Resumo
Introdução:
Este artigo destaca o papel crucial das microalgas nos ecossistemas aquáticos e na produção de oxigênio na Terra. Apesar das árvores serem frequentemente consideradas as principais produtoras de oxigênio, evidências científicas revelam que as microalgas desempenham um papel igualmente significativo, devido à sua eficiente fotossíntese e à disponibilidade de nutrientes em ambientes aquáticos. Além disso, o estudo explora o potencial das microalgas como biofertilizantes, destacando seu impacto positivo no cultivo de hortaliças. A partir disso, o objetivo geral do nosso trabalho é esclarecer e reafirmar as microalgas como as grandes produtoras do oxigênio presente na biosfera. Além disso, pretendemos demonstrar que esse grupo possui uma alta potencialidade como biofertilizante e poderá contribuir para melhoria do cultivo da horta escolar. Objetivos Específicos: Temos como objetivos específicos buscar respostas para as seguintes perguntas norteadoras: 1- Quem são os maiores produtores de oxigênio, as grandes árvores ou as microalgas? 2- De que maneira a biotecnologia, a partir das microalgas, podem contribuir para a melhoria das hortaliças cultivadas em ambiente escolar?
Métodos
A pergunta de número foi respondida a partir de buscas em literatura científica sobre as funções e aplicações ecossistêmicos das microalgas. Para isso, utilizamos a plataforma denominada Google Acadêmico (disponibilizada no seguinte endereço eletrônico: https://scholar.google.com.br). Os artigos utilizados foram encontrados utilizando uma busca geral com a combinação dos termos “Algas”, “Microalgas”, “Funções ecológicas” “Contribuições socioeconômicas e socioambientais”. Fizemos a leitura dos artigos que se demonstraram pertinentes até que a questão fosse esclarecida na forma de discussão teórica. Para respondermos a segunda pergunta, temos conduzido um experimento piloto. Para o cultivo da microalga foi fornecido pelo Laboratório de Biotecnologia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Central Anápolis - Go, uma amostra de cultura de microalga isolada. O cultivo de microalgas ocorrerá em meio aquoso composto por efluente de cama de frango, ou seja, resíduo de avicultura mantidas sob aeração contínua por compressor de aeração, com uma vazão de ar 6L/min, em fotoperíodo de 12 h de luz 12 h de escuro com iluminação artificial, em temperatura ambiente, sendo mantida sob esses parâmetros por 25 dias
Resultados:
Através de uma pesquisa literária, nota-se que as microalgas têm uma maior taxa de produção de oxigênio comparadas às plantas terrestres. Devido a isso, algumas comparações comprovam essa teoria, visto que o gasto energético das árvores para a busca de nutrientes é maior, fazendo com que tenha uma energia limitada para a fotossíntese. Uma vez que as microalgas estão em ambientes aquáticos, onde os nutrientes estão frequentemente dissolvidos e prontamente disponíveis, aproveitam 100% de sua energia para a fotossíntese. (Falkolski, et al., 2007). Além disso, microalgas em condições ideais, podem se duplicar várias vezes ao dia. Esta rápida taxa de crescimento significa que estão produzindo oxigênio em um ritmo acelerado. Nesse sentido, a partir da nosso estudo piloto, verificamos que a fertilização realizada com o cultivo de microalga melhorou o rendimento do feijoeiro quando comparado com o grupo controle,.
Conclusões:
As microalgas apresentam capacidade de converter e disponibilizar oxigênio em maior quantidade que as grandes árvores terrestres, sendo, portanto, um dos principais produtores de oxigênio. A biofertilização com microalga apresentou resultados promissores para a melhoria do rendimento de vegetais, sendo necessário um estudo mais aprofundado e por um maior tempo para obtenção de efeitos conclusivos.