha de produtos de higiene pessoal, usando como matéria-prima a flora local, e as suas frutas bases acerola, uva e maracujá. JUSTIFICATIVA: O mercado de cosméticos no mundo vem crescendo a cada ano e o Brasil é o quarto maior consumidor de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Sendo os cosméticos orgânicos, veganos e naturais uma tendência no mercado, pois o consumidor está mudando seu hábito, tendendo a comprar mais produtos que atendem as questões sociais, ambientais e de direitos dos animais (FURTADO; SAMPAIO, 2020; SBV, 2021). QUESTÃO-PROBLEMA (OU PROBLEMA):O alto custo dos cosméticos no mercado industrial brasileiro, sem um olhar para as pessoas de baixa renda do nosso país. Tendo em vista, também, a degradação do meio ambiente. HIPÓTESE (OU PROPOSTA DE SOLUÇÃO): Através de pesquisas, notamos que cosméticos “naturais” costumam ser uma das alternativas para parte da população, principalmente a de baixa renda, devido a diversos fatores, dentre os quais, o alto custo dos mesmos (cosméticos) oferecidos no mercado industrial, como ja citado. Com isso, observamos também, que na nossa cidade, Canindé de São Francisco, possui uma alta diversidade de plantas com propriedades ricas em nutrientes, menos agressivos para a pele, entre outros benefícios, índice que reflete em condições para fabricação de cosméticos. Assim surge o Lahutan Cosmétique objetivando a fabricação de sabonetes, shampoos, desodorante, perfume e hidratante menos nocivos a pele e ao meio ambiente, produzido a baixo custo, de forma caseira e de fácil acesso, a partir da utilização de materiais encontramos na nossa flora. METODOLOGIA: Para a confecção dos nossos cosméticos, seguimos as seguintes receitas: Sabonetes - Ralamos uma barra de sabão glicerinado, colocamos na panela juntamente com água (200ml) e açúcar (200g), deixamos descansar por 2 horas para poder levar ao fogo, depois de fervido acrescentamos álcool líquido (150ml) e a glicerina (50ml) aos poucos, esperamos formar uma substância homogênea, para então colocarmos a essência e a cor desejada, levamos ao molde e depois de 24horas estava pronto. Desodorante - Adicionamos o bicarbonato de sódio junto com o amido, colocamos o óleo de coco aos poucos e misturamos até formar uma pasta. Shampoos - Batemos as polpas junto das ervas e da água (200ml), depois de dissolvido coamos e levamos a mistura com o sabão glicerinado (180g) ralado para o fogão e mexemos, quando derreteu tudo colocamos a cor e uma colher de óleo de coco, misturamos novamente, por fim quando esfriou colocamos na forma e depois de 5 horas estava pronto. Condicionador - Em um recipiente colocamos 150g de concentrado para condicionador e 500ml de água destilada aos poucos, mexemos até misturar completamente. Colocamos a mistura no liquidificador e acrescentamos 10g de manteiga de cacau e batemos. Depois desejamos no recipiente novamente e acrescentamos 50ml de extrato glicólico de mel, 12,5ml da polpa desejada, 20 gotas de essência e 3 gotas de corante alimentício. Perfumes - utilizamos 50ml de água sem cloro, 20ml de água de rosas, 30 gotas do óleo essencial e 30 de gerânio, ½ colheres de sobremesa de glicerina vegetal e misturamos até ficar homogêneo. Sendo assim, criamos três linhas: Maralene (maracujá e lavanda), Uvene (uva e hortelã) e Acerolene (acerola e alecrim) para cada uma delas foram criados shampoo, condicionador, sabonete e perfume. RESULTADOS: Buscando analisar as propriedades organolépticas analisamos os produtos por quinze dias, mantendo as condições adequadas de conservação percebemos então que o desodorante não sofreu nenhuma alteração na cor, cheiro e textura. O sabonete e o shampoo perderam o brilho e escureceram quando ficam em contato com ar, já aqueles que ficaram armazenados nas embalagens continuem inalterados, com o passar dos dias percebemos a diminuição na intensidade do cheiro, a textura se mantém intacta a temperatura de ambiente (25ºC) quando submetidos a temperatura mais altas apresenta uma consistência menos rígida. Quanto ao condicionador a cor e textura se mantém inalterada, quando conservadas nas embalagens, o cheiro ficou menos intenso, mas ainda se mantém agradável. Para o perfume, percebemos que houve uma alteração no cheiro, não ficando agradável, cor e textura se mantiveram intactos. DISCUSSÃO: Analisando as propriedades de cada cosmético produzido fizemos as seguintes observações que merecem destaque: o desodorante tem uma fixação de 12h (testada), não irrita a pele; os sabonetes trazem um grande poder de formar espuma e causam um sensação de bem estar quando aplicados a pele; o shampoo também produz espuma e deixar o cabelo macio após o uso. Desse modo percebemos o potencial empreendedor do nosso projeto, visto que apresentam produtos de baixo custo e fácil de replicar. CONCLUSÕES: A ciência cosmética é extremamente importante de ser discutida porque trabalha com a inter-relação de muitas disciplinas, como a química, a biologia, a sociologia e a farmácia, além de ser diretamente afetada por hábitos culturais, moda e fatores econômicos. A produção dos cosméticos naturais traz benefícios para a saúde, e tem se tornando cada vez mais os “queridinhos” da sociedade, visto que o consumo consciente, juntamente com as questões ecológicas, está modificando o comportamento das pessoas e de diversas áreas corporativas, assim como o universo da beleza. O nosso projeto também apresenta um grande potencial empreendedor, pois pode tornar-se fonte de renda para a população local.

Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto - SE

MUSICAL ANOS 80

O festival Musical anos 80 foi realizado no 2° bimestre na Escola Estadual Neusa Pimentel Barbosa.Os alunos começaram escutando diversas músicas dos anos 80 e assim conhecendo estilos, ritmos e gêneros os quais muitos deles sequer haviam escutado. Nesse musical eles tiveram que trabalhar em conjunto e dividir funções tais como, aqueles que ficaram responsáveis com pesquisar e confeccionar a parte escrita da biografia dos cantores, pesquisar vestimentas daquela época, registrar através de fotos e vídeos todos os bastidores do ínicio até o dia do Musical. A professora desenvolveu junto as alunos um trabalho de "resiliência",visto que durante o trabalho em muitos momentos alguns alunos queriam desistir por não acreditar que conseguiriam apresentar frente toda a escola ou pelos desentendimentos de convivência em grupo, foi um trabalho arduo e de constância, acreditando que seria algo surpreendente visto que a professora acreditava perfeitamente no potencial deles, durante todo o segundo bimestre as aulas foram voltadas para formação de coreografias e ensaios persistentes das músicas escolhidas. No dia 29/06/2023 foi realizado o Festival Musical anos 80, os alunos começaram a produção de vestimentas e maquiagens, e após esse momento a professora deu inicio ao musical. A escolha das apresentações deu-se através de sorteio. O Festival Musical Anos 80 foi um sucesso, os alunos ficaram completamente extasiados com o que eles mesmos protagonizaram, muitos alunos que eram extremamente introspectivos se sentiram capazes de estar a frente após o musical, os alunos também aprenderam a trabalhar em equipe e a respeitar a diferença de personalidades,aprenderam a ouvir gêneros diferentes do que eles estavam acostumados, foi maravilhoso ver o brilho no olhar dos aluno e ver o sorriso no rosto deles ao desenvolverem com tanto amor e dedicação esse musical.

ESCOLA ESTADUAL NEUSA PIMENTEL BARBOSA - MG

EcoHidro: Regando a Semente do Conhecimento para um Futuro Sustentável

INTRODUÇÃO O projeto EcoHidro propõe uma horta autoirrigável e autônoma, combinando sensores de umidade, robótica e inteligência artificial. Surgindo da necessidade de otimizar instalações de uma escola em tempo integral, ele não apenas economiza água, mas também promove a conscientização ambiental. Ao automatizar a irrigação, o projeto visa ampliar o entendimento dos alunos sobre sustentabilidade, demonstrando a importância de tecnologias avançadas na proteção ambiental. MÉTODO Desenvolvido por 5 alunos do Ensino Médio do Centro de Excelência Governador Lourival Baptista, em Porto da Folha-SE, o projeto foca na irrigação automatizada das hortas escolares, reutilizando água dos ares-condicionados. A implementação envolveu componentes como placa Arduino, sensores de umidade para monitorar o solo, relés, display LCD para informar o nível de umidade, uma bomba d'água para irrigação, bateria Htz6l e mangueiras. Estes elementos foram integrados por meio de jumpers, otimizando o processo de irrigação. Adicionalmente, análises físico-químicas do solo foram realizadas, identificando a necessidade de correção do pH através da aplicação de ureia. RESULTADOS O EcoHidro provou ser uma solução eficaz para a irrigação da horta escolar. Adapta-se a diferentes condições climáticas, fornecendo água proporcionalmente à demanda e economizando nos períodos menos quentes. A integração com o Arduino garantiu um controle real e preciso das necessidades hídricas. Além de promover a autonomia e sustentabilidade, o sistema minimiza o desperdício de água, alinhando-se com práticas sustentáveis. Ao longo do tempo, o EcoHidro pode gerar economia, beneficiando tanto o meio ambiente quanto aspectos econômicos. CONCLUSÃO O projeto EcoHidro responde de forma eficiente às demandas escolares, imergindo os alunos em áreas interdisciplinares e reforçando a conscientização ambiental. Ele exemplifica a harmonia entre tecnologia avançada e preservação ambiental.

Centro de Excelência Governador Lourival Baptista - SE

ABORDAGEM SOBRE OS FUNGOS COMO APOIADORES DAS ATIVIDADES HUMANAS

Introdução: Os fungos são conhecidos popularmente como causadores de doenças em humanos e em plantas. No entanto, os fungos podem servir como alimentos e apoiar atividades agrícolas de forma sustentável. Este trabalho busca desmitificar os fungos como seres que só causam doenças e testar a sua aplicação como biofertilizantes na horta escolar. Objetivos Específicos: Temos como objetivos específicos buscar respostas para as seguintes perguntas norteadoras: 1- Quem são os maiores produtores de oxigênio, as grandes árvores ou as microalgas? 2- De que maneira a biotecnologia, a partir das microalgas, podem contribuir para a melhoria das hortaliças cultivadas em ambiente escolar? Métodos Um levantamento de estudos foi conduzido a partir de buscas em literatura científica sobre as funções e aplicações ecossistêmicos dos fungos. O biofertilizante usado neste trabalho será composto pela biomassa do fungo Trichoderma asperellum. Em seguida, a biomassa será disposta em mudas de alfaces plantados em canteiros da horta. Quinzenalmente, as mudas de alface serão avaliadas quanto ao comprimento da parte área da planta, peso fresco e comprimento de raiz (cm). Um teste piloto foi conduzido com sementes de feijão (Phaseolus vulgaris) em copos de plásticos descartáveis (250 mL). A biomassa de fungo utilizada variou entre 2 e 4 g. Após 7 dias, o comprimento da parte aérea da planta e da raízes foram obtidos (cm). Resultados: Em prol da desmistificação dos fungos serem popularmente conhecidos como causadores de doenças, verificamos que, ao contrário dessa falácia, os fungos desempenham uma série de funções ecossistêmicas que são essenciais para a saúde e a estabilidade dos ecossistemas terrestres e aquáticos. Sua presença e atividades influenciam a biodiversidade, a ciclagem de nutrientes, a qualidade do solo e a dinâmica dos ecossistemas de maneiras profundas e significativas. A partir da nosso estudo piloto, verificamos que o aumento da biomassa para 4 g promoveu maior crescimento das plantas e maior taxa de germinação que 2 g. Conclusões: Diante desses dados, a pesquisa demonstra que os fungos tem importantes funções ecossistêmicas e como biofertilizante, os estudo seguirá utilizando pés de alface na horta escolar. Esperamos verificar que as plantas de alface apresentem um aumento no crescimento.

Centro de Ensino em Período Integral Dr. Mauá Cavalcante Sávio - GO

SUNSHINE: UM PROJETO INOVADOR

O projeto intitulado Sunshine: um projeto inovador surge a partir de uma eletiva intitulada Prototipação – cultivando boas ideias. O objetivo da disciplina eletiva era que nós estudantes analisássemos problemas cotidianos e enfim criássemos protótipos que buscassem solucionar os problemas detectados. Vale ressaltar que o protótipo simula a aparência e funcionalidades do futuro sistema ou aplicativo, permitindo que os usuários/ pesquisadores percebam os requisitos do projeto, podendo interagir, avaliar, alterar e aprovar as características mais marcantes na interface e suas funções. Diante dos muitos problemas apontados em pesquisas e leituras, um grupo de estudantes constatou um aumento considerável de casos avaliados e diagnosticados com transtorno espectro autista (doravante TEA) e então propuseram um protótipo de aplicativo que viesse de encontro as necessidades de pessoas com TEA. O protótipo Sunshine é uma ferramenta que poderá auxiliar pessoas que possuem TEA, pais que possuem filhos com TEA, mas não sabem como lidar com as crises e não tem nenhum conhecimento sobre o autismo e para qualquer pessoa que queira se aprofundar mais e conhecer mais sobre o autismo. - Palavras-Chave: Problema, Protótipo e autismo. I. INTRODUÇÃO O impacto das novas tecnologias em nossa sociedade é enorme e muda o tempo todo, o que acaba por exigir de diferentes profissionais e usuários a aquisição de novas habilidades e estratégias para que se alcance novas ferramentas que facilitem o dia a dia das pessoas. Estamos diante do desafio de preparar pessoas para um futuro que na melhor perspectiva é nebuloso. Não sabemos ao certo quais postos de trabalho existirão, nem quais os problemas sociais e políticos irão emergir. Mesmo assim, estamos começando a desenvolver um retrato mais claro das competências necessárias para que pessoas possam participar ativamente de economias e sociedades pós-industriais digitalmente conectadas, explorando habilidades como: criatividade, inovação, pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas, colaboração, trabalho em equipe, autonomia e flexibilidade. Diante da configuração deste novo cenário envolto por novas tecnologias é necessário que venhamos conseguir desenvolver novos projetos, que se desenhe novos planejamentos pensando na resolução prática de problemas cotidianos de nossa sociedade que busquem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, a prototipação surge como uma proposta inovadora para a criação de protótipos de aplicativos e/ou softwares que irá colaborar para a resolução de problemas. Em outras palavras, prototipação é um processo interativo de criação de um modelo do que virá a ser o software. É a atividade de criação de uma versão inicial do software baseada no levantamento dos requisitos ainda pouco definidos, permitindo o detalhamento do escopo e suas funcionalidades. Diante desse cenário inovador que se configura, vislumbramos a criação de um protótipo de aplicativo que busque auxiliar que pessoas com transtorno espectro autista (TEA) tanto no tratamento com acesso a profissionais especializados na área, análise cognitiva, além de tratamentos que vão melhorar a comunicação, aprendizagem, controle de crises e melhora na coordenação motora. III. DESCRIÇÃO DE MATERIAIS E MÉTODOS Em si tratando de criação de protótipo de aplicativo, não existe uma metodologia que venha descrever as minucias que envolve o processo de criação. A verdade é que o processo de criação de um projeto que visa a solução de um problema cotidiano é antes de tudo que um projeto seja pensado, analisado em várias fases a partir da perspectiva dos possíveis usuários, clientes. Diante desse cenário de análise e reflexão das várias etapas para organização e estruturação de um protótipo, o Lean Canvas se configura como uma ferramenta muito útil porque agrega em uma única página informações relevantes para a estruturação de um produto a partir da percepção de problemas e busca de uma proposição de valor único. Em suma, o Lean Canvas traz para o primeiro plano as hipóteses mais importantes a serem validadas na criação de um protótipo ou de um novo produto ou serviço. Esse recurso foi desenhado para que empreendedores, criadores de protótipos evitem perder tempo como que é acessório ou que poderá ser trabalhado mais para a frente. Portanto, Lean Canvas se estrutura nos seguintes passos a brevemente descritos: 1) Problema: Lista dos principais problemas que precisam ser resolvidos, 2) Segmento de clientes: Buscar entender quem são os clientes que podem se interessar e que precisam de uma solução, 3) Proposta de valor: Demonstrar o porquê que seu projeto merece investimento, dinheiro dos clientes, 4) Solução: elaborar o produto mínimo viável (MVP) , a viabilidade de seu produto, 5) Canais: Como seu produto chegará até seus clientes, quais os canais de comunicação serão utilizados para essa divulgação, 6) Receitas: Qual será o modelo de receita?, Como serão definidos os valores para o produto/ serviço?, 7) Estrutura de custo: Custos fixos e variáveis do projeto, 8) Métricas – chaves: Principais ações e métricas que darão suporte para geração de receitas e como será feito contato com o usuário/ cliente, 9) Vantagem competitiva: Diferencial de seu protótipo e o que ele irá trazer de inovação. O quadro Lean Canvas permite avaliar os diferenciais competitivos de seu projeto/ protótipo mediante uma análise de mercado buscando analisar sua viabilidade e também seu diferencial em meio a outros tantos buscando se destacar e sobretudo se tornar inovador. Após uma minuciosa investigação acerca do espectro autismo e buscando viabilizar uma solução para as questões e problemas que envolvem o tema, concluímos que o uso da tecnologia pode trazer significativas contribuições, especialmente quando são inúmeras as dificuldades para diagnóstico e tratamento, uma vez que muitas famílias não dispõem de muitos recursos financeiros. Teixeira (2022) aponta um estudo em que crianças e adolescentes com autismo necessitam de intervenções profissionais e a pandemia mostrou o quanto as políticas intersetoriais no Brasil não dialogam para oferecer suporte em situações como essa. Um outro aspecto relevante apontado pela autora é que o Brasil não estava preparado para o teleatendimento o que de certa forma compromete ainda mais o tratamento para pessoas com TEA. O presente projeto para desenvolvimento do protótipo Sunshine, nos permitiu implementar os objetivos que visam melhorias no que tange a qualidade de vida das pessoas com TEA tanto a nível de tratamento quanto ao acesso a informações relevantes que venham lhe auxiliar no dia a dia. Outro ponto importante a ser considerado são as questões usabilidades que podem ser revistas, principalmente em smartphones, o protótipo foi construído para ser responsivo e adaptado a diferentes dispositivos, mas somente utilizando e obtendo diferentes opiniões por meio das quais será possível levantar novos requisitos que serão de fato um diferencial de outras ferramentas de gestão de projetos. Novas tecnologias surgirão e com isso provavelmente será possível implementar novos recursos conforme a necessidade, justamente pelo fato de ser um protótipo, outros colaboradores poderão fazer parte desse projeto. Outros aplicativos poderão integrar com esse protótipo a fim de facilitar a gestão e para obter melhores resultados. Em seguida, apresentamos aqui as interfaces do protótipo do aplicativo Sunshine e suas funcionalidades. A primeira aba do protótipo é a logomarca que tem como símbolo o girassol. Escolhemos o girassol como símbolo para compor a logomarca, porque foi reconhecido internacionalmente como símbolo para identificar pessoas com TEA. Os girassóis são muito utilizados em cordões com a intenção é de que ao identificar uma pessoa com o cordão de Girassol ou de quebra-cabeça, as equipes de atendimento de supermercados, lojas, consultórios, entre outros, priorizem a assistência a esse cliente e seus acompanhantes. Na segunda aba o futuro usuário poderá se cadastrar por meio da criação de um login e uma senha. Dentre essas funcionalidades podemos mencionar: 1) Atividades: nesse link é possível que o usuário acesse diversas atividades pedagógicas para auxiliarem sua rotina escolar diária; 2) Grupos de Responsáveis: Pais e responsáveis de pessoas com TEA podem interagir, conversar, tirar dúvidas; 3) Direitos: Aqui os usuários podem contar com um material relativo a legislação de forma a garantir uma consulta fácil a respeito dos direitos das pessoas com TEA; 4) Psicólogos: Já nesse link, pessoas com TEA podem buscar auxílio de forma rápida e prática com psicólogos que estarão disponíveis 24 horas por dia de forma virtual; 5) Como saber?: Nesse link, o usuário poderá encontrar uma série de orientações para melhor ajudar a identificar e compreender o grau de autismo; 6)Confecção de brinquedos: Ao acessar esse link, o usuário encontrará sugestões para confecção manual de brinquedos e jogos para pessoas com TEA. Na quarta e última aba, apresentamos novos recursos que o aplicativo Sunshine pode oferecer aos usuários:7) Canais: Nesse link os usuários podem ter acesso a diferentes abas para entretenimento, notícias, redes sociais e outros; 8) Faça elogios, reclamações e sugestões: Por meio desse link os usuários podem se manifestar a respeito das funcionalidades do APP e possivelmente sugerir melhorias; 9) Doações: Aqui os usuários e/ou interessados podem fazer doações para contribuir na manutenção do aplicativo Sunshine; 10) Parceiros: Por fim, no último link, os usuários podem conhecer as instituições e/ou profissionais que colaboram para a existência do projeto. V. CONCLUSÕES Após uma minuciosa investigação acerca do espectro autismo e buscando viabilizar uma solução para as questões e problemas que envolvem o tema, concluímos que o uso da tecnologia pode trazer significativas contribuições, especialmente quando são inúmeras as dificuldades para diagnóstico e tratamento, uma vez que muitas famílias não dispõem de muitos recursos financeiros. Teixeira (2022) aponta um estudo em que crianças e adolescentes com autismo necessitam de intervenções profissionais e a pandemia mostrou o quanto as políticas intersetoriais no Brasil não dialogam para oferecer suporte em situações como essa. Um outro aspecto relevante apontado pela autora é que o Brasil não estava preparado para o teleatendimento o que de certa forma compromete ainda mais o tratamento para pessoas com TEA.

COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS INTEGRAL DR THARSIS CAMPOS - GO

R.B.L- Seu robô leitor

Introdução O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no ano de 2015 que 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência - resultado revelado por meio da Pesquisa Nacional da Saúde (PNS, 2013) em parceria com o Ministério da Saúde - onde foram levadas em consideração quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. Dos quatro tipos de deficiência, a que atinge um número mais significativo de brasileiros é a visual chegando a 3,6% da população, ocorrendo de forma mais comum nas pessoas acima de 60 anos. Em seus graus mais intensos, a incapacidade impede 16% dos deficientes visuais a realizar atividades rotineiras como brincar, trabalhar e ir à escola. Com base nesta pesquisa o projeto tem o intuito de ajudar pessoas com deficiência visual, a ter mais acesso a nossa literatura e se sentirem mais incluídos em nossa sociedade. METODOLOGIA O projeto consiste em um robô, cujo seu formato é uma lâmpada (abajur) que possui uma microcâmera em sua lente e junto a uma inteligência tem a capacidade de ler e ditar as palavras que estão à sua frente. Podendo realiza a leitura de livros, revistas ou relacionados, funcionando a pilha e com uma estrutura “fixa”, ou seja, ele fica parado (assim como um abajur em uma mesa), basta posicionar a folhar a ser lida em direção ao robô abajur e ele dita em voz alta a escrita da folha. Conclusão Espera-se com o robô leitor desenvolver maneiras mais acessíveis e confortável de realizar o prazer da leitura, no dia a dia de muitos leitos que apresentam alguma dificuldade nesta atividade. Proporcionando assim o incentivo à leitura.

Ilza Irma Moeller Coppio - SP

Fiber coco- Utensílios de fibra de coco

Introdução O uso do polímero no mundo atual é uma grande tribulação, ao longo dos anos o seu uso foi se tornando cada vez mais utilizado pelos comerciantes para baratear embalagens e meios de produção. O mesmo pode demorar mais de 400 anos para se decompor totalmente, trazendo danos ambientais e o acúmulo de lixo. A fibra de coco é reconhecidamente uma importante matéria-prima utilizada em diversos nichos da indústria, como na produção de colchões, escovas, vassouras, vasos de jardinagem, no automobilismo etc. A ideia é fortalecer e incentivar fábricas de embalagem eco-friendly, isto é, ecológica, sustentável, com características compostáveis, capazes de reduzir o acúmulo de resíduos sólidos causados pelo descarte de embalagens convencionais, para não agredir o ambiente durante sua decomposição. Metodologia Para a fabricação do Fiber coco, foi misturado em um recipiente os seguintes materiais água, polvilho seco e vinagre de álcool. Levamos ao fogo até obter uma consistência de cola. As fibras de coco pode ser extraidas de cocos jogados fora ou compradas em lojas artesanais. Misturando a fibra de coco com a cola, criamos uma massa fácil de moldar a embalagem na forma desejada. Resultados Observou-se que a disponibilidade de matéria-prima para a obtenção da fibra de coco é facilitada por ser classificada tanto como descarte pós-consumo quanto subproduto industrial; diferente de outros materiais celulósicos tal como, a palha de madeira, que é fabricada a partir de árvores como o pinus e, de modo geral, não possui a característica de resíduo. O método de extração desenvolvido foi eficaz para a obtenção de bom percentual de fibra longa. A utilização da fibra do coco verde como material para produção de utensílios como capa de caderno, copos e pratos pode ser analisada através da aplicabilidade. Conclusão Fortalecendo e incentivando as fábricas de embalagem eco-friendly, isto é, ecológica, sustentável, com características compostáveis, será possível reduzir o acúmulo de resíduos sólidos causados pelo descarte de embalagens convencionais, para não agredir o ambiente durante sua decomposição. Além do mais, a embalagem politicamente correta agrega valor à marca e aos seus produtos devido às suas características sustentáveis, cada vez mais exigidas pelo público consumidor.

Ilza Irma Moeller Coppio - SP

MICROALGAS: PRODUTORAS DE OXIGÊNIO E BIOFERTILIZANTE

Introdução: Este artigo destaca o papel crucial das microalgas nos ecossistemas aquáticos e na produção de oxigênio na Terra. Apesar das árvores serem frequentemente consideradas as principais produtoras de oxigênio, evidências científicas revelam que as microalgas desempenham um papel igualmente significativo, devido à sua eficiente fotossíntese e à disponibilidade de nutrientes em ambientes aquáticos. Além disso, o estudo explora o potencial das microalgas como biofertilizantes, destacando seu impacto positivo no cultivo de hortaliças. A partir disso, o objetivo geral do nosso trabalho é esclarecer e reafirmar as microalgas como as grandes produtoras do oxigênio presente na biosfera. Além disso, pretendemos demonstrar que esse grupo possui uma alta potencialidade como biofertilizante e poderá contribuir para melhoria do cultivo da horta escolar. Objetivos Específicos: Temos como objetivos específicos buscar respostas para as seguintes perguntas norteadoras: 1- Quem são os maiores produtores de oxigênio, as grandes árvores ou as microalgas? 2- De que maneira a biotecnologia, a partir das microalgas, podem contribuir para a melhoria das hortaliças cultivadas em ambiente escolar? Métodos A pergunta de número foi respondida a partir de buscas em literatura científica sobre as funções e aplicações ecossistêmicos das microalgas. Para isso, utilizamos a plataforma denominada Google Acadêmico (disponibilizada no seguinte endereço eletrônico: https://scholar.google.com.br). Os artigos utilizados foram encontrados utilizando uma busca geral com a combinação dos termos “Algas”, “Microalgas”, “Funções ecológicas” “Contribuições socioeconômicas e socioambientais”. Fizemos a leitura dos artigos que se demonstraram pertinentes até que a questão fosse esclarecida na forma de discussão teórica. Para respondermos a segunda pergunta, temos conduzido um experimento piloto. Para o cultivo da microalga foi fornecido pelo Laboratório de Biotecnologia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Central Anápolis - Go, uma amostra de cultura de microalga isolada. O cultivo de microalgas ocorrerá em meio aquoso composto por efluente de cama de frango, ou seja, resíduo de avicultura mantidas sob aeração contínua por compressor de aeração, com uma vazão de ar 6L/min, em fotoperíodo de 12 h de luz 12 h de escuro com iluminação artificial, em temperatura ambiente, sendo mantida sob esses parâmetros por 25 dias Resultados: Através de uma pesquisa literária, nota-se que as microalgas têm uma maior taxa de produção de oxigênio comparadas às plantas terrestres. Devido a isso, algumas comparações comprovam essa teoria, visto que o gasto energético das árvores para a busca de nutrientes é maior, fazendo com que tenha uma energia limitada para a fotossíntese. Uma vez que as microalgas estão em ambientes aquáticos, onde os nutrientes estão frequentemente dissolvidos e prontamente disponíveis, aproveitam 100% de sua energia para a fotossíntese. (Falkolski, et al., 2007). Além disso, microalgas em condições ideais, podem se duplicar várias vezes ao dia. Esta rápida taxa de crescimento significa que estão produzindo oxigênio em um ritmo acelerado. Nesse sentido, a partir da nosso estudo piloto, verificamos que a fertilização realizada com o cultivo de microalga melhorou o rendimento do feijoeiro quando comparado com o grupo controle,. Conclusões: As microalgas apresentam capacidade de converter e disponibilizar oxigênio em maior quantidade que as grandes árvores terrestres, sendo, portanto, um dos principais produtores de oxigênio. A biofertilização com microalga apresentou resultados promissores para a melhoria do rendimento de vegetais, sendo necessário um estudo mais aprofundado e por um maior tempo para obtenção de efeitos conclusivos.

Centro de Ensino em Período Integral Dr. Mauá Cavalcante Sávio - GO

O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS

Partindo do pressuposto de que o desenho está cada vez mais presente e faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano, e que não é somente na sua vida acadêmica, mas como em todos os momentos de nossa vida. O assunto que abordamos despertou o nosso interesse pelo fato de que percebemos que as crianças ao desenhar eles transmitem por meio de suas faces algum tipo de expressão ou sentimentos, que nos levaram a realizar um estudo de caso para verificar se realmente quando as crianças estão desenhando, eles expressam algum tipo de sentimento e se isso apoiaria na melhora da comunicação principalmente entre os estudantes mais tímidos.. O pensamento é atravessado pela emoção. Pensamento não acontece num setor da nossa cabeça. Por isso, quando a criança está escrevendo, assim como quando a criança está fazendo cálculos de matemática, ela é atravessada por emoções. Dê papel, canetas e lápis a uma criança e ela provavelmente ficará absorvida no ato de desenhar. Somente o ato de desenhar sentimentos ou cenários fictícios ajudam as crianças a dar sentido ao seu mundo.” (AUGUSTO, apud PENINE) Acreditando nestas ideias que desenvolvemos este projeto que busca colaborar com a melhora na comunicação dos estudantes da E.E. Afonso Cáfaro. O projeto está sendo desenvolvido em 3 etapas. 1.ª Etapa - pesquisa bibliográfica buscando compreender: Como o desenho contribui para o desenvolvimento cognitivo de crianças. O que diz a psicologia sobre a utilização de desenhos no atendimento à crianças Como o desenho colabora para o desenvolvimento criativo e emocional das crianças 2.º etapa – está em andamento, será uma entrevista com psicólogas que atendem criança com o objetivo de saber sobre a utilização do desenho no tratamento de crianças atendidas por elas e se o desenho poderia colaborar para melhorar a comunicação e a autoestima dos estudantes dos 6.ºs anos de nossa. 3.ª etapa - uma ação interventiva com a aplicação de uma oficina com os estudantes dos 6.ºs anos da E.E Afonso Cáfaro com a utilização de desenhos orientados para a expressão de sentimentos para melhorar a comunicação destes estudantes, etapa planejada para acontecer em Setembro/2023. O que estudamos até o momento permite que tenhamos a expectativa de confirmar a nossa hipótese de que as crianças podem expressar suas emoções e sentimentos na realização de seus desenhos e que a ação interventiva irá apoiar o desenvolvimento na comunicação dos estudantes dos 6.ºs anos, especialmente, entre os alunos mais tímidos e com dificuldades de expressarem suas dúvidas durante as aulas. Nossa expectativa é que a ação interventiva seja positiva na melhora da comunicação dos estudantes, assim pretendemos divulgar os resultados da nossa pesquisa junto à comunidade escolar para que outras turmas possam também utilizar o desenho como forma de expressão de sentimentos não somente para melhorar a comunicação como também a autoestima, ou seja, nas competências curriculares e também as socioemocionais.

Afonso Cafaro - SP

Construção e Lançamento de Foguetes de Garrafa PET com Água e Pressão de Ar

Nosso projeto , intitulado "Construção e Lançamento de Foguetes de Garrafa PET com Água e Pressão de Ar," mergulhou nas maravilhas da exploração espacial de maneira prática e educativa. O objetivo principal do projeto foi compreender os princípios científicos por trás dos foguetes e proporcionar uma experiência emocionante de aprendizado. Utilizamos garrafas PET leves e resistentes como estruturas para nossos foguetes. A propulsão era gerada através da combinação de água e pressão de ar, o que impulsionava os foguetes no lançamento. Os resultados foram impressionantes, com nossos foguetes atingindo alturas notáveis.Este projeto não apenas inspirou uma paixão pela exploração espacial, mas também demonstrou a aplicação prática de conceitos científicos complexos, incluindo aerodinâmica, Terceira Lei de Newton e o princípio da ação e reação. Além disso, enfatizou a importância do trabalho em equipe e da criatividade na resolução de desafios científicos.Em última análise, nosso projeto ilustrou como a ciência pode ser emocionante e acessível, mesmo com recursos simples. Esperamos que nossa apresentação tenha inspirado todos a explorar o universo da ciência e tecnologia, e a compreender que o aprendizado prático e divertido é uma ferramenta valiosa para a educação. Obrigado por compartilhar nossa paixão pela exploração espacial e pelo conhecimento científico.

CEPI Dr. Mauá Cavalcante Sávio - GO

Horta Orgânica Escolar para Complementar Refeições na Escola de Tempo Integral

Nosso projeto "Horta Orgânica Escolar" apresentado é um exemplo inspirador de como a sustentabilidade, a alimentação saudável e o aprendizado prático podem se unir para enriquecer a educação e o bem-estar dos alunos. O objetivo deste projeto foi criar uma horta orgânica na escola, fornecendo alimentos frescos e nutritivos que complementam as refeições da escola de tempo integral. Através de uma cuidadosa escolha de culturas, preparação do solo e manutenção sustentável, nossa horta floresceu e tornou-se uma fonte valiosa de alimentos. Além de promover a nutrição, nosso projeto destacou a importância da conscientização ambiental, do trabalho em equipe e do aprendizado prático. Ele demonstrou que a educação vai além das salas de aula e pode ser impulsionada pela experiência direta.Essa horta não é apenas uma fonte de alimentos saudáveis; também é uma ferramenta educacional que promove a sustentabilidade e a conscientização ambiental. Ela exemplifica como as escolas podem desempenhar um papel crucial na promoção da produção de alimentos locais e na redução da pegada de carbono.Em resumo, nosso projeto de horta orgânica escolar representa um passo em direção à educação prática e sustentável. Esperamos que nossa apresentação inspire outros a explorar práticas semelhantes em suas escolas e comunidades, mostrando que a educação sustentável está ao alcance de todos. Obrigado por nos apoiar e compartilhar nossa paixão pela educação e pela sustentabilidade.

CEPI Dr. Mauá Cavalcante Sávio - GO

SustentAr: Reutilizando a Água dos Ares-Condicionados para uma Horta Sustentável

Introdução: O Projeto SustentAR propõe reutilizar a água condensada dos ares-condicionados escolares através de um sistema Arduino, direcionando-a para irrigar a horta local. Esta iniciativa busca combinar práticas sustentáveis com aplicação do conhecimento científico e robótica. Métodos: Utilizamos um Arduino, relé e protoboard para automação e monitorização. Um sensor ultrassônico mede o nível de água em um reservatório de vidro, enquanto um display exibe informações do sistema. Uma bomba d’água, alimentada por bateria de 9V, distribui a água para a vegetação. Jumpers asseguram a conexão dos componentes. Para fundamentação, recorremos a revisões bibliográficas, vídeos e pesquisas com auxílio de Inteligência Artificial. Resultados: O protótipo combina tecnologias avançadas visando o reuso da água condensada. A pesquisa identificou o volume de desperdício e possibilitou a criação de um modelo 3D para otimizações. A implementação promove conscientização ambiental e habilidades tecnológicas, estando prevista para breve em escala escolar. Conclusão: Além de promover a reutilização da água, o projeto destaca a importância da conservação ambiental. Ele representa uma abordagem inovadora frente aos desafios da sustentabilidade. A junção de disciplinas com tecnologia aponta para futuras inovações na agricultura. Contudo, certos aspectos não foram concretizados devido a limitações de recursos.

Centro de Excelência Governador Lourival Baptista - SE

Vigilância Futurista: Implementação de um Sistema de Identificação Biométrica na Escola

Introdução: O projeto Vigilância Futurista tem como objetivo desenvolver um mecanismo autônomo para reforçar a segurança nas escolas. Utilizando a tecnologia Arduino, busca monitorar o acesso à instituição, automatizando o processo de identificação. Paralelamente, promove o crescimento dos alunos nas áreas de robótica e programação. Métodos: A metodologia do Vigilância Futurista foca na aplicação tecnológica para melhorar a segurança escolar. O sistema proposto utiliza identificação biométrica e módulos RFID, integrados ao Arduino, para identificar e liberar apenas indivíduos autorizados, assegurando um ambiente controlado. Resultados: O sistema implementado obteve êxito ao introduzir identificação biométrica no contexto escolar. A combinação de Arduino com RFID provou ser eficiente no controle de acesso, garantindo a segurança de todos na instituição. Em fase de teste, o projeto reforçou a relevância da tecnologia na segurança educacional, proporcionando aos alunos uma experiência prática. Mesmo diante de desafios, como restrições de recursos e falhas ocasionais, serviu como plataforma de aprendizado e desenvolvimento técnico, ressaltando a importância da segurança. Conclusão: A instalação de um sistema automatizado de monitoramento em escolas é tanto viável quanto essencial. Além de ampliar a segurança, este projeto fomenta habilidades em robótica e programação, incentivando uma abordagem colaborativa no aprendizado.

Centro de Excelência Governador Lourival Baptista - SE